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Por que toda empresa deve inovar pelo bem da economia

Especialista afirma que uma pequena empresa bem sucedida em sua inovação começa a impactar seu entorno econômico de imediato

Homem olha diferentes tipos de lâmpadas (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de maio de 2015 às 11h12.

Por que toda empresa deve inovar pelo bem da economia
Respondido por Ricardo Fasti, especialista em inovação

Por que toda empresa deve inovar pelo bem da economia? Esta é uma pergunta intrigante, pois nenhum empreendedor inicia sua atividade pensando no bem da economia, seja porque não é uma questão candente no momento em que o foco é fazer com que a empresa se firme, além do que esta é uma questão macroeconômica na esfera de políticas públicas.

Mas uma empresa que inova cria impactos na economia? A resposta é sim, pois gera mais emprego, consumo, arrecadação de impostos e taxas, lucro, investimento e, assim, o ciclo se retroalimenta e expande. Ou seja, uma empresa bem sucedida em sua inovação começa a impactar seu entorno econômico de imediato e, na medida em que se expande, pode se tornar um agente expressivo na arena econômica.

O Facebook, por exemplo, começou em um dormitório universitário e hoje emprega milhares de pessoas, impacta a economia mundial pelas mudanças comportamentais que promove e pelo valor de mercado que possui. Certamente o Mark Zuckerberg não iniciou o Facebook pensando no bem da economia. Ele estava, como a maior parte dos empreendedores, focado em inventar um negócio lucrativo: beneficiar a economia não foi o indutor primordial da criação dessa empresa.

Lembremos que inovação é um direcionador da dinâmica competitiva e, portanto, motor do sistema econômico. Decorre que se várias empresas em um mesmo setor inovam, mesmo que em momentos distintos, serão gerados benefícios econômicos associados à redução de custo, aumento de margem, de vendas, fidelização de consumidores, emprego e por aí segue. O mesmo raciocínio se aplica se a inovação ocorre ao longo de cadeias de valor.

O governo, por meio do FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos) e de agências estaduais de fomento a pesquisa, possui mecanismos de incentivo à inovação para o pequeno e médio empresário. Como inovação é pauta de políticas públicas, esses mecanismos de financiamento funcionam como indução para setores, ou seja, para que o maior número possível de empresas qualificáveis aos programas inove. A economia então se beneficia.

Individualmente, o empresário não está preocupado em inovar para o bem da economia em sua totalidade, mas, assumindo que a dinâmica competitiva estimule as empresas a inovarem, em conjunto haverá progresso técnico e econômico com benefícios para o sistema de forma geral.

Enfim, inovar impacta positivamente a economia. Um empreendedor isoladamente não coloca a economia em sua agenda, mas a lógica competitiva promove um ganho coletivo para a economia. Então, inove, para que seu negócio cresça e a economia agradecerá.

Ricardo Fasti é Diretor de Desenvolvimento de Negócios da BSP - Business School São Paulo.

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Por que toda empresa deve inovar pelo bem da economia
Respondido por Ricardo Fasti, especialista em inovação

Por que toda empresa deve inovar pelo bem da economia? Esta é uma pergunta intrigante, pois nenhum empreendedor inicia sua atividade pensando no bem da economia, seja porque não é uma questão candente no momento em que o foco é fazer com que a empresa se firme, além do que esta é uma questão macroeconômica na esfera de políticas públicas.

Mas uma empresa que inova cria impactos na economia? A resposta é sim, pois gera mais emprego, consumo, arrecadação de impostos e taxas, lucro, investimento e, assim, o ciclo se retroalimenta e expande. Ou seja, uma empresa bem sucedida em sua inovação começa a impactar seu entorno econômico de imediato e, na medida em que se expande, pode se tornar um agente expressivo na arena econômica.

O Facebook, por exemplo, começou em um dormitório universitário e hoje emprega milhares de pessoas, impacta a economia mundial pelas mudanças comportamentais que promove e pelo valor de mercado que possui. Certamente o Mark Zuckerberg não iniciou o Facebook pensando no bem da economia. Ele estava, como a maior parte dos empreendedores, focado em inventar um negócio lucrativo: beneficiar a economia não foi o indutor primordial da criação dessa empresa.

Lembremos que inovação é um direcionador da dinâmica competitiva e, portanto, motor do sistema econômico. Decorre que se várias empresas em um mesmo setor inovam, mesmo que em momentos distintos, serão gerados benefícios econômicos associados à redução de custo, aumento de margem, de vendas, fidelização de consumidores, emprego e por aí segue. O mesmo raciocínio se aplica se a inovação ocorre ao longo de cadeias de valor.

O governo, por meio do FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos) e de agências estaduais de fomento a pesquisa, possui mecanismos de incentivo à inovação para o pequeno e médio empresário. Como inovação é pauta de políticas públicas, esses mecanismos de financiamento funcionam como indução para setores, ou seja, para que o maior número possível de empresas qualificáveis aos programas inove. A economia então se beneficia.

Individualmente, o empresário não está preocupado em inovar para o bem da economia em sua totalidade, mas, assumindo que a dinâmica competitiva estimule as empresas a inovarem, em conjunto haverá progresso técnico e econômico com benefícios para o sistema de forma geral.

Enfim, inovar impacta positivamente a economia. Um empreendedor isoladamente não coloca a economia em sua agenda, mas a lógica competitiva promove um ganho coletivo para a economia. Então, inove, para que seu negócio cresça e a economia agradecerá.

Ricardo Fasti é Diretor de Desenvolvimento de Negócios da BSP - Business School São Paulo.

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