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Aumentam falências entre PMEs em novembro, aponta Serasa Experian

Economistas destacam, no entanto, que a queda é pontual e que as pequenas e médias devem se recuperar com as festas de final de ano

Custo de vida é maior nas grandes metrópoles (Cláudia)

Custo de vida é maior nas grandes metrópoles (Cláudia)

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Da Redação

Publicado em 30 de maio de 2011 às 11h28.

São Paulo - Apesar da queda geral nos pedidos e decretos de falência ao menor nível desde 2005, as pequenas e médias empresas apresentaram ligeira alta em novembro, segundo o Indicador Serasa Experian de Falências e Recuperações.

As falências requeridas e decretadas alcançaram o menor patamar para o mês de novembro, desde a edição da Nova Lei de Falências, em 2005. Ao todo, foram registrados 148 pedidos e 56 decretos de falências em todo o País.

As micro e pequenas empresas responderam por 92 pedidos de falência, as médias por 35 e as grandes por 21. Em comparação com novembro de 2009, empresas de todos os portes apresentaram queda. No entanto, as médias empresas apresentaram alta em relação a outubro deste ano – foram registrados sete pedidos a mais na categoria, a única a apresentar crescimento.

As micro e pequenas lideraram os decretos de falência – com 52 dos 56 registros no período. As médias registraram três decretos de falência e as grandes apenas um. Em comparação a outubro, as micro e pequenas apresentaram seis decretos a mais, sendo o único porte a registrar aumento. Já na comparação com novembro do ano anterior, empresas de todos os portes apresentaram queda.

Para os economistas da Serasa Experian, “o bom momento econômico neste último bimestre do ano tem ampliado a geração de receitas das empresas, o que favorece a redução da inadimplência e da insolvência nos negócios”.

Segundo a entidade, o crescimento mensal  das falências decretadas das micro e pequenas empresas é pontual. “Este porte aumentará sua atividade em dezembro, com as festas de final de ano, revertendo o resultado de novembro”, destaca a Serasa Experian, em comunicado.

Os dados acumulados do ano mostram queda na falência das empresas brasileiras em comparação com 2009, ano que sofreu os impactos da crise financeira global e da menor oferta de crédito para pessoa jurídica. A perspectiva dos economistas é de que o ano feche com decréscimo das falências para empresas de todos os portes.

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