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6 dicas para enfrentar a crise na sua empresa

A crise econômica atingiu seu negócio em cheio? Veja como ajudar a empresa a sair dessa:

Homem preocupado (Creatas/Thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de junho de 2016 às 15h00.

Dúvida do leitor: Tenho uma microempresa desde 1988, mas desde 2014 a situação das finanças está muito difícil e penso em encerrar as atividades. O que devo fazer para enfrentar a crise?

Respondido por Arnaldo Vhieira, especialista em estratégia de negócios

Para responder esta pergunta, quero contextualizar a palavra “ crise ”, que nos últimos tempos está na pauta de reuniões corporativas, discussões acadêmicas e jornalísticas. Escrevo sobre o tema, neste espaço, a fim de ajudar o empreendedor a enfrentar esse momento e extrair oportunidades diante das ameaças.

A palavra “crise” tem sua etimologia grega “krisis” utilizada, particularmente, pelos médicos para designar quando o doente era medicado e entrava em estado de desfecho. Portanto, crise poderia significar a morte ou a vida, uma fase difícil de transição entre a penúria (depressão) e a prosperidade. Entendo que a essa passagem permite avaliar quais nossas potencialidades pessoais e empreendedoras. É a partir da “crise” que se encontra a certeza do caminho certo.

No mundo dos negócios, este estado é sistemático e em forma de cadeia, ou seja, está instalado em todas as áreas da empresa , deste a produção até a área comercial e de marketing, passando pela gestão dos recursos humanos disponíveis. Portanto, a gestão financeira não poder ficar isolada no combate à crise: é necessário articular-se, estrategicamente, a todas as áreas. Assim, seguem algumas dicas para enfrentar a crise:

1. Controle os custos operacionais (fixos e variáveis), de acordo com a natureza do negócio. Em geral, serviços apresentam despesas mais altas com mão de obra. Avalie, portanto, a produtividade de cada colaborador e o retorno de entrega para os resultados esperados;

2. Troque de fornecedores, busque menores preços da matéria-prima e negocie contratos vigentes. Em tempos de crise, todos estão voltados à negociação: fornecedores e compradores;

3. Faça um controle rigoroso para não gastar mais do que arrecada. Evite empréstimos bancários, tendo em vista as altas taxas de juros. Resista à oferta de ajuda dos bancos para equilibrar seu capital de giro;

4. Faça uma adequação do padrão de produtos/ serviços ao preço cobrado, mantendo sempre a qualidade. Em tempo de crise, clientes são criteriosos em manter a fidelidade, principalmente, quando percebem que a adequação não interfere nos parâmetros de qualidade conquistados;

5. Faça revisão nos processos administrativos, produtivos e financeiros do negócio. Saiba que menos sempre será mais quando estamos em crise;

6. Por fim, avalie a continuidade do negócio a curto e médio prazo. Reveja a formatação de suas atividades e adéque-as àa realidade de caixa e de mercado.

Siga essas seis dicas entendendo que na numerologia este numeral traduz a criatividade e a inovação, competências necessárias para o mundo dos negócios. Crises são momentos transitórios que servem de reflexão e autoconhecimento: para quem não sabe para onde ir, qualquer solução serve para fugir de um colapso.

Arnaldo Vhieira é coordenador do curso de gestão financeira da FMU.

Envie suas dúvidas sobre finanças empresariais parapme-exame@abril.com.br.

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Dúvida do leitor: Tenho uma microempresa desde 1988, mas desde 2014 a situação das finanças está muito difícil e penso em encerrar as atividades. O que devo fazer para enfrentar a crise?

Respondido por Arnaldo Vhieira, especialista em estratégia de negócios

Para responder esta pergunta, quero contextualizar a palavra “ crise ”, que nos últimos tempos está na pauta de reuniões corporativas, discussões acadêmicas e jornalísticas. Escrevo sobre o tema, neste espaço, a fim de ajudar o empreendedor a enfrentar esse momento e extrair oportunidades diante das ameaças.

A palavra “crise” tem sua etimologia grega “krisis” utilizada, particularmente, pelos médicos para designar quando o doente era medicado e entrava em estado de desfecho. Portanto, crise poderia significar a morte ou a vida, uma fase difícil de transição entre a penúria (depressão) e a prosperidade. Entendo que a essa passagem permite avaliar quais nossas potencialidades pessoais e empreendedoras. É a partir da “crise” que se encontra a certeza do caminho certo.

No mundo dos negócios, este estado é sistemático e em forma de cadeia, ou seja, está instalado em todas as áreas da empresa , deste a produção até a área comercial e de marketing, passando pela gestão dos recursos humanos disponíveis. Portanto, a gestão financeira não poder ficar isolada no combate à crise: é necessário articular-se, estrategicamente, a todas as áreas. Assim, seguem algumas dicas para enfrentar a crise:

1. Controle os custos operacionais (fixos e variáveis), de acordo com a natureza do negócio. Em geral, serviços apresentam despesas mais altas com mão de obra. Avalie, portanto, a produtividade de cada colaborador e o retorno de entrega para os resultados esperados;

2. Troque de fornecedores, busque menores preços da matéria-prima e negocie contratos vigentes. Em tempos de crise, todos estão voltados à negociação: fornecedores e compradores;

3. Faça um controle rigoroso para não gastar mais do que arrecada. Evite empréstimos bancários, tendo em vista as altas taxas de juros. Resista à oferta de ajuda dos bancos para equilibrar seu capital de giro;

4. Faça uma adequação do padrão de produtos/ serviços ao preço cobrado, mantendo sempre a qualidade. Em tempo de crise, clientes são criteriosos em manter a fidelidade, principalmente, quando percebem que a adequação não interfere nos parâmetros de qualidade conquistados;

5. Faça revisão nos processos administrativos, produtivos e financeiros do negócio. Saiba que menos sempre será mais quando estamos em crise;

6. Por fim, avalie a continuidade do negócio a curto e médio prazo. Reveja a formatação de suas atividades e adéque-as àa realidade de caixa e de mercado.

Siga essas seis dicas entendendo que na numerologia este numeral traduz a criatividade e a inovação, competências necessárias para o mundo dos negócios. Crises são momentos transitórios que servem de reflexão e autoconhecimento: para quem não sabe para onde ir, qualquer solução serve para fugir de um colapso.

Arnaldo Vhieira é coordenador do curso de gestão financeira da FMU.

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