Exame Logo

8 sites de crowdfunding para você tirar sua ideia do papel

O crowdfunding, ou financiamento coletivo, pode ser uma ótima alternativa para levantar dinheiro para uma ideia de negócio. Veja as plataformas que podem ajudar:

Crowdfunding (Thinkstock/Thinkstock)

Mariana Desidério

Publicado em 10 de outubro de 2016 às 07h00.

São Paulo – Ter uma ideia de negócio pode até ser fácil. Conseguir colocar o empreendimento para funcionar é a parte mais difícil. E um dos principais desafios de quem quer levantar uma ideia é a parte financeira. Muitos empreendedores não conseguem começar um negócio apenas com capital próprio e precisam recorrer a empréstimos ou investidores. No entanto, uma forma de financiamento que tem se tornado popular é o financiamento coletivo, também conhecido como crowdfunding . Neste modelo, você pode iniciar uma campanha e acionar toda a sua rede de contatos para contribuir, caso essas pessoas acreditem em sua ideia. No modelo tradicional da “vaquinha online”, quem doa o dinheiro recebe uma recompensa. Há também empresas que entregam como contrapartida o próprio produto que será produzido com aquele dinheiro, numa espécie de venda antecipada. E há ainda o modelo de equity crowfunding. Há pouco tempo no Brasil, essa modalidade permite que o investidor coloque dinheiro no negócio em troca de uma fatia da empresa. A vantagem do modelo para o empreendedor é que ele possibilita arrecadar uma quantidade maior de dinheiro. Já para os investidores, o ponto forte é poder ganhar com o sucesso do negócio no futuro. (Cliqueaqui para entender melhor como funciona o equity crowdfunding). Ficou interessado em usar o financiamento coletivo para alavancar a sua ideia? Então navegue pelos slides acima e conheça oito plataformas que podem te ajudar.
  • 2. Kickante

    2 /10(Reprodução)

  • Veja também

    O Kickante é um dos maiores sites e crowdfunding do Brasil. A plataforma abriga desde campanhas de grandes ONGs como Greenpeace e Médicos Sem Fronteiras, até projetos artísticos pessoais. Há uma grande quantidade de projetos de empreendedores, dentre eles Bel Pesce (que teve a campanha mais bem sucedida do ano no Kickante até agora). Um modelo que tem feito sucesso nessa plataforma é o de empreendedores que arrecadam o dinheiro e colocam como recompensa o próprio produto. O jogo de tabuleiro Space Cantina, por exemplo, arrecadou 157 mil reais nessa modalidade. A plataforma aceita tanto campanhas do tipo “tudo ou nada”, em que você recebe o valor arrecadado apenas de atingir a meta estipulada, quanto campanhas no modelo “flexível”, em que você recebe o valor arrecadado, mesmo que não atinja a meta. Pelo modelo “tudo ou nada”, a plataforma fica com 12% do valor arrecadado. No outro modelo, o Kickante fica com uma fatia de 17,5%.
    Uma informação importante é que a plataforma permite doações vindas de outras países, via PayPal.
  • 3. Catarse

    3 /10(Divlgação)

  • O Catarse foi a primeira plataforma de financiamento coletivo do Brasil e já financiou 3.300 ideias, com um total de 50 milhões de reais levantados desde 2011. No site há principalmente projetos culturais e também campanhas ligadas à área de ciência e tecnologia. A plataforma antes só aceitava campanhas no modelo “tudo ou nada”, mas agora também tem a possibilidade “flexível”, em que o usuário fica com o dinheiro levantado mesmo que não atinja a meta estabelecida. A taxa dessa plataforma é de 13% do valor arrecadado.
  • 4. Benfeitoria

    4 /10(Reprodução)

    A Benfeitoria também surgiu em 2011 e está focada em financiar projetos que gerem “impacto cultural, social, econômico e ambiental”. A plataforma trabalha com alguns modelos de arrecadação. O primeiro é o tudo ou nada, ou seja, o dono do projeto só leva o dinheiro se atingir a meta estabelecida. Não há modelo flexível. Outra modalidade é o financiamento recorrente, que é feito a partir de colaborações mensais para o projeto, como uma assinatura.
    A terceira modalidade é o “financiamento turbinado”, em que o projeto recebe uma espécie de ajuda extra, principalmente através de divulgação, para conseguir atingir o seu objetivo. A plataforma não cobra taxa dos projetos, apenas repassa os custos das transações financeiras, o que fica em torno de 4% do valor arrecadado. Porém, o dono do projeto é convidado a fazer uma contribuição voluntária para ajudar a manter o site.
  • 5. juntos.com.vc

