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Os maiores pecados financeiros dos empreendedores iniciantes

Para o pequeno e novo empreendedor, os erros e os pecados sempre estarão presentes e inesquecíveis.

Erro: um erro de português e a reputação da marca lá embaixo? (foto/Thinkstock)

Mariana Fonseca

Publicado em 23 de dezembro de 2016 às 15h00.

Última atualização em 23 de dezembro de 2016 às 15h00.

Os maiores pecados financeiros de empreendedores de primeira viagem

As primeiras experiências na vida sempre são idealizadas com sonhos positivos, mas a realidade se apresenta de forma diferente e cheia de desarmonia: o ideal se torna real. Assim é a vida de um empreendedor , com seus altos e baixos, principalmente quando se trata do primeiro negócio.

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Para o pequeno e novo empreendedor, os erros e os pecados sempre estarão presentes e inesquecíveis, sendo que por vezes passam como um rolo compressor nos acertos, não os deixando aparentes. Diante de uma primeira crise financeira, vem a pergunta: qual pecado cometi? Onde foi que errei?

Sabemos que a partir de uma concepção religiosa, pecado significa desobediência às leis maiores, ou à vontade das leis divinas. Significa errar, não atingir o alvo, ideal ou padrão. Pode ser menor ou maior.

Ainda pensando nessa concepção, podemos nos reconciliar, pedindo perdão a partir da consciência dos erros e da promessa de nunca mais cometê-los. Essa promessa é a principal virtude para quem, realmente, quer mudar o contexto no qual está vivendo.

Enumeramos aqui alguns dos maiores pecados cometidos por empreendedores de primeira viagem:

1. Gastar mais do que realmente está ganhando: ou seja, as despesas operacionais superam as receitas obtidas (caixa);

2. Não controlar o fluxo de caixa: como consequência, não saber o que realmente está gastando ou ganhando;

3. Fazer investimentos em excesso: sem levar em conta a sua realidade ou exatamente o tamanho do seu negócio e o real faturamento em caixa;

4. Não se disciplinar nas tomadas de decisões: principalmente naquelas que envolvem investimento financeiro;

5. Não poupar: ou não destinar uma quantia do dinheiro do fluxo de caixa para a conta de capital circulante e outra para a reserva de capital;

6. Deixar de pensar sistematicamente: ou seja, focando apenas nas finanças e esquecendo que tudo no mundo dos negócios está relacionado. A gestão financeira está totalmente relacionada às outras ações estratégicas organizacionais;

7. Não negociar com os envolvidos nos processos, diante de um descontrole ou crise financeira (fornecedores em geral).

Por fim, sabemos que comentemos muitos outros pecados. Pontuamos aqui somente 7, considerando-os como capitais. Importante entender que, para remissão desses e de outros e a total conciliação com as “santas divindades” da gestão financeira, temos que nos comprometer a organizar, disciplinar, criar e equilibrar.

Já dizia Paulinho da Viola: “Dinheiro na mão é vendaval / na vida de um sonhador / Dinheiro na mão é solução...”. Portanto, controlar essa solução é a principal remissão de todos os pecados financeiros.

Arnaldo Vhieira é coordenador do Curso de Gestão Financeira do Complexo Educacional FMU.

Envie suas dúvidas sobre marketing digital e redes sociais parapme-exame@abril.com.br.

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