Para não ser enganado
Conheça alguns dos últimos contos-do-vigário que vêm sendo aplicados em pequenos e médios empresários
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h34.
O conto do empréstimo barato
O empresário lê um anúncio de jornal ou recebe um e-mail oferecendo financiamento a taxas atraentes. Quando entra em contato com o que imagina ser um banco, é informado de que, para obter o empréstimo, precisa fazer um seguro de 2% a 5% do financiamento. Depois que o valor foi pago, o empresário recebe a notícia de que seu crédito não foi aprovado. Quem tenta reaver o dinheiro do seguro recebe como resposta a desculpa de que a corretora não é responsável pela recusa do crédito
Perdas: entre 300 e 3000 reais
A cobrança da associação fantasma
O empreendedor recebe um boleto em benefício de uma associação qualquer. Na conta, há avisos de que será cobrada uma multa após o vencimento - o que faz parecer um pagamento obrigatório. A conduta fica no limite da fraude, pois essas instituições possuem registros legais, mas existem apenas para receber doações. O estratagema é muito aplicado na abertura de uma nova empresa. "É preciso pagar tantas taxas nessa hora que muitos empresários pensam que se trata de mais uma", diz o consultor Lorenzo Parodi, especializado em detectar fraudes em empresas
Perdas: entre 150 e 299 reais
Você ganhou um prêmio importante
O empresário recebe, por e-mail ou telefone, o aviso de que ganhou um prêmio de empreendedorismo, pela contribuição "para o crescimento e desenvolvimento do Brasil", e que aquela é uma "oportunidade única de estar diante da fatia mais influente da mídia nacional". O e-mail seguinte já é um orçamento, com os valores que devem ser pagos para participar da cerimônia. "Nesse caso, não se trata de fraude, porque a empresa até recebe uma espécie de troféu, um certificado ou um selo", diz Parodi. "O problema é que um prêmio como esse não tem valor nenhum."
Perdas: em média, 3000 reais
Fonte: Lorenzo Parodi/ Deall riscos e inteligência