Cantina italiana faz "greve" de tomate contra preços altos
O restaurante Nello’s, em São Paulo, deixou de comprar o produto para não repassar o aumento aos clientes
Da Redação
Publicado em 3 de abril de 2013 às 17h47.
São Paulo – É possível pensar na culinária italiana sem o tradicional molho de tomate? Para o empresário Augusto Mello, dono da cantina Nello’s, em São Paulo, a alta no preço do produto obrigou a casa a inovar e praticamente tirar o ingrediente do cardápio.
Ontem, o estabelecimento comunicou os clientes de que com o tomate custando quase o dobro do preço médio não era viável oferecer o produto no cardápio. “A situação é pontual. A caixa de 20 quilos do tomate estava custando 50 reais. Na semana passada, passou a 150 reais. O preço não costuma ultrapassar os 70 reais”, explica Mello.
Segundo ele, a alta demanda por conta da Semana Santa e os problemas climáticos teriam afetado os preços. “Eu prefiro não comprar por esse preço a ter que repassar o custo para os clientes”, diz. A ação inusitada não tem prejudicado o movimento, segundo o sócio. “Não chegamos a ficar sem tomate ainda porque conseguimos fazer uma administração racional do cardápio”, conta.
Mello diz que a maioria dos empresários tem medo de ter a mesma atitude e passar uma imagem ruim. “Acham que vai parecer que seu negócio está quebrando, mas o cliente achou a decisão muito razoável”, conta. No comunicado feito pela empresa nas redes sociais, a maior parte dos clientes apoiou a decisão.
O restaurante chega a comprar 4 toneladas do produto por mês. Em 2007, a cantina havia feito um protesto semelhante por conta do preço da carne bovina. Segundo o empresário, nos próximos dias o ingrediente deve voltar ao patamar de 70 reais a caixa e vai ser possível comprar novamente.
São Paulo – É possível pensar na culinária italiana sem o tradicional molho de tomate? Para o empresário Augusto Mello, dono da cantina Nello’s, em São Paulo, a alta no preço do produto obrigou a casa a inovar e praticamente tirar o ingrediente do cardápio.
Ontem, o estabelecimento comunicou os clientes de que com o tomate custando quase o dobro do preço médio não era viável oferecer o produto no cardápio. “A situação é pontual. A caixa de 20 quilos do tomate estava custando 50 reais. Na semana passada, passou a 150 reais. O preço não costuma ultrapassar os 70 reais”, explica Mello.
Segundo ele, a alta demanda por conta da Semana Santa e os problemas climáticos teriam afetado os preços. “Eu prefiro não comprar por esse preço a ter que repassar o custo para os clientes”, diz. A ação inusitada não tem prejudicado o movimento, segundo o sócio. “Não chegamos a ficar sem tomate ainda porque conseguimos fazer uma administração racional do cardápio”, conta.
Mello diz que a maioria dos empresários tem medo de ter a mesma atitude e passar uma imagem ruim. “Acham que vai parecer que seu negócio está quebrando, mas o cliente achou a decisão muito razoável”, conta. No comunicado feito pela empresa nas redes sociais, a maior parte dos clientes apoiou a decisão.
O restaurante chega a comprar 4 toneladas do produto por mês. Em 2007, a cantina havia feito um protesto semelhante por conta do preço da carne bovina. Segundo o empresário, nos próximos dias o ingrediente deve voltar ao patamar de 70 reais a caixa e vai ser possível comprar novamente.