A paulista DigitalAssets, recém-fundada empresa de tecnologia, acaba de receber um aporte do Novarum, fundo de capital semente vinculado à gestora Jardim Botânico Partners. Os valores exatos não foram divulgados; o Novarum contribuiu com parte dos quatro milhões de reais que serão investidos no crescimento da empresa nos próximos dois anos.

Nascida em dezembro do ano passado, a DigitalAssets surgiu de um spin-off - ou seja, é um filhote de uma outra empresa de tecnologia, a Ci&T, a qual fatura, anualmente, 40 milhões de reais. No fim do ano passado, executivos da Ci&T decidiram que valia mais a pena criar uma empresa inteira para desenvolver as estratégias para comercialização de um novo produto -- um software que "recicla" pedaços de programação de outros softwares, de forma que trechos de programação antigos podem ser usados no desenvolvimento de novos programas. "O produto elaborado era relevante o suficiente para captar recursos e fundar uma nova empresa", diz Levindo Santos, sócio do Jardim Botânico Partners e gestor responsável pelo fundo Novarum.

O software, batizado de DigitalAssets, foi desenvolvido em incubadora e lançado no mercado há dois anos. Já é utilizado em empresas como Vale do Rio Doce, Nextel e Itaú. No próximo ano, a DigitalAssets vai mirar seus esforços na expansão do software em médias e grandes empresas situadas no sul e sudeste. Para 2007, também está programada a expansão para o mercado norte-americano.