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Obras em Itaquera estimulam pequenas empresas

Comércio e serviços devem ser os segmentos que terão mais benefícios antes e depois do mundial

Mesmo que a construção do estádio já tenha iniciado, “atividades acessórias” - como comércio de alimentos, presentes e serviços - serão cada vez mais importantes (Fernando Pereira/Secom)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de novembro de 2011 às 09h27.

São Paulo - Quem ainda não pensou na Copa do Mundo de 2014 como uma oportunidade para empreender ou expandir seus negócios na zona leste de São Paulo, não deve perder mais tempo, segundo o pesquisador da Fundação Instituto de Pesquisas (FIPE), André Luis Squarize Chagas. A região de Itaquera deverá concentrar nos próximos anos os maiores investimentos tanto do setor público como do privado da cidade.

De acordo com Chagas, mesmo que a construção do estádio já tenha iniciado, “atividades acessórias” - como comércio de alimentos, presentes e serviços - serão cada vez mais importantes. “Há um contingente de trabalhadores na construção do estádio que necessitam de tudo. É um presente para a mulher, para o filho, um aniversário. Depois de trabalhar o dia todo, ele vai buscar produtos em lojas do próprio bairro. É o entregador de material que, no vai e vem, precisa almoçar, tomar um lanche. Serão ótimos clientes”, explica.

Durante a Copa, comércio e serviços deverão ser os mais beneficiados com o fluxo de turistas. Mas, mesmo depois do mundial, o pesquisador afirma que as empresas terão condições de se manter saudáveis. “Se tiver um museu, por exemplo, os negócios no entorno irão se beneficiar dos turistas. Além disso, obras de infraestrutura prometidas pelo governo estadual também deverão atrair mais pessoas”.

Chagas apresentou, nesta segunda-feira (7), estudo da FIPE em parceria com o Sebrae sobre as oportunidades de negócios para empresários em Itaquera e região, durante o Encontro Sebrae de Negócios – Oportunidades para 2014, na Faculdade Santa Marcelina, em Itaquera. Mais de 400 pessoas participaram do evento, primeiro de um ciclo de encontros que a instituição preparou para levar informação aos empreendedores.


Atento às informações do pesquisador, o empresário Marcio Morishige vê a Copa do Mundo de 2014 como uma oportunidade de abrir outro empreendimento. Ele já é proprietário de um comércio de produtos naturais, o Natural Ervas & Cia, localizado no Itaim Paulista, zona leste de São Paulo. A loja é uma das 7.234 localizadas na região de Itaquera.

“Estou aproveitando a ajuda do Sebrae para melhorar meu negócio e desenvolver outra atividade relacionada com a Copa. No começo, era contra a Copa do Mundo no Brasil mas, depois de assistir à palestra do Sebrae, estou com outra visão. Estão acontecendo diversas oportunidades de desenvolvimento da zona leste e não podemos perder”, diz Morishige.

Amadurecimento

Segundo ele, empreender na zona leste é mais fácil do que no centro da cidade. “Eu já tive uma pastelaria, um restaurante por quilo e um estacionamento. A falta de conhecimento e a pouca idade fizeram com que os negócios não fossem para frente”. Mais amadurecido, Morishige procurou uma consultoria do Sebrae para uma avaliação do empreendimento. “Estou indo bem, mas quis ter informações mais técnicas”. Quanto à ideia de um novo negócio para a Copa, o empresário está estudando “algo ligado a brindes ou confecção”.

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São Paulo - Quem ainda não pensou na Copa do Mundo de 2014 como uma oportunidade para empreender ou expandir seus negócios na zona leste de São Paulo, não deve perder mais tempo, segundo o pesquisador da Fundação Instituto de Pesquisas (FIPE), André Luis Squarize Chagas. A região de Itaquera deverá concentrar nos próximos anos os maiores investimentos tanto do setor público como do privado da cidade.

De acordo com Chagas, mesmo que a construção do estádio já tenha iniciado, “atividades acessórias” - como comércio de alimentos, presentes e serviços - serão cada vez mais importantes. “Há um contingente de trabalhadores na construção do estádio que necessitam de tudo. É um presente para a mulher, para o filho, um aniversário. Depois de trabalhar o dia todo, ele vai buscar produtos em lojas do próprio bairro. É o entregador de material que, no vai e vem, precisa almoçar, tomar um lanche. Serão ótimos clientes”, explica.

Durante a Copa, comércio e serviços deverão ser os mais beneficiados com o fluxo de turistas. Mas, mesmo depois do mundial, o pesquisador afirma que as empresas terão condições de se manter saudáveis. “Se tiver um museu, por exemplo, os negócios no entorno irão se beneficiar dos turistas. Além disso, obras de infraestrutura prometidas pelo governo estadual também deverão atrair mais pessoas”.

Chagas apresentou, nesta segunda-feira (7), estudo da FIPE em parceria com o Sebrae sobre as oportunidades de negócios para empresários em Itaquera e região, durante o Encontro Sebrae de Negócios – Oportunidades para 2014, na Faculdade Santa Marcelina, em Itaquera. Mais de 400 pessoas participaram do evento, primeiro de um ciclo de encontros que a instituição preparou para levar informação aos empreendedores.


Atento às informações do pesquisador, o empresário Marcio Morishige vê a Copa do Mundo de 2014 como uma oportunidade de abrir outro empreendimento. Ele já é proprietário de um comércio de produtos naturais, o Natural Ervas & Cia, localizado no Itaim Paulista, zona leste de São Paulo. A loja é uma das 7.234 localizadas na região de Itaquera.

“Estou aproveitando a ajuda do Sebrae para melhorar meu negócio e desenvolver outra atividade relacionada com a Copa. No começo, era contra a Copa do Mundo no Brasil mas, depois de assistir à palestra do Sebrae, estou com outra visão. Estão acontecendo diversas oportunidades de desenvolvimento da zona leste e não podemos perder”, diz Morishige.

Amadurecimento

Segundo ele, empreender na zona leste é mais fácil do que no centro da cidade. “Eu já tive uma pastelaria, um restaurante por quilo e um estacionamento. A falta de conhecimento e a pouca idade fizeram com que os negócios não fossem para frente”. Mais amadurecido, Morishige procurou uma consultoria do Sebrae para uma avaliação do empreendimento. “Estou indo bem, mas quis ter informações mais técnicas”. Quanto à ideia de um novo negócio para a Copa, o empresário está estudando “algo ligado a brindes ou confecção”.

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