Cachaçaria enxerga oportunidade na produção orgânica

Maceió - A visão empreendedora do médico Lenildo Amorim o incentivou a unir sua primeira profissão a de produtor rural. Há sete anos, ele fundou a Cachaçaria Brejo dos Bois, hoje referência na produção de mel de engenho e aguardente de cana e na utilização de recursos sustentáveis.

A ideia de abrir a empresa surgiu em 2003, quando ele decidiu deixar de usar sua fazenda apenas para pastagem de gado e campo de vaquejada. Na ocasião, visualizou que a propriedade poderia se tornar uma grande oportunidade de negócio. Como o município de Junqueiro, a 116 quilômetros da capital, oferecia condições climáticas favoráveis ao cultivo de cana de açúcar, ele resolveu investir no envasamento de cachaça.

Depois da orientação do Sebrae, percebeu que a prática iria somente agregar valor à cachaça de terceiros e foi então que decidiu cultivar a cana de açúcar de maneira orgânica e produzir não só a aguardente artesanal, mas também produtos derivados, como a rapadura e o mel de engenho.

Atualmente, os produtos são fabricados em uma indústria dentro da propriedade. A cana é plantada sem uso de adubos químicos ou agrotóxicos. As infestações são tratadas com caldas, criação e soltura de inimigos naturais, armadilha e catação manual. A produção anual é de sete toneladas de mel e 30 mil litros de cachaça, sendo que 95% é distribuído para Alagoas e os 5%, para o resto do Brasil.

De acordo com Lenildo, o diferencial da sua empresa é a preocupação com a sustentabilidade e a preservação do meio ambiente. Mais que o cultivo orgânico, a Brejo dos Bois estimula todos os colaboradores, familiares e os moradores do entorno da região a zelar pela mata nativa, fazer o reflorestamento e preservar seus mananciais.

“Temos cuidado com a preservação dos ecossistemas desde a fabricação, o manuseio e o acondicionamento até o tráfego dos produtos. Promovemos, dentro da empresa, a manutenção de reservas florestais, a prevenção ao desperdício dos recursos naturais e campanhas internas sobre a importância da sustentabilidade e do cuidado com o meio ambiente”, afirma Lenildo.

Seu trabalho voltado para uma produção ambientalmente correta rendeu frutos. Em 2007, a Brejo dos Bois conquistou o reconhecimento pelo Instituto Biodinâmico de Desenvolvimento Rural (IBD), que garante o selo de certificação orgânica nas embalagens dos produtos, comprovando que a empresa segue os preceitos da produção agroecológica.

No final do mesmo ano, o médico e empreendedor idealizou um projeto para inserir a comunidade local em sua propriedade, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida daquelas pessoas. Em parceria com a prefeitura de Junqueiro, implantou uma horta educativa para o fornecimento de hortaliças orgânicas à merenda de três escolas do município.

Agricultura orgânica

Há algumas décadas, a alimentação e o cultivo orgânico foram categorizados como formas alternativas de agricultura e estilo de vida. A partir da preocupação com a sustentabilidade e a preservação do meio ambiente, a tendência é a valorização dessa prática, que dissemina a não utilização de agrotóxicos e fertilizantes e estimula o desenvolvimento da agricultura familiar.

De acordo com especialistas, as produções orgânicas representam uma alternativa que contempla o desenvolvimento econômico, social e ambiental. No Brasil, o cenário orgânico parece mais promissor do que nunca. Nosso país é o 2º maior produtor do mundo, com um crescimento estimado entre 30% e 50% ao ano. Apesar de não estarmos nem entre os 15 maiores consumidores, nosso mercado interno também cresce, devido à exigência dos consumidores internos e externos em relação à qualidade e segurança dos alimentos e aos impactos da agricultura convencional sobre o meio ambiente.“É fundamental que todas as empresas consigam enxergar o quanto a preservação ambiental é importante para nós, hoje e no futuro. É uma questão de sobrevivência humana usarmos com responsabilidade os recursos naturais, pois eles podem acabar um dia. Nosso papel é repercutir as nossas práticas para estimularmos essas ações em outras empresas. Além de tudo, estamos conseguindo inserir esses produtos mais saudáveis na alimentação das crianças”, afirma o empresário Lenildo Amorim.

