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Investir na vitrine ainda é a propaganda mais eficiente

Especialista define loja como um campo de batalha e a imagem que o cliente terá pela vitrine como uma das armas principais

Segundo especialista, vitrines precisam destacar os produtos e informar; devem ser montadas para um público definido, mostrar o prestígio da marca ou serviço prestado (Masão Goto Filho/EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 2 de dezembro de 2011 às 09h12.

Cuiabá - Aprender a montar uma vitrine é o primeiro passo na busca de sucesso no varejo . É o que garante Manoel Alves Lima, especialista em Design Estratégico para Varejo. Ele diz que a loja é um campo de batalha, e uma das armas mais eficazes é a imagem que o consumidor tem de fora da porta. “Os maiores varejistas do mundo não anunciam, apenas se comunicam”, explica.

Manoel Alves Lima argumenta que as empresas precisam usar o mesmo conceito da comunicação para criar identidade com o consumidor e fixar a marca. Para isso, é necessário ter uma ideia clara do público-alvo. Saber os sonhos, desejos, medos, fraquezas e carências desse público e identificar o que essas pessoas querem ver e ouvir.

“Não basta inovar, é preciso ser coerente. Essa é uma das principais formas de criar uma boa identidade visual que comunica e ao mesmo tempo deixa espaço para a imaginação”, reforça.

O especialista apresentou as principais formas de fazer uma boa comunicação com pouco investimento durante duas oficinas de vitrinismo, realizadas esta semana no Centro de Eventos Pantanal, como parte do 8º Seminário de Design e Inovação MT, promovido pelo Sebrae.

Lima compara a vitrine ao trailer de um filme. “As pessoas veem e decidem se vão assistir ou não, se entram ou não naquela loja”. Ele também garante que uma vitrine atraente não exige grandes gastos. O uso de materiais recicláveis ou antigos pode representar um diferencial.

E sacolas, dobraduras, e elementos de expressão feitos do reaproveitamento de materiais também se destacam. Na opinião do especialista, a criatividade deveria ser a marca registrada de qualquer vitrine. Outra dica é a montagem de vitrines temáticas que fujam do convencional. E enfatiza: “Criatividade é que nem músculo, é preciso exercitar”.


Nas oficinas de vitrinismo ele ensina que o importante não é vender o produto e sim a marca; construir uma imagem tão poderosa da loja que esta se sobreponha ao produto exposto.

O especialista deixa claro que além da vitrine o interior da loja também precisa refletir o conceito dessa imagem, seja por meio do uniforme dos funcionários, das araras e até do caixa.

Por fim, Lima apresenta três recomendações: vitrines precisam destacar os produtos e informar os consumidores; são montadas para um público definido; e devem mostrar o prestígio da marca ou serviço prestado.

A estudante de design em moda, Jôse Amorim, voltou a trabalhar em uma loja de confecções e resolveu fazer o curso para incrementar o currículo e ter uma referência maior sobre vitrinismo. Ela explica que já tinha uma ideia do conceito, mas não conhecimento prático: “As novas técnicas de abordagem e indicações de leitura que ele apresentou agregaram muito ao trabalho que pretendo desenvolver”.

A também estudante de moda Soraia Santos ainda não trabalha no setor de varejo, mas têm planos de montar uma empresa de confecções ou bijuterias e aproveitou a oficina para aprender um pouco mais sobre vitrinismo.

Ela explica que as noções que tinha eram quase nada diante da amplitude que envolve a comunicação visual dentro das empresas. “Foi bastante motivador. Estou bem mais preparada agora”, afirma.

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Cuiabá - Aprender a montar uma vitrine é o primeiro passo na busca de sucesso no varejo . É o que garante Manoel Alves Lima, especialista em Design Estratégico para Varejo. Ele diz que a loja é um campo de batalha, e uma das armas mais eficazes é a imagem que o consumidor tem de fora da porta. “Os maiores varejistas do mundo não anunciam, apenas se comunicam”, explica.

Manoel Alves Lima argumenta que as empresas precisam usar o mesmo conceito da comunicação para criar identidade com o consumidor e fixar a marca. Para isso, é necessário ter uma ideia clara do público-alvo. Saber os sonhos, desejos, medos, fraquezas e carências desse público e identificar o que essas pessoas querem ver e ouvir.

“Não basta inovar, é preciso ser coerente. Essa é uma das principais formas de criar uma boa identidade visual que comunica e ao mesmo tempo deixa espaço para a imaginação”, reforça.

O especialista apresentou as principais formas de fazer uma boa comunicação com pouco investimento durante duas oficinas de vitrinismo, realizadas esta semana no Centro de Eventos Pantanal, como parte do 8º Seminário de Design e Inovação MT, promovido pelo Sebrae.

Lima compara a vitrine ao trailer de um filme. “As pessoas veem e decidem se vão assistir ou não, se entram ou não naquela loja”. Ele também garante que uma vitrine atraente não exige grandes gastos. O uso de materiais recicláveis ou antigos pode representar um diferencial.

E sacolas, dobraduras, e elementos de expressão feitos do reaproveitamento de materiais também se destacam. Na opinião do especialista, a criatividade deveria ser a marca registrada de qualquer vitrine. Outra dica é a montagem de vitrines temáticas que fujam do convencional. E enfatiza: “Criatividade é que nem músculo, é preciso exercitar”.


Nas oficinas de vitrinismo ele ensina que o importante não é vender o produto e sim a marca; construir uma imagem tão poderosa da loja que esta se sobreponha ao produto exposto.

O especialista deixa claro que além da vitrine o interior da loja também precisa refletir o conceito dessa imagem, seja por meio do uniforme dos funcionários, das araras e até do caixa.

Por fim, Lima apresenta três recomendações: vitrines precisam destacar os produtos e informar os consumidores; são montadas para um público definido; e devem mostrar o prestígio da marca ou serviço prestado.

A estudante de design em moda, Jôse Amorim, voltou a trabalhar em uma loja de confecções e resolveu fazer o curso para incrementar o currículo e ter uma referência maior sobre vitrinismo. Ela explica que já tinha uma ideia do conceito, mas não conhecimento prático: “As novas técnicas de abordagem e indicações de leitura que ele apresentou agregaram muito ao trabalho que pretendo desenvolver”.

A também estudante de moda Soraia Santos ainda não trabalha no setor de varejo, mas têm planos de montar uma empresa de confecções ou bijuterias e aproveitou a oficina para aprender um pouco mais sobre vitrinismo.

Ela explica que as noções que tinha eram quase nada diante da amplitude que envolve a comunicação visual dentro das empresas. “Foi bastante motivador. Estou bem mais preparada agora”, afirma.

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