    5 /10(Reprodução)

    A juntos.com.vc é uma plataforma de crowdfunding voltada especificamente para projetos sociais. Portanto, se você tem uma ideia de negócio social ou ONG, talvez possa contar com ela. A grande vantagem é que a plataforma não cobra taxa dos projetos – o realizador paga apenas a taxa referente à transação financeira. Aqui, os projetos passam por uma seleção da equipe do site antes de irem ao ar. O site tem diversas iniciativas focadas em direitos humanos, educação e desenvolvimento social. No ar há cerca de três anos, a plataforma já arrecadou mais de 6 milhões de reais em doações e apoiou quase 400 projetos.
  • 6. Idea.me

    6 /10(Reprodução)

    O Idea.me é uma plataforma de financiamento coletivo focada no mercado latino-americano. O site está presente em sete países: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México, Estados Unidos e Uruguai. Assim como outras alternativas destacadas aqui, o site trabalha tanto com o modelo “tudo ou nada”, em que o usuário só fica com o dinheiro se atingir a meta, quanto com o modelo “flexível”, em que o usuário fica com o dinheiro mesmo se não arrecadar o total estipulado. O site, porém, faz uma seleção dos projetos. Ou seja, é preciso que a sua ideia seja aprovada pela equipe do Idea.me para ir ao ar. A plataforma cobra uma taxa de 10% em cima do valor arrecadado, fora impostos e a taxa referente às transações financeiras, que no Brasil é de 4,5%, via PayPal. Uma informação importante é que a plataforma permite que pessoas de outros países financiem o seu projeto, usando um cartão de crédito internacional. Um ponto negativo é que a tradução do site para o português não é das melhores, e algumas páginas só aparecem em espanhol.
  • 7. Broota

    7 /10(Reprodução)

    O Broota é uma plataforma de investimento coletivo que trabalha com o modelo de equity crowdfunding. Ou seja, ela é focada especificamente em ideias de negócios. Ao contrário do crowdfunding tradicional, em que a pessoa recebe brindes ou mesmo o produto como recompensa pelo capital aportado, no equity crowdfunding o investidor recebe, como contrapartida, uma participação acionária ou um título de dívida, que pode ser conversível em ações da empresa apoiada. A plataforma cobra uma taxa fixa de 3.500 reais do empreendedor que anuncia por lá. Porém, esse valor é reembolsado caso a campanha seja bem sucedida. O Broota cobra ainda uma taxa que varia de 2% e 9% da captação, e que é rateada entre os investidores. Há ainda uma taxa a ser paga caso haja lucro com a operação no período de 10 anos. Pelo Broota, o investimento mínimo possível é de mil reais e as metas de captação são da ordem dos 300 mil reais, com teto máximo de 2,4 milhões de reais.
  • 8. Start Me Up

    8 /10(Reprodução)

    A Start Me Up é outra plataforma de equity crowdfunding e tem funcionamento semelhante ao Broota. O foco neste site são negócios inovadores em busca de investimento. Pelo Start Me Up, não há valor mínimo para o investidor, ou seja, é possível receber valores como 10 reais. Já o valor máximo é de 2,4 milhões de reais, conforme estabelecido na legislação. O site cobra uma taxa de 13% em cima do valor captado, que deve ser paga pelo empreendedor. O investidor, por sua vez, banca a taxa da transferência financeira.
  • 9. Eqseed

    9 /10(Reprodução)

    Assim como as duas anteriores, o Eqseed é uma plataforma de equity crowdfunding, com foco em startups brasileiras. Por ela, o investimento mínimo possível é de mil reais e, assim como nas anteriores, o teto é de 2,4 milhões de reais. O investidor se torna um credor da empresa que recebe o dinheiro, com a garantia de se tornar um acionista quando a empresa migrar para o sistema de Sociedade Anônima. A plataforma não cobra taxa inicial do investidor. Porém, caso ele consiga lucro com a transação no futuro, deverá pagar um valor ao Eqseed. Já o empreendedor deve pagar uma taxa de sucesso (de valor não divulgado), caso a empresa consiga captar o investimento. Se não conseguir a captação, o empreendedor não paga nada.
  • 10. Vai iniciar um negócio com pouco dinheiro? Veja essas dicas:

    10 /10(ImageegamI / Thinkstock)

  • Acompanhe tudo sobre:CrowdfundingDinheiroIdeias de negócio

    Mais lidas

    exame no whatsapp

    Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

    Inscreva-se

    Mais de PME

    Mais na Exame