São Paulo - O objetivo de todo empreendedor inventivo é transformar uma boa ideia em algo prático e rentável. No entanto, esse caminho entre o sonho e a realidade não é simples e exige atenção, dedicação e bons métodos para que uma nova solução não se perca ou acabe se mostrando um equívoco.
Mas como testar a validade de um projeto e avaliar seus riscos e potenciais de forma barata, rápida e eficaz? Uma boa alternativa é pensar em um protótipo da sua ideia.
Não estamos falando daquelas invenções de cientistas em filmes de Hollywood, mas sim de um modelo preliminar do seu projeto que pode ser manipulado e efetivamente testado.
Além de ser uma importante ferramenta para testar o seu modelo de negócio, o protótipo ainda pode ser um passo imporante para registrar a patente e monetizar sua ideia, como falaremos mais adiante. Por enquanto, vamos começar pelo básico.
O que é um protótipo?
Em linhas gerais, podemos dizer que um protótipo é um modelo construído para testar um produto