Como escolher um bom ponto comercial para sua empresa
Analise bem a população, a concorrência e o espaço antes de fechar o contrato de locação
Da Redação
Publicado em 22 de novembro de 2011 às 05h00.
São Paulo – A busca pelo ponto comercial ideal tem sido um desafio para as pequenas empresas e franquias . Isso acontece porque os aluguéis estão cada vez mais caros e os pontos, mais escassos.
Algumas marcas têm se adiantado nesta procura imobiliária para garantir o ponto e sua localização, segundo a vice-diretora da Franchise Store, Filomena Garcia. Ela diz que, fora dos shoppings , a estratégia é mais diluída, mas é adotada em importantes centros comerciais das principais capitais brasileiras.
No Grupo Fitta, franquia de casa de câmbio, por exemplo, o franqueado participa do processo de escolha, mas a decisão final é da rede. Ela realiza a pesquisa junto com o franqueado, verifica a praça de interesse dele e o ponto. “Analisamos a relação custo-benefício”, diz o diretor comercial do grupo, Luiz Ramos.
Ramos ainda observa um mercado aquecido na procura por pontos comerciais e luvas para lojas de varejo. A marca também trabalha de forma independente, instalando uma unidade quando identificam um bom ponto, mesmo sem franqueado. Quando surge um empreendedor interessado, a loja é repassada já pronta.
Filomena e José Carmo de Oliveira, o consultor do Sebrae-SP, sugeriram alguns tópicos para que você aprenda a identificar a melhor oportunidade para abrir o seu negócio.
1.Imóvel
Antes de sair batendo perna pela região de interesse para a empresa, especifique o que é preciso para ela funcionar, como a metragem ideal. “Não adianta alugar um espaço maior porque acha que compensa se ele não vai ser utilizado. Cinco metros quadrados a mais fazem a diferença no aluguel”, comenta Filomena Garcia.
Analise se a fachada pode ser explorada visualmente – se não tem ponto de ônibus ou árvores em frente – e se é bem iluminado naturalmente. Se achar que há necessidade de reforma, o consultor do Sebrae-SP recomenda uma simulação do que deverá fazer e o quanto poderá gastar para não prejudicar a estrutura do seu empreendimento.
Se o ponto for em shopping, a sócia-diretora da Francise Store ressalta que o empresário deve analisar o perfil do centro de compras, qual o melhor corredor para a sua atividade e onde ficar.
2.Aluguel
Se o imóvel oferecer o que você procura, verifique se o preço do aluguel é adequado e, principalmente, se o valor é compatível com o seu orçamento. “Se há explosão de negócios, há aumento de preços”, diz o consultor do Sebrae sobre a alta procura por pontos comerciais.
Negocie sempre e observe os preços do mercado para ter condições de fazer uma boa proposta. Em caso de reforma, peça o abatimento do aluguel ao proprietário, afinal, está fazendo uma melhoria no imóvel dele.
3.Acesso
Dedique alguns dias para observar a região onde fica o ponto e as possibilidades com que seu empreendimento seja visto e chame a atenção. Oliveira sugere verificar a corrente de tráfego da rua, se é um fluxo só para os automóveis ou é mão dupla, se há estacionamento para quem frequenta esta área ou se há linhas de ônibus. Veja se quem passa na rua pode ver bem o seu ponto. Na curva, por exemplo, a visualização é reduzida.
4.População
Quando for analisar o acesso ao ponto, aproveite para fazer um estudo da área de influência. Ele permite conhecer o público que frequenta e mora naquele local. Você pode registrar estes dados apenas observando ou em contato com outros comerciantes do local, desde que faça uma abordagem discreta. Identifique o nível de renda das pessoas, o comportamento de compra e com que frequência elas consumem. Desta análise, verifique quais os itens favoráveis e desfavoráveis para a sua atividade.
Em um shopping, não se contente apenas com os dados passados pela administração em relação ao fluxo. No corredor escolhido, conte o número de pessoas que passam por dia e em diferentes horários para fazer a conversão em vendas.
5.Mercado local e concorrência
Durante a observação do entorno do imóvel, veja se há concorrência direta e indireta e tente extrair os pontos fortes e fracos que cada um possui. Cheque a diversidade de produtos, o atendimento, formas de pagamento e a apresentação do ponto da concorrência. Essa é a maneira de definir seu ponto de partida para entrar na disputa da mesma clientela e se manter com os diferenciais que você criou para a sua empresa.
Observe ainda se há empresas âncoras, aquelas que costumam atrair muita gente, como lojas de departamento e companhias que se complementam, como uma loja de roupas e outra de sapato, promovendo a circulação do consumidor pela região.
Veja como é o movimento, se estão sempre cheias e se há transbordo, o que garante que sua loja aproveite parte do fluxo. “Se o comerciante tiver uma boa fachada, vai atrair o pessoal”, sugere Oliveira. A circulação de clientes também é promissora se houver serviços próximos, como bancos, lotérica, correios, cartório e hospital.
