São Paulo - A startup de marketing digital Resultados Digitais anunciou sua segunda rodada de investimentos, no valor de 15 milhões de reais. O aporte é das gestoras de capitais Redpoint eventures, DGF Inova e Astella. O acordo foi fechado simultaneamente pelos três investidores na segunda metade de junho, mas o anúncio foi feito apenas nesta quinta-feira (02).
A Resultados Digitais foi fundada em 2011 e é formada por cinco sócios: André Siqueira, Bruno Ghisi, Eric Santos, Guilherme Lopes e Pedro Bachiega. Em 2013, ela recebeu sua primeira rodada de investimentos, com um aporte da DGF, que também participou desta rodada.
A startup trabalha, principalmente, com o desenvolvimento da plataforma RD Station, que reúne diversas ferramentas de marketing digital. Ela também fornece cursos online e parcerias com agências e consultores da área.
Segundo Santos, o aporte será usado, principalmente, para continuar o investimento em melhoria do software da empresa e da estrutura de serviços para o cliente (marketing e vendas).
Além desses dois fatores, a Resultados Digitais irá focar no crescimento em território nacional. "O foco para essa rodada continua sendo o Brasil. Estamos falando em um mercado potencial de 6 milhões de empresas, e ainda tem muito chão para crescer. A gente deve fazer algumas experimentações fora, mas em nível menor".
Para o sócio, a entrada dos três investidores é importante não apenas pela quantia do aporte, mas também pelo valor que eles agregam. "Esses investidores são muito complementares ao que já estamos desenvolvendo. Nós buscamos, principalmente pela Redpoint, uma ponte mais facilitada com experiências de líderes do mercado americano, para que a gente continue tendo essa referência".
A Resultados Digitais atende dois mil clientes e, com o aporte, espera chegar a quatro mil até o final do ano. A empresa pretende também dobrar o número de funcionários nos próximos 12 meses, passando de 170 para 340.
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1. Ideias
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1/9 (Rego Korosi/Creative Commons)
7 áreas que as startups podem explorar em 2015
Respondido por Fernando de la Riva, da Concrete Solution É muito provável que o nosso cenário econômico para 2015 seja de estagflação, ou seja, baixo crescimento, inflação alta e, consequentemente, se o Banco Central continuar perseguindo alguma meta de inflação, juros altos. Temos uma exaustão do modelo de crescimento baseado em crédito e consumo, com aumento do endividamento das famílias e alto preço da energia. Pode parecer uma má notícia a princípio, mas esse contexto forma um mar de oportunidades para os
empreendedores, que devem sempre buscar dores a serem resolvidas, grandes mercados e margem. Com isso, seguem algumas áreas em que considero boas hipóteses para novas startups no Brasil. Navegue nas fotos acima para conferir as oportunidades.
Veja nas fotos as 7 áreas que as startups podem explorar em 2015.
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2. 1. Educação
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2/9 (Gustavo Gargioni/Especial/Fotos Públicas)
Um dos pilares da nossa baixa produtividade, o setor de educação no Brasil é um problema antigo e, talvez, o mais importante. A má qualidade no nível mais básico causa a longo prazo uma grande escassez de desenvolvedores e engenheiros, por exemplo. Neste sentido, startups que considerem formas de aplicar a educação à distância móvel, adaptativa e “gamificada” têm uma dor bastante importante a ser resolvida, um mercado grande e margem. Grandes mercados têm a ver com grandes múltiplos e recorrência. Qualquer modelo de negócios que mire nas milhões de crianças que estão no ensino fundamental, por exemplo, atende estes dois quesitos. Um exemplo de problema que merece ser considerado pelas novas startups nesta área é a dificuldade que pais têm para achar escolas para seus filhos com menos de seis anos. O processo é complicado: os pais têm que visitar escolas, uma a uma, e avaliar diversas características e atividades, além de ter que se preocupar com vagas e processos seletivos. Startups que pensem em soluções para este problema e conectem mais facilmente as escolas aos pais, unificando o processo de inscrição de alunos na primeira escola, por exemplo, também podem ser uma boa aposta.
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3. 2. Saúde
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3/9 (Portra Images)
Outra ineficiência bastante relevante no Brasil, está na saúde. O mercado de planos de saúde, por exemplo, é “super regulado”, com problemas de margem e muitas vezes pautado por relações conflituosas com o cliente. Com o esvaziamento das agências reguladoras, é um ótimo campo para procurar ineficiência. Em setores como o de Telecom, esse problema gerou o conceito de MVNO (Mobile Virtual Network Operator); em serviços financeiros, gerou iniciativas como o BankSimple no exterior e agora o NuBank no Brasil. Uma estrutura leve e barata de bom atendimento pode funcionar bem “por cima” da estrutura de planos de saúde atual. A questão de marcação de consultas, exames e prontuários digitais também é outra área que merece atenção das startups de tecnologia. Iniciativas neste sentido ainda são poucas e pouco exploradas, cabem concorrência e novas ideias. Uma startup que ofereça a ideia de “fast health” ou clínicas particulares de baixo custo em locais de grande fluxo e estruturas de autoatendimento de baixo custo baseadas em web e mobile pode ter mercado.
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4. 3. Mercado imobiliário
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4/9 (Henrique Pinto/Creative Commons/Flickr)
Vivemos um período de aumento da inadimplência, que cresceu 17,2% no último ano, e de endividamento das famílias brasileiras, que chegou a 63,4% no início de 2014 de acordo com a CNC. Segundo uma pesquisa recente, houve aumento de 40% no número de devoluções de imóveis comprados na planta. Neste contexto, pode ocorrer um processo de incapacidade das famílias de pagarem seus contratos de financiamento imobiliário. Alguém que facilite a reestruturação desses contratos e renegociação da dívida ou a revenda desses imóveis talvez esteja no lugar certo e na hora certa.
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5. 4. Mobilidade urbana
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5/9 (Jerome Favre/Bloomberg)
Apesar do nosso recente ciclo de startups de tecnologia ter sido muito calcado em e-commerce, a dor desse tópico é enorme e já existem casos de sucesso de empreendedores no Brasil e fora do país. O Moovit conseguiu aumentar a eficiência dos transportes públicos por meio da sincronização, com o Waze já é possível andar melhor no trânsito de carro, o EasyTaxy ajudou a melhorar o mercado de táxis e o Uber reduziu drasticamente o tempo de cada “chamada”. Todas elas começaram a resolver o problema, mas ainda existe ineficiência a ser combatida e espaço para novas ideias.
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6. 5. Soluções hiperlocais
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6/9 (Getty Images)
Qualquer modelo de negócio baseado em conectar pessoas tem um problema de contexto. O número excessivo de “matchs” no Tinder, por exemplo, pode ser tão ruim quando a falta deles. O processo de matching, puro e simples, baseado em raios de quilômetros, é muito ineficiente. Neste sentido, é possível disruptar esse mercado de seleção, encontros e relacionamentos restringindo nichos e criando redes especiais de pessoas que já estão fisicamente ligadas.
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7. 7. Big data, internet das coisas e impressão 3D
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7/9 (Divulgação)
Existem áreas que já estão avançando em outros países, mas que ninguém ainda assumiu o controle aqui no Brasil. Vale a pena considerar essas novas tecnologias como forma de disruptar mercados e criar novas ideias para empreender. Ineficiências e carência de serviços de qualidade o Brasil tem. Cabe aos novos empreendedores as ideias para mudar esse conceito e evoluir.
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8. Agora, conheça negócios lucrativos
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8/9 (PhotoRack)