Black Friday: o tíquete médio dos pedidos subiu 4,7% na comparação com 2019, atingindo a média de 592,85 reais (SOPA Images / Colaborador/Getty Images)
Carolina Ingizza
Publicado em 3 de dezembro de 2020 às 17h00.
Última atualização em 3 de dezembro de 2020 às 17h03.
A Black Friday foi um sucesso para o e-commerce brasileiro. As vendas realizadas entre a véspera do dia 27 até a Cyber Monday resultaram em 7,72 bilhões de reais, um aumento de 27,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados foram divulgados pela consultoria Neotrust/Compre&Confie, que monitora o comércio eletrônico.
De acordo com a análise da empresa, o faturamento é resultado do volume maior de compras realizadas neste ano. Foram 13,01 milhões de pedidos entre a Black Friday e Cyber Monday, 21,9% a mais que em 2019. O consumidor também gastou mais. O tíquete gasto subiu 4,7%, atingindo a média de 592,85 reais por compra.
As categorias que geraram o maior volume de compras foram moda e acessórios; beleza, perfumaria e saúde; artigos para casa; entretenimento; eletrodomésticos; e ventilação.
Já os segmentos de eletrodomésticos; ventilação; telefonia; informática e câmeras; entretenimento e móveis; construção; e decoração foram responsáveis pelo maior volume de faturamento.
O Sudeste concentrou 61,6% do total de pedidos, seguido pelo Nordeste (15,8%), Sul (14,7%), Centro-Oeste (6%) e Norte (2%). Entre os estados do Sudeste, São Paulo foi o que teve o maior volume, com 4,47 milhões de pedidos feitos na data.
Em relação à faixa etária, a idade média do consumidor na Black Friday e Cyber Monday 2020 é de 37 anos. Segmentando por gênero, as mulheres fizeram mais compras do que os homens: elas foram responsáveis por 56,7% dos pedidos realizados, enquanto eles somaram 43,3%.
O volume maior de vendas resultou também em mais tentativas de fraudes. De acordo com a ClearSale, a perda de 70,3 milhões de reais em fraudes foi evitada durante a Black Friday e Cyber Monday de 2020, uma alta de 77% em relação ao mesmo período de 2019.