Estudo aponta que modernidade marca turismo rural brasileiro
Levantamento feito com 45 negócios do setor aponta que empresários estão buscando cada vez mais a profissionalização
Da Redação
Publicado em 21 de outubro de 2011 às 09h14.
Brasília - Modernidade e profissionalismo sem perder a ruralidade. Esse é o novo modelo do turismo rural brasileiro identificado na 2ª edição do Panorama Empresarial do Turismo Rural. O levantamento foi feito com 45 empresas do setor, de 18 estados, que participaram da 3ª Rodada de Negócios realizada na Feira Nacional de Turismo Rural (Feiratur), em setembro deste ano. A ação é resultado de uma parceria do Sebrae com o Instituto de Desenvolvimento do Turismo Rural (Idestur).
“O documento identifica a realidade e o perfil do empresário da atividade e aponta as tendências do setor”, explica a coordenadora nacional de projetos de Turismo do Sebrae, Lara Chicuta.O levantamento indica a presença de “novos rurais” - pessoas que, após alcançarem um patamar de qualidade de vida nos centros urbanos, optaram por investir em atividades no setor, trazendo renovação, criando marcas, liderando grupos e fortalecendo destinos turísticos.
O panorama do turismo rural brasileiro será apresentado nesta sexta-feira (21), durante o Congresso Brasileiro das Agências de Viagens e Feita das Américas, (Abav 2011), no Rio de Janeiro. O Brasil está na quarta posição mundial no desenvolvimento da atividade. O levantamento aponta que até 2014 o país irá avançar no ranking.
A tendência ficou clara durante a 3ª Rodada de Negócios de Turismo Rural, na qual foram realizados 130 encontros comerciais e gerados R$ 3,6 milhões em negócios. O turismo rural possui desafios, como a profissionalização da atividade, a qualificação da mão de obra, o acesso a novos mercados e a preocupação com os impactos sociais e ambientais.
Para elaboração da ‘2ª edição do Panorama Empresarial do Turismo Rural’, 45 empresas responderam questionário elaborado pelo Sebrae e Idestur. O agroturismo apresentou-se como um dos principais produtos ofertados do turismo rural (14%), assim como o turismo rural pedagógico (14%), seguido por restaurante rural (12%). Esse resultado demonstra que o turista necessita de infraestrutura em hospedagem e alimentação durante sua estada no destino escolhido.
Constata-se também que os empresários do setor estão buscando a profissionalização. Isso porque 79% dos entrevistados responderam que já haviam participado de uma rodada de negócios. Outro aspecto que demonstra amadurecimento é que 100% dos empresários afirmaram possuir tarifário de seus produtos e serviços. A medida facilita a negociação com as operadoras de turismo e clientes e permite melhor distribuição dos produtos no mercado.
O levantamento mostra ainda que existe crescimento de novos empresários, com um a seis anos de experiência no mercado. Por outro lado, há poucas empresas antigas, ou seja, com mais de dez anos. “Uma nova geração participa do segmento do turismo, com novas ideias e principalmente espírito empreendedor. A experiência dos pioneiros, combinada com a inovação e a profissionalização, apresenta um futuro otimista”, ressalta Lara Chicuta.
Apoio
Os entrevistados indicaram o Sebrae (33%) como instituição que mais dá suporte aos empresários do turismo rural, seguido do governo municipal (16%). “A entidade vem se consolidando como apoiador desta atividade, contribuindo na realização de eventos e rodadas de negócios, com visão estratégica para desenvolvimento do setor”, afirma Lara.
Segundo os empresários do setor, 30% dos clientes têm origem regional, 26%, estadual, e 19% vêm de outros estados. Isto demonstra a tendência do ‘turismo de proximidade’, na qual o visitante procura destinos mais próximos de sua origem. Chama a atenção o fato de 25% dos clientes virem do exterior. “O turista de outros países quer mais que praia e sol. Ele quer conhecer a cultura brasileira, muita ligada ao turismo rural’, analisa Lara.
