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A empresa de 300 anos que está dando aulas ao Google

Uma empresa americana de 310 anos, baseada no trabalho manual, está ensinando o pessoal do Google a escrever.

John Stevens Shop, empresa americana que esculpe letras em pedra (Divulgação)

Mariana Desidério

Publicado em 29 de dezembro de 2015 às 05h00.

São Paulo – Uma empresa americana de 310 anos, baseada no trabalho manual, está ensinando o pessoal do Google a escrever. Trata-se da John Stevens Shop, um negócio especializado em esculpir letras em pedra, e que foi fundado em 1705.

Baseada em Newport, Rhode Island (nos Estados Unidos), a empresa chamou a atenção do setor de design da gigante da tecnologia. O pessoal do Google está tentando sair lugar comum e trazer de volta uma perspectiva mais ampla para o mundo digital, explicou o empreendedor Nicholas Benson, a terceira geral da família à frente da John Stevens, em entrevista ao site Inc.com.

Apesar dos avanços tecnológicos dos últimos 300 anos, a empresa que Benson herdou de seus antepassados continua usando o trabalho manual para a maioria dos seus projetos.

A loja é responsável por inscrições em monumentos importantes nos Estados Unidos, como o memorial de Martin Luther King, em Washington, O Hammer Museum, em Los Angeles, e o Franklin D. Roosevelt Four Freedoms Park, em Nova York.

O sucesso e a resistência de uma empresa tão antiga e com um trabalho tão fora de moda se deve à insistência do avô de Benson, John Howard Benson, em não deixar esse trabalho morrer.

Recém-formado no curso de artes, John Howard Benson comprou a loja na década de 1920, uma época em que a John Stevens Shop já havia se rendido à tipografia impressa, e resgatou o trabalho artesanal.

Quando as pessoas veem algo escrito à mão, elas sentem uma conexão subconsciente. Se colocar um trabalho impresso de um lado e algo esculpido à mão de outro, não tem comparação. Um não tem vida, o outro é cheio de vida, afirmou Nichola Benson neto ao Inc.

Para uma empresa basicamente digital como o Google, a reflexão que fica é: O que se pode aprender com o trabalho em um material que resiste ao tempo?.

Veja abaixo a palestra de Nicholas Benson ao setor de design do Google:

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Apesar dos avanços tecnológicos dos últimos 300 anos, a empresa que Benson herdou de seus antepassados continua usando o trabalho manual para a maioria dos seus projetos.

A loja é responsável por inscrições em monumentos importantes nos Estados Unidos, como o memorial de Martin Luther King, em Washington, O Hammer Museum, em Los Angeles, e o Franklin D. Roosevelt Four Freedoms Park, em Nova York.

O sucesso e a resistência de uma empresa tão antiga e com um trabalho tão fora de moda se deve à insistência do avô de Benson, John Howard Benson, em não deixar esse trabalho morrer.

Recém-formado no curso de artes, John Howard Benson comprou a loja na década de 1920, uma época em que a John Stevens Shop já havia se rendido à tipografia impressa, e resgatou o trabalho artesanal.

Quando as pessoas veem algo escrito à mão, elas sentem uma conexão subconsciente. Se colocar um trabalho impresso de um lado e algo esculpido à mão de outro, não tem comparação. Um não tem vida, o outro é cheio de vida, afirmou Nichola Benson neto ao Inc.

Para uma empresa basicamente digital como o Google, a reflexão que fica é: O que se pode aprender com o trabalho em um material que resiste ao tempo?.

Veja abaixo a palestra de Nicholas Benson ao setor de design do Google:

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