PMEs tomam mais crédito em 2012
Mais otimistas, empresários solicitam volume de empréstimos 9,7% maior que em dezembro
Da Redação
Publicado em 16 de fevereiro de 2012 às 09h02.
Brasília - A demanda das micro e pequenas empresas (MPE) por crédito cresceu 9,7% no mês de janeiro em relação a dezembro do ano passado. A alta se deu após quatro meses consecutivos de declínio, o que mostra retomada do interesse em aumentar estoques, comprar insumos e investir. O aumento foi maior que a média das empresas em geral, que ficou em 9,1%. Em relação a janeiro de 2011, o volume tomado pelas MPE elevou-se em 3,3%, de acordo com o Indicador Serasa Experian da Demanda das Empresas por Crédito, divulgado nesta quarta-feira (15).
“As micro e pequenas empresas precisam ter um tratamento diferenciado que leve em conta as suas especificidades por parte das instituições financeiras. Com isso terão mais facilidade de acesso ao crédito, seja para investimento ou capital de giro”, diz o diretor-técnico do Sebrae, Carlos Alberto dos Santos. Para ele, se prevalecerem condições adequadas de acesso a financiamento, certamente a demanda por crédito será maior, pois há muitas oportunidades no país, com geração de emprego e renda no âmbito dos pequenos negócios, e as perspectivas também são promissoras pra o segmento.
A busca por crédito no mercado mostra preparo para retomar o crescimento, na opinião do economista Luiz Rabi, gerente de Indicadores de Mercado da Serasa Experian. No ano passado, as empresas reduziram a demanda pelo serviço. Em todo o ano de 2011, o volume de crédito para as MPE cresceu apenas 2,4% em relação a 2010, quando o indicador havia registrado alta de 8,5%.
As reduções sistemáticas das taxas de juros e a melhoria gradativa do cenário externo contribuem para reforçar a tendência de recuperação da demanda por crédito empresarial. “O aumento em janeiro sinaliza que as empresas estão mais otimistas em 2012 e se reprogramando para um nível de atividade maior. Esse crédito é basicamente para a compra de insumos e capital de giro”, afirma Rabi.
Segmento empresarial
Considerando todos os portes de empreendimentos, o aumento em relação a janeiro de 2011 foi maior no setor de serviços. A demanda desse setor por crédito ficou 6,7% superior à do mesmo mês do ano passado. A indústria tomou volume 4,6% maior e o comércio elevou em 0,9% sua necessidade de financiamento, no mesmo período comparativo.
O Indicador Serasa Experian da Demanda das Empresas por Crédito é construído a partir de uma amostra que engloba 1,2 milhão de pessoas jurídicas. A Serasa Experian é uma empresa de serviços de informações para apoio na tomada de decisões.
Brasília - A demanda das micro e pequenas empresas (MPE) por crédito cresceu 9,7% no mês de janeiro em relação a dezembro do ano passado. A alta se deu após quatro meses consecutivos de declínio, o que mostra retomada do interesse em aumentar estoques, comprar insumos e investir. O aumento foi maior que a média das empresas em geral, que ficou em 9,1%. Em relação a janeiro de 2011, o volume tomado pelas MPE elevou-se em 3,3%, de acordo com o Indicador Serasa Experian da Demanda das Empresas por Crédito, divulgado nesta quarta-feira (15).
“As micro e pequenas empresas precisam ter um tratamento diferenciado que leve em conta as suas especificidades por parte das instituições financeiras. Com isso terão mais facilidade de acesso ao crédito, seja para investimento ou capital de giro”, diz o diretor-técnico do Sebrae, Carlos Alberto dos Santos. Para ele, se prevalecerem condições adequadas de acesso a financiamento, certamente a demanda por crédito será maior, pois há muitas oportunidades no país, com geração de emprego e renda no âmbito dos pequenos negócios, e as perspectivas também são promissoras pra o segmento.
A busca por crédito no mercado mostra preparo para retomar o crescimento, na opinião do economista Luiz Rabi, gerente de Indicadores de Mercado da Serasa Experian. No ano passado, as empresas reduziram a demanda pelo serviço. Em todo o ano de 2011, o volume de crédito para as MPE cresceu apenas 2,4% em relação a 2010, quando o indicador havia registrado alta de 8,5%.
As reduções sistemáticas das taxas de juros e a melhoria gradativa do cenário externo contribuem para reforçar a tendência de recuperação da demanda por crédito empresarial. “O aumento em janeiro sinaliza que as empresas estão mais otimistas em 2012 e se reprogramando para um nível de atividade maior. Esse crédito é basicamente para a compra de insumos e capital de giro”, afirma Rabi.
Segmento empresarial
Considerando todos os portes de empreendimentos, o aumento em relação a janeiro de 2011 foi maior no setor de serviços. A demanda desse setor por crédito ficou 6,7% superior à do mesmo mês do ano passado. A indústria tomou volume 4,6% maior e o comércio elevou em 0,9% sua necessidade de financiamento, no mesmo período comparativo.
O Indicador Serasa Experian da Demanda das Empresas por Crédito é construído a partir de uma amostra que engloba 1,2 milhão de pessoas jurídicas. A Serasa Experian é uma empresa de serviços de informações para apoio na tomada de decisões.