A Jin Jin, rede de franquias de restaurantes, está reformulando seu modelo de negócios. Hoje, a rede, que fatura anualmente 27 milhões de reais e cresceu 25% no ano passado, vende comida chinesa a quilo. A partir de agora, a empresa vai adotar os pedidos por cardápio e a preparação dos pratos na frente dos clientes, como o Spoleto, de comida italiana. A culinária também será ampliada - não será apenas chinesa, mas asiática em geral. "Com essas mudanças, o preço médio das refeições vai subir cerca de 20%", diz Jae ho Lee, sócio da rede.

O primeiro restaurante nesses moldes será inaugurado em junho, no shopping Villa-Lobos, em São Paulo e pertencerá à própria rede. Algumas das novas lojas já seguirão o novo formato. As franquias anteriores deverão ser adaptadas aos poucos, segundo o planejamento dos próprios franqueados.

Lee espera alguns ganhos com a reformulação do modelo. Sua expectativa advém das economias que a mudança deve acarretar. "Num restaurante a quilo, joga-se muita coisa fora, o que, naturalmente, aumenta o custo", diz. "Com o novo modelo, os gastos com treinamento caem, porque o cardápio é um pouco mais enxuto. Conseqüentemente, a rentabilidade dos franqueados deve aumentar", diz. Lee acredita que o modelo antigo foi indispensável para a expansão. "No começo, ainda não havia demanda para esse novo perfil de empresa".