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Dinamarca é o melhor país para começar negócio

Brasil ficou em 54º no ranking de 71 países elaborado por uma instituição americana

Melhores para abrir uma empresa: Dinamarca, Canadá, Estados Unidos, Suécia e Nova Zelândia (Wikimedia Commons/Wikimedia Commons)
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Da Redação

Publicado em 23 de novembro de 2010 às 14h32.

São Paulo - Uma pesquisa feita pela U. S. Small Business Administration (SBA), uma agência independente que apoia pequenos negócios nos Estados Unidos, mapeou os melhores países para começar uma empresa. No topo da lista de 71 nações ficou a Dinamarca, seguida por Canadá e Estados Unidos.

O Brasil ficou com a 54º posição do ranking, atrás de países como Índia, China, Colômbia, Argentina, Uruguai e Porto Rico. O desempenho dos brasileiros ainda foi melhor do que os russos, venezuelanos e iranianos. Em entrevista ao jornal The Wall Street Journal, o economista da SBA e co-autor do estudo, Zoltan Acs, disse que os BRICs tiveram uma boa evolução em relação ao  empreendedorismo.

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Para elaborar o levantamento, a instituição levou em conta a liberdade econômica, a competitividade e o nível de empreendedorismo dos países, com foco mais na qualidade do que na quantidade. Além de medir os melhores locais para começar uma empresa, a pesquisa abordou a diferença entre homens e mulheres, o custo, o tempo e a quantidade de procedimentos para abrir um negócio e os setores mais procurados pelas startups.

Os homens comandam mais empresas iniciantes do que as mulheres. Peru e Japão foram os único países que tiveram maior concentração de mulheres à frente de um negócio. No Brasil, deu empate, a mesma proporção para os dois.

O país que exige mais investimento para começar uma empresa é a Holanda, mais de 300 mil dólares. Apesar disso, a pesquisa indica que os países emergentes tem custos mais altos e mais burocracia. No Brasil, segundo o levantamento, é preciso ter, ao menos, 34 mil dólares para a startup funcionar. Sobre venture capital, Israel encabeça a lista com os melhores fundos. O pior local é a Eslovênia.

Quando o assunto é burocracia, o Brasil só perde para a Guiné Equatorial. São 16 procedimentos – quatro a menos do que o mais burocrático. Canadá e Nova Zelândia só exigem um processo e a empresa pode ser formalizada em um dia. Por aqui, leva-se 4 meses para acertar a papelada.

Os países mais ricos mostraram uma tendência em empresas de serviços que atendem ao setor empresarial. Nos mais pobres, as empresas orientadas diretamente ao consumidor são mais populares. Na divisão por setores, mais de 70% das startups brasileiras estão relacionadas para o consumidor final, contra 22% em manufatura, 5% em serviços para negócios e 1,8% em extrativismo.

Global Entrepreneurship and the United States by Zoltan Acs and Laslo Szerb
U.S. Small Business Administration, Office of Advocacy
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