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Santander libera R$ 1,5 bi em microcrédito em 10 anos

Os pequenos empreendedores podem financiar entre R$ 500 e R$ 15 mil no Santander

Setores que mais demandam microcrédito são confecção, comércio de roupas e cosméticos (Getty Images/Arquivo Editora Abril)
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Da Redação

Publicado em 6 de novembro de 2012 às 13h09.

São Paulo - A carteira ativa de microcrédito do Santander somou R$ 216,8 milhões de janeiro a setembro deste ano, crescimento de 38% sobre o mesmo período de 2011.

Ao final do terceiro trimestre, o banco somava R$ 309 milhões em desembolsos no ano, alta de 17% sobre o mesmo intervalo de 2011. Desde 2002, as operações de microcrédito totalizam desembolsos de R$ 1,5 bilhão e mais de 250 mil empreendedores atendidos.

De acordo com o diretor da Santander Microcrédito, Jerônimo Ramos, o segmento representa cerca de 2% da carteira total de ativos do banco, mas tem grande potencial de crescimento. "As taxas de crescimento indicam que temos capacidade de ampliar nossa participação. A Região Nordeste, em especial, concentra a maior fatia de liberações e maior potencial de expansão do microcrédito", disse.

Ramos contou que o segmento chegou ao Nordeste apenas cinco anos depois da sua implementação da operação de microcrédito no Brasil, em 2002; no entanto, a região responde por 80% dos desembolsos. "O curioso é que 70% das linhas de crédito no Nordeste estão no nome de mulheres", destacou.

Os pequenos empreendedores podem financiar entre R$ 500 e R$ 15 mil no Santander, sendo que os setores que mais demandam linhas de microcrédito são confecção (21%), comércio de roupas (15%) e cosméticos (8%).


"Um levantamento da FGV (Fundação Getulio Vargas) mostra que 80% da renda gerada em uma comunidade é gasta na própria comunidade", destacou o executivo, sobre o capacidade do microcrédito que aquecer a economia de pequenas localidades.

Ramos disse que a operação registra 96,6% dos contratos pagos em dia e renovação de 73% dos empréstimos. Segundo ele, a inadimplência é pequena no segmento, em função do aval de pessoas que formam grupos de indicação. "Em 2010 tivemos a menor taxa de inadimplência", lembrou.

O modelo da Santander Microcrédito é baseado no grupo solidário. Um agente de crédito visita os clientes atuais e potenciais em seus locais de atuação, entende do negócio e verifica qual é a melhor oferta.

Após a verificação, é formado um grupo de crédito, em que cada participante toma seu empréstimo e auxilia o outro para que as parcelas sejam pagas em dia e não prejudique todo o grupo. "Atualmente, 64% do crédito concedido pela operação é em capital de giro para investimentos no negócio", afirmou o executivo.

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São Paulo - A carteira ativa de microcrédito do Santander somou R$ 216,8 milhões de janeiro a setembro deste ano, crescimento de 38% sobre o mesmo período de 2011.

Ao final do terceiro trimestre, o banco somava R$ 309 milhões em desembolsos no ano, alta de 17% sobre o mesmo intervalo de 2011. Desde 2002, as operações de microcrédito totalizam desembolsos de R$ 1,5 bilhão e mais de 250 mil empreendedores atendidos.

De acordo com o diretor da Santander Microcrédito, Jerônimo Ramos, o segmento representa cerca de 2% da carteira total de ativos do banco, mas tem grande potencial de crescimento. "As taxas de crescimento indicam que temos capacidade de ampliar nossa participação. A Região Nordeste, em especial, concentra a maior fatia de liberações e maior potencial de expansão do microcrédito", disse.

Ramos contou que o segmento chegou ao Nordeste apenas cinco anos depois da sua implementação da operação de microcrédito no Brasil, em 2002; no entanto, a região responde por 80% dos desembolsos. "O curioso é que 70% das linhas de crédito no Nordeste estão no nome de mulheres", destacou.

Os pequenos empreendedores podem financiar entre R$ 500 e R$ 15 mil no Santander, sendo que os setores que mais demandam linhas de microcrédito são confecção (21%), comércio de roupas (15%) e cosméticos (8%).


"Um levantamento da FGV (Fundação Getulio Vargas) mostra que 80% da renda gerada em uma comunidade é gasta na própria comunidade", destacou o executivo, sobre o capacidade do microcrédito que aquecer a economia de pequenas localidades.

Ramos disse que a operação registra 96,6% dos contratos pagos em dia e renovação de 73% dos empréstimos. Segundo ele, a inadimplência é pequena no segmento, em função do aval de pessoas que formam grupos de indicação. "Em 2010 tivemos a menor taxa de inadimplência", lembrou.

O modelo da Santander Microcrédito é baseado no grupo solidário. Um agente de crédito visita os clientes atuais e potenciais em seus locais de atuação, entende do negócio e verifica qual é a melhor oferta.

Após a verificação, é formado um grupo de crédito, em que cada participante toma seu empréstimo e auxilia o outro para que as parcelas sejam pagas em dia e não prejudique todo o grupo. "Atualmente, 64% do crédito concedido pela operação é em capital de giro para investimentos no negócio", afirmou o executivo.

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