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Mais de 70% abrem negócio no varejo com recurso próprio

De acordo com a consulta, 53% dos entrevistados pretendem investir no negócio, como ampliação na loja, compra de equipamentos ou contratação de pessoal

Dinheiro:40% dos donos de negócios já trabalhavam no varejo antes (Dreamstime.com)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2012 às 19h12.

Brasília – Um levantamento apontou que 77% dos empresários de pequeno e médio porte do varejo usaram recursos próprios para abrir o negócio. Do restante, 9% pediram dinheiro emprestado a parentes, 7% recorreram a financiamentos bancários e 7% disseram ter utilizado recursos de terceiros, empréstimos financeiros e outros.

Os dados, divulgados hoje (25), fazem parte da pesquisa inédita Retrato do Empreendedor do Varejo, encomendada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC). O varejo consiste na venda de produtos ou serviços em pequenas quantidades direto ao consumidor.

De acordo com a consulta, 53% dos entrevistados pretendem investir no negócio, como ampliação na loja, compra de equipamentos ou contratação de pessoal. A aplicação de recursos leva em conta que 57% dos empresários descartam aumento da inadimplência no setor.

A pesquisa constatou que 40% dos donos de negócios já trabalhavam no setor do varejo antes. Apenas 34% nunca haviam atuado no ramo e os 26% restantes deram continuidade aos negócios de família.

De acordo com o presidente do Comércio Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), Roque Pellizzaro, o levantamento é para conhecer o perfil do empresário varejista. “Ainda não temos políticas públicas direcionadas para o desenvolvimento do varejo, muito porque não conhecemos esse perfil”, disse.


Segundo o estudo, o perfil do varejista é “homem de 42 anos, com ensino médio, que já trabalhou no varejo, tem faturamento bruto médio de R$ 60 mil por mês, empresa familiar e não usou financiamento bancário na hora de abrir o próprio negócio”.

Os supermercados e alimentícios são os destaques - respondem por 21% do ramo de atividades. Tecidos, vestuários, calçados e armarinhos correspondem a 17% e artigos diversos aparecem com 13%. Os setores de farmacêuticos e veículos correspondem a 11%.

Pelizzaro ressaltou que a política de redução de juros e de acesso ao crédito “ainda não alcançou” o sistema financeiro nacional. “A ideia é mostrar quais as necessidades do varejo, para que o banco customize linhas de créditos específicas e diferenciais. O varejo precisa de linha de crédito diferenciada durante o ano, porque eles trabalham com segmentos e datas específicas”, explicou.

Entre os receios dos varejistas, está a carga tributária que preocupa 47% dos empresários. A falta de mão de obra qualificada, os juros altos, o endividamento das famílias e o desemprego também foram citados como dificuldades de se tornar empreendedor do varejo no Brasil.

O levantamento foi feito em junho com varejistas em todas as capitais do país.

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Brasília – Um levantamento apontou que 77% dos empresários de pequeno e médio porte do varejo usaram recursos próprios para abrir o negócio. Do restante, 9% pediram dinheiro emprestado a parentes, 7% recorreram a financiamentos bancários e 7% disseram ter utilizado recursos de terceiros, empréstimos financeiros e outros.

Os dados, divulgados hoje (25), fazem parte da pesquisa inédita Retrato do Empreendedor do Varejo, encomendada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC). O varejo consiste na venda de produtos ou serviços em pequenas quantidades direto ao consumidor.

De acordo com a consulta, 53% dos entrevistados pretendem investir no negócio, como ampliação na loja, compra de equipamentos ou contratação de pessoal. A aplicação de recursos leva em conta que 57% dos empresários descartam aumento da inadimplência no setor.

A pesquisa constatou que 40% dos donos de negócios já trabalhavam no setor do varejo antes. Apenas 34% nunca haviam atuado no ramo e os 26% restantes deram continuidade aos negócios de família.

De acordo com o presidente do Comércio Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), Roque Pellizzaro, o levantamento é para conhecer o perfil do empresário varejista. “Ainda não temos políticas públicas direcionadas para o desenvolvimento do varejo, muito porque não conhecemos esse perfil”, disse.


Segundo o estudo, o perfil do varejista é “homem de 42 anos, com ensino médio, que já trabalhou no varejo, tem faturamento bruto médio de R$ 60 mil por mês, empresa familiar e não usou financiamento bancário na hora de abrir o próprio negócio”.

Os supermercados e alimentícios são os destaques - respondem por 21% do ramo de atividades. Tecidos, vestuários, calçados e armarinhos correspondem a 17% e artigos diversos aparecem com 13%. Os setores de farmacêuticos e veículos correspondem a 11%.

Pelizzaro ressaltou que a política de redução de juros e de acesso ao crédito “ainda não alcançou” o sistema financeiro nacional. “A ideia é mostrar quais as necessidades do varejo, para que o banco customize linhas de créditos específicas e diferenciais. O varejo precisa de linha de crédito diferenciada durante o ano, porque eles trabalham com segmentos e datas específicas”, explicou.

Entre os receios dos varejistas, está a carga tributária que preocupa 47% dos empresários. A falta de mão de obra qualificada, os juros altos, o endividamento das famílias e o desemprego também foram citados como dificuldades de se tornar empreendedor do varejo no Brasil.

O levantamento foi feito em junho com varejistas em todas as capitais do país.

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