Os projetos devem propor algum tipo de inovação tecnológica (.)
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h34.
São Paulo - Para estimular a criação de novos negócios inovadores, a Coordenação dos Programas de Pós-Graduação de Engenharia, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, vai oferecer instalações e facilidades para as cinco empresas que forem selecionadas pela incubadora. Atualmente, a instituição dá apoio a 16 companhias.
O objetivo é fornecer condições para que as empresas se desenvolvam ainda mais até o final da incubação. Para isso, os empreendimentos selecionados terão um lugar para se instalar e diversos tipos de assessoria, como financeira, de marketing e jurídica. "Uma das vantagens é estar perto de outras empresas que estão vivendo o mesmo momento e de onde é gerada a inovação e a tecnologia", diz Regina Fátima Faria, gerente-geral da incubadora.
O processo de seleção inclui sete etapas, entre as quais estão uma entrevista com os sócios e a entrega de um plano de negócios. Não é preciso que a empresa já exista para participar da seleção, mas é pré-requisito obrigatório propor o desenvolvimento de uma nova linha de produtos ou serviços.
A incubadora deve analisar a viabilidade do negócio, a capacidade de gestão dos sócios e o grau de inovação tecnológica do que está sendo proposto. A viabilidade técnica e o impacto do novo produto ou serviço na economia também são levados em consideração. "É preciso ver se existe uma possibilidade de interação com a universidade. Para que seja um benefício mútuo", conta Regina. Estima-se que existam cerca de 3000 incubadoras de empresas pelo mundo, sendo que 400 delas estão no Brasil.