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Ex-CEO da Starbucks investe em startup de segurança cibernética

A demanda por segurança cibernética para serviços baseados em nuvem cresce com empresas que buscam reforçar suas defesas digitais contra ataques cada vez mais sofisticados

Starbuck: Howard Schultz investiu na israelense Wiz, avaliada em 1,7 bilhão de dólares (Leonardo Barci/Creative Commons)
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Carolina Ingizza

Publicado em 8 de abril de 2021 às 06h00.

Howard Schultz, ex-CEO da Starbucks , está entre os novos investidores da startup israelense de segurança cibernética Wiz, segundo pessoas a par do assunto.

O bilionário americano investiu na última rodada de financiamento, que avaliou a empresa em US$ 1,7 bilhão um ano após sua fundação, disseram as pessoas, que pediram anonimato. Representantes de Schultz e Wiz não quiseram comentar.

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A demanda por segurança cibernética para serviços baseados em nuvem cresce com empresas que buscam reforçar suas defesas digitais contra ataques cada vez mais sofisticados, de acordo com a MarketsandMarkets. O mercado global deve dobrar para US$ 68,5 bilhões até 2025, escreveu a empresa de pesquisa em julho.

“A segurança na nuvem é o maior problema para as organizações empresariais, na verdade, qualquer organização que esteja passando por transformações digitais”, disse o presidente do conselho da Wiz, Gili Raanan, em entrevista.

O software da Wiz permite que clientes como United Airlines e Home Depot identifiquem riscos potenciais em sistemas que funcionam em serviços na nuvem da Amazon.com, Google, da Alphabet, e Microsoft.

A empresa captou US$ 130 milhões no mês passado de investidores como Greenoaks Capital, Advent International, Sequoia e Insight Partners, disse o CEO Assaf Rappaport em entrevista. A Index Ventures e a Cyberstarts também participaram do financiamento.

Com os novos fundos, a Wiz planeja se expandir fora dos Estados Unidos, disse Rappaport, que vendeu sua startup de segurança na nuvem anterior para a Microsoft em 2015 e comandou as operações de pesquisa e desenvolvimento da gigante de tecnologia americana em Israel até 2019.

Schultz já havia investido em outras empresas, como na fabricante de leite à base de plantas Oatly e na provedora de cuidados de saúde mental Lyra Health.

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