Maceió - A visão empreendedora do médico Lenildo Amorim o incentivou a unir sua primeira profissão a de produtor rural. Há sete anos, ele fundou a Cachaçaria Brejo dos Bois, hoje referência na produção de mel de engenho e aguardente de cana e na utilização de recursos sustentáveis.

A ideia de abrir a empresa surgiu em 2003, quando ele decidiu deixar de usar sua fazenda apenas para pastagem de gado e campo de vaquejada. Na ocasião, visualizou que a propriedade poderia se tornar uma grande oportunidade de negócio. Como o município de Junqueiro, a 116 quilômetros da capital, oferecia condições climáticas favoráveis ao cultivo de cana de açúcar, ele resolveu investir no envasamento de cachaça.

Depois da orientação do Sebrae, percebeu que a prática iria somente agregar valor à cachaça de terceiros e foi então que decidiu cultivar a cana de açúcar de maneira orgânica e produzir não só a aguardente artesanal, mas também produtos derivados, como a rapadura e o mel de engenho.

Atualmente, os produtos são fabricados em uma indústria dentro da propriedade. A cana é plantada sem uso de adubos químicos ou agrotóxicos. As infestações são tratadas com caldas, criação e soltura de inimigos naturais, armadilha e catação manual. A produção anual é de sete toneladas de mel e 30 mil litros de cachaça, sendo que 95% é distribuído para Alagoas e os 5%, para o resto do Brasil.

De acordo com Lenildo, o diferencial da sua empresa é a preocupação com a sustentabilidade e a preservação do meio ambiente. Mais que o cultivo orgânico, a Brejo dos Bois estimula todos os colaboradores, familiares e os moradores do entorno da região a zelar pela mata nativa, fazer o reflorestamento e preservar seus mananciais.

“Temos cuidado com a preservação dos ecossistemas desde a fabricação, o manuseio e o acondicionamento até o tráfego dos produtos. Promovemos, dentro da empresa, a manutenção de reservas florestais, a prevenção ao desperdício dos recursos naturais e campanhas internas sobre a importância da sustentabilidade e do cuidado com o meio ambiente”, afirma Lenildo.

Seu trabalho voltado para uma produção ambientalmente correta rendeu frutos. Em 2007, a Brejo dos Bois conquistou o reconhecimento pelo Instituto Biodinâmico de Desenvolvimento Rural (IBD), que garante o selo de certificação orgânica nas embalagens dos produtos, comprovando que a empresa segue os preceitos da produção agroecológica.

No final do mesmo ano, o médico e empreendedor idealizou um projeto para inserir a comunidade local em sua propriedade, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida daquelas pessoas. Em parceria com a prefeitura de Junqueiro, implantou uma horta educativa para o fornecimento de hortaliças orgânicas à merenda de três escolas do município.

Agricultura orgânica

Há algumas décadas, a alimentação e o cultivo orgânico foram categorizados como formas alternativas de agricultura e estilo de vida. A partir da preocupação com a sustentabilidade e a preservação do meio ambiente, a tendência é a valorização dessa prática, que dissemina a não utilização de agrotóxicos e fertilizantes e estimula o desenvolvimento da agricultura familiar.

De acordo com especialistas, as produções orgânicas representam uma alternativa que contempla o desenvolvimento econômico, social e ambiental. No Brasil, o cenário orgânico parece mais promissor do que nunca. Nosso país é o 2º maior produtor do mundo, com um crescimento estimado entre 30% e 50% ao ano. Apesar de não estarmos nem entre os 15 maiores consumidores, nosso mercado interno também cresce, devido à exigência dos consumidores internos e externos em relação à qualidade e segurança dos alimentos e aos impactos da agricultura convencional sobre o meio ambiente.“É fundamental que todas as empresas consigam enxergar o quanto a preservação ambiental é importante para nós, hoje e no futuro. É uma questão de sobrevivência humana usarmos com responsabilidade os recursos naturais, pois eles podem acabar um dia. Nosso papel é repercutir as nossas práticas para estimularmos essas ações em outras empresas. Além de tudo, estamos conseguindo inserir esses produtos mais saudáveis na alimentação das crianças”, afirma o empresário Lenildo Amorim.