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Para empreender, comece pequeno, mas sonhe grande

Entenda porque é importante começar pequeno, mas sonhar sempre grande na hora de empreender

Peça de um quebra-cabeça (Stock.xchng)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de julho de 2013 às 14h21.

As startups mais admiradas dos dias de hoje – os Facebooks, Googles e LinkedIns do mundo – são empresas globais que começaram em mercados locais. Mark Zuckerberg começou o Facebook em um nível bastante local, testando o conceito original na Universidade de Harvard. Com o tempo, o Facebook cresceu nacionalmente, e depois globalmente. Hoje, a rede social tem mais de 800 milhões de usuários ativos, dos quais mais de 75% vivem fora dos EUA.

Reid Hoffman, fundador e presidente do LinkedIn, falou sobre a importância de “Começar pequeno, mas sonhar grande” no Endeavor Entrepreneur Summit em São Francisco.

“É claro que você pode mirar em um alvo maior, porque você pode acabar com algo menor de qualquer forma. E parte da razão de isso ser uma regra no empreendedorismo é porque se você não começar mirando alto, quase nunca vai conseguir chegar lá. Tem que ser assim: ‘Como posso ter um impacto global?’. Eu acho que todas as empresas de alto impacto devem pensar em escala global por natureza hoje em dia, por causa da forma como o ecossistema do mercado funciona. Aí você pensa ‘OK, como eu posso entrar nesse jogo?’. Um dos maiores desafios é como construir algo muito forte com o foco local e então partir para o jogo global. Por exemplo, nós lançamos o LinkedIn com 13 países na lista, e acho que completamos todos os países em 4 meses, porque para cada pessoa que reclamava que seu país não estava na lista, nós o adicionávamos.”

Uma pesquisa da Endeavor mostra que a maioria dos empreendedores de sucesso começou localmente, mas planejou em escala global.

Entre os melhores empreendedores entrevistados – aqueles cujas empresas cresceram em média 20% ou mais nos últimos três anos – 74% focaram em ter sucesso localmente no começo, para conseguirem aperfeiçoar os aspectos mais fundamentais dos seus modelos de negócios. Mas aspiravam tornar suas empresas globais e desenharam seus negócios de uma forma que fosse possível expandir globalmente no futuro.

Quando a Empreendedora Endeavor colombiana Lilian Simbaqueba fundou a LiSim em 1996, ela sabia que teria de expandir sua empresa além das fronteiras da Colômbia para ter alto impacto.

No começo, a LiSim tinha muitas oportunidades de negócios na Colômbia, então Lilian decidiu focar primeiro em construir um negócio que fosse muito forte no mercado local. Quando a crise financeira atingiu a Colômbia, no entanto, os riscos para o core business da LiSim aumentaram substancialmente. Lilian decidiu que era hora de fazer uma expansão internacional. Um dos clientes da LiSim era um banco no Equador – o que criou um link natural para o novo mercado.

Depois do Equador, a expansão geográfica continuou, na maioria dos casos puxada por clientes e contatos que já existiam. A ACCION International levou a LiSim ao Peru e à Bolívia, e o Banco Mundial a levou para o Egito e África do Sul. Por todo o processo de expansão, Lilian teve de fazer pequenos ajustes no modelo de negócios, mas o modelo original do core business que ela aperfeiçoou na Colômbia permaneceu o mesmo. Hoje, a LiSim opera em 20 países.

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As startups mais admiradas dos dias de hoje – os Facebooks, Googles e LinkedIns do mundo – são empresas globais que começaram em mercados locais. Mark Zuckerberg começou o Facebook em um nível bastante local, testando o conceito original na Universidade de Harvard. Com o tempo, o Facebook cresceu nacionalmente, e depois globalmente. Hoje, a rede social tem mais de 800 milhões de usuários ativos, dos quais mais de 75% vivem fora dos EUA.

Reid Hoffman, fundador e presidente do LinkedIn, falou sobre a importância de “Começar pequeno, mas sonhar grande” no Endeavor Entrepreneur Summit em São Francisco.

“É claro que você pode mirar em um alvo maior, porque você pode acabar com algo menor de qualquer forma. E parte da razão de isso ser uma regra no empreendedorismo é porque se você não começar mirando alto, quase nunca vai conseguir chegar lá. Tem que ser assim: ‘Como posso ter um impacto global?’. Eu acho que todas as empresas de alto impacto devem pensar em escala global por natureza hoje em dia, por causa da forma como o ecossistema do mercado funciona. Aí você pensa ‘OK, como eu posso entrar nesse jogo?’. Um dos maiores desafios é como construir algo muito forte com o foco local e então partir para o jogo global. Por exemplo, nós lançamos o LinkedIn com 13 países na lista, e acho que completamos todos os países em 4 meses, porque para cada pessoa que reclamava que seu país não estava na lista, nós o adicionávamos.”

Uma pesquisa da Endeavor mostra que a maioria dos empreendedores de sucesso começou localmente, mas planejou em escala global.

Entre os melhores empreendedores entrevistados – aqueles cujas empresas cresceram em média 20% ou mais nos últimos três anos – 74% focaram em ter sucesso localmente no começo, para conseguirem aperfeiçoar os aspectos mais fundamentais dos seus modelos de negócios. Mas aspiravam tornar suas empresas globais e desenharam seus negócios de uma forma que fosse possível expandir globalmente no futuro.

Quando a Empreendedora Endeavor colombiana Lilian Simbaqueba fundou a LiSim em 1996, ela sabia que teria de expandir sua empresa além das fronteiras da Colômbia para ter alto impacto.

No começo, a LiSim tinha muitas oportunidades de negócios na Colômbia, então Lilian decidiu focar primeiro em construir um negócio que fosse muito forte no mercado local. Quando a crise financeira atingiu a Colômbia, no entanto, os riscos para o core business da LiSim aumentaram substancialmente. Lilian decidiu que era hora de fazer uma expansão internacional. Um dos clientes da LiSim era um banco no Equador – o que criou um link natural para o novo mercado.

Depois do Equador, a expansão geográfica continuou, na maioria dos casos puxada por clientes e contatos que já existiam. A ACCION International levou a LiSim ao Peru e à Bolívia, e o Banco Mundial a levou para o Egito e África do Sul. Por todo o processo de expansão, Lilian teve de fazer pequenos ajustes no modelo de negócios, mas o modelo original do core business que ela aperfeiçoou na Colômbia permaneceu o mesmo. Hoje, a LiSim opera em 20 países.

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