São Paulo – A busca pelo ponto comercial ideal tem sido um desafio para as pequenas empresas e franquias . Isso acontece porque os aluguéis estão cada vez mais caros e os pontos, mais escassos.
Algumas marcas têm se adiantado nesta procura imobiliária para garantir o ponto e sua localização, segundo a vice-diretora da Franchise Store, Filomena Garcia. Ela diz que, fora dos shoppings , a estratégia é mais diluída, mas é adotada em importantes centros comerciais das principais capitais brasileiras.
No Grupo Fitta, franquia de casa de câmbio, por exemplo, o franqueado participa do processo de escolha, mas a decisão final é da rede. Ela realiza a pesquisa junto com o franqueado, verifica a praça de interesse dele e o ponto. “Analisamos a relação custo-benefício”, diz o diretor comercial do grupo, Luiz Ramos.
Ramos ainda observa um mercado aquecido na procura por pontos comerciais e luvas para lojas de varejo. A marca também trabalha de forma independente, instalando uma unidade quando identificam um bom ponto, mesmo sem franqueado. Quando surge um empreendedor interessado, a loja é repassada já pronta.
Filomena e José Carmo de Oliveira, o consultor do Sebrae-SP, sugeriram alguns tópicos para que você aprenda a identificar a melhor oportunidade para abrir o seu negócio.
1.Imóvel
Antes de sair batendo perna pela região de interesse para a empresa, especifique o que é preciso para ela funcionar, como a metragem ideal. “Não adianta alugar um espaço maior porque acha que compensa se ele não vai ser utilizado. Cinco metros quadrados a mais fazem a diferença no aluguel”, comenta Filomena Garcia.
Analise se a fachada pode ser explorada visualmente – se não tem ponto de ônibus ou árvores em frente – e se é bem iluminado naturalmente. Se achar que há necessidade de reforma, o consultor do Sebrae-SP recomenda uma simulação do que deverá fazer e o quanto poderá gastar para não prejudicar a estrutura do seu empreendimento.
Se o ponto for em shopping, a sócia-diretora da Francise Store ressalta que o empresário deve analisar o perfil do centro de compras, qual o melhor corredor para a sua atividade e onde ficar.
2.Aluguel
Se o imóvel oferecer o que você procura, verifique se o preço do aluguel é adequado e, principalmente, se o valor é compatível com o seu orçamento. “Se há explosão de negócios, há aumento de preços”, diz o consultor do Sebrae sobre a alta procura por pontos comerciais.
Negocie sempre e observe os preços do mercado para ter condições de fazer uma boa proposta. Em caso de reforma, peça o abatimento do aluguel ao proprietário, afinal, está fazendo uma melhoria no imóvel dele.
3.Acesso
Dedique alguns dias para observar a região onde fica o ponto e as possibilidades com que seu empreendimento seja visto e chame a atenção. Oliveira sugere verificar a corrente de tráfego da rua, se é um fluxo só para os automóveis ou é mão dupla, se há estacionamento para quem frequenta esta área ou se há linhas de ônibus. Veja se quem passa na rua pode ver bem o seu ponto. Na curva, por exemplo, a visualização é reduzida.
4.População
Quando for analisar o acesso ao ponto, aproveite para fazer um estudo da área de influência. Ele permite conhecer o público que frequenta e mora naquele local. Você pode registrar estes dados apenas observando ou em contato com outros comerciantes do local, desde que faça uma abordagem discreta. Identifique o nível de renda das pessoas, o comportamento de compra e com que frequência elas consumem. Desta análise, verifique quais os itens favoráveis e desfavoráveis para a sua atividade.
Em um shopping, não se contente apenas com os dados passados pela administração em relação ao fluxo. No corredor escolhido, conte o número de pessoas que passam por dia e em diferentes horários para fazer a conversão em vendas.
5.Mercado local e concorrência
Durante a observação do entorno do imóvel, veja se há concorrência direta e indireta e tente extrair os pontos fortes e fracos que cada um possui. Cheque a diversidade de produtos, o atendimento, formas de pagamento e a apresentação do ponto da concorrência. Essa é a maneira de definir seu ponto de partida para entrar na disputa da mesma clientela e se manter com os diferenciais que você criou para a sua empresa.
Observe ainda se há empresas âncoras, aquelas que costumam atrair muita gente, como lojas de departamento e companhias que se complementam, como uma loja de roupas e outra de sapato, promovendo a circulação do consumidor pela região.
Veja como é o movimento, se estão sempre cheias e se há transbordo, o que garante que sua loja aproveite parte do fluxo. “Se o comerciante tiver uma boa fachada, vai atrair o pessoal”, sugere Oliveira. A circulação de clientes também é promissora se houver serviços próximos, como bancos, lotérica, correios, cartório e hospital.