Quanto custa demitir um funcionário?
Custos para enxugar o quadro diante de uma crise financeira podem quebrar empresa
Da Redação
Publicado em 8 de junho de 2011 às 11h53.
Como calcular os gastos para demitir um funcionário?
Respondido porMárcio Iavelberg, especialista em finanças
São Paulo - Os encargos sobre a folha de pagamento no Brasil são muito elevados, o que fica mais claro na hora de demitir algum funcionário.
Além, claro, de ter que pagá-lo pelos dias trabalhados no mês, caso a empresa esteja demitindo o funcionário, terá que optar entre pagar mais um mês de salário caso queira mantê-lo na folha ou pagará um mês a mais pelo aviso prévio indenizado, mesmo não tendo mais o colaborador presente. Até aqui já são cerca de dois salários.
Além disso, a empresa que demite seu funcionário, sem justa causa, precisa pagar 40% de multa sobre o FGTS – Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - de tudo que foi depositado para ele por todo o tempo que trabalhou na empresa. Isso significa que, quanto mais tempo ficou empregado, maior será essa multa.
Ainda terá que arcar com o décimo terceiro salário e férias proporcionais.
Esse valor de demissão pode custar para empresa, em alguns casos, até um ano de salário. Imaginem àquelas empresas que precisam tomar a decisão de enxugar seu quadro de funcionários porque vivem uma crise financeira? Se ficarem com os funcionários quebram, se demitirem, quebram ou deixam para pagar na justiça, muitos anos depois.
Vale ressaltar que é válido a empresa formalizar essa demissão e homologar junto ao sindicato competente, quando necessário. Mesmo pagando tudo certinho, as empresas não estão livres de receber processos trabalhistas de seus ex-funcionários, exigindo mais algum acerto no futuro.
Márcio Iavelberg é sócio da Blue Numbers Consultoria Empresarial, especializada em PMEs. É administrador, com MBA em Finanças e especialização em Direito Tributário.Envie suas dúvidas sobre finanças paraexamecanalpme@abril.com.br.
Como calcular os gastos para demitir um funcionário?
Respondido porMárcio Iavelberg, especialista em finanças
São Paulo - Os encargos sobre a folha de pagamento no Brasil são muito elevados, o que fica mais claro na hora de demitir algum funcionário.
Além, claro, de ter que pagá-lo pelos dias trabalhados no mês, caso a empresa esteja demitindo o funcionário, terá que optar entre pagar mais um mês de salário caso queira mantê-lo na folha ou pagará um mês a mais pelo aviso prévio indenizado, mesmo não tendo mais o colaborador presente. Até aqui já são cerca de dois salários.
Além disso, a empresa que demite seu funcionário, sem justa causa, precisa pagar 40% de multa sobre o FGTS – Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - de tudo que foi depositado para ele por todo o tempo que trabalhou na empresa. Isso significa que, quanto mais tempo ficou empregado, maior será essa multa.
Ainda terá que arcar com o décimo terceiro salário e férias proporcionais.
Esse valor de demissão pode custar para empresa, em alguns casos, até um ano de salário. Imaginem àquelas empresas que precisam tomar a decisão de enxugar seu quadro de funcionários porque vivem uma crise financeira? Se ficarem com os funcionários quebram, se demitirem, quebram ou deixam para pagar na justiça, muitos anos depois.
Vale ressaltar que é válido a empresa formalizar essa demissão e homologar junto ao sindicato competente, quando necessário. Mesmo pagando tudo certinho, as empresas não estão livres de receber processos trabalhistas de seus ex-funcionários, exigindo mais algum acerto no futuro.