Para ler a íntegra do Panorama Empresarial do Turismo Rural, acesse a página do estudo na internet.
Brasília - Modernidade e profissionalismo sem perder a ruralidade. Esse é o novo modelo do turismo rural brasileiro identificado na 2ª edição do Panorama Empresarial do Turismo Rural. O levantamento foi feito com 45 empresas do setor, de 18 estados, que participaram da 3ª Rodada de Negócios realizada na Feira Nacional de Turismo Rural (Feiratur), em setembro deste ano. A ação é resultado de uma parceria do Sebrae com o Instituto de Desenvolvimento do Turismo Rural (Idestur).
“O documento identifica a realidade e o perfil do empresário da atividade e aponta as tendências do setor”, explica a coordenadora nacional de projetos de Turismo do Sebrae, Lara Chicuta.O levantamento indica a presença de “novos rurais” - pessoas que, após alcançarem um patamar de qualidade de vida nos centros urbanos, optaram por investir em atividades no setor, trazendo renovação, criando marcas, liderando grupos e fortalecendo destinos turísticos.
O panorama do turismo rural brasileiro será apresentado nesta sexta-feira (21), durante o Congresso Brasileiro das Agências de Viagens e Feita das Américas, (Abav 2011), no Rio de Janeiro. O Brasil está na quarta posição mundial no desenvolvimento da atividade. O levantamento aponta que até 2014 o país irá avançar no ranking.
A tendência ficou clara durante a 3ª Rodada de Negócios de Turismo Rural, na qual foram realizados 130 encontros comerciais e gerados R$ 3,6 milhões em negócios. O turismo rural possui desafios, como a profissionalização da atividade, a qualificação da mão de obra, o acesso a novos mercados e a preocupação com os impactos sociais e ambientais.
Para elaboração da ‘2ª edição do Panorama Empresarial do Turismo Rural’, 45 empresas responderam questionário elaborado pelo Sebrae e Idestur. O agroturismo apresentou-se como um dos principais produtos ofertados do turismo rural (14%), assim como o turismo rural pedagógico (14%), seguido por restaurante rural (12%). Esse resultado demonstra que o turista necessita de infraestrutura em hospedagem e alimentação durante sua estada no destino escolhido.
Constata-se também que os empresários do setor estão buscando a profissionalização. Isso porque 79% dos entrevistados responderam que já haviam participado de uma rodada de negócios. Outro aspecto que demonstra amadurecimento é que 100% dos empresários afirmaram possuir tarifário de seus produtos e serviços. A medida facilita a negociação com as operadoras de turismo e clientes e permite melhor distribuição dos produtos no mercado.
O levantamento mostra ainda que existe crescimento de novos empresários, com um a seis anos de experiência no mercado. Por outro lado, há poucas empresas antigas, ou seja, com mais de dez anos. “Uma nova geração participa do segmento do turismo, com novas ideias e principalmente espírito empreendedor. A experiência dos pioneiros, combinada com a inovação e a profissionalização, apresenta um futuro otimista”, ressalta Lara Chicuta.
Apoio
Os entrevistados indicaram o Sebrae (33%) como instituição que mais dá suporte aos empresários do turismo rural, seguido do governo municipal (16%). “A entidade vem se consolidando como apoiador desta atividade, contribuindo na realização de eventos e rodadas de negócios, com visão estratégica para desenvolvimento do setor”, afirma Lara.
Segundo os empresários do setor, 30% dos clientes têm origem regional, 26%, estadual, e 19% vêm de outros estados. Isto demonstra a tendência do ‘turismo de proximidade’, na qual o visitante procura destinos mais próximos de sua origem. Chama a atenção o fato de 25% dos clientes virem do exterior. “O turista de outros países quer mais que praia e sol. Ele quer conhecer a cultura brasileira, muita ligada ao turismo rural’, analisa Lara.
Para ler a íntegra do Panorama Empresarial do Turismo Rural, acesse a página do estudo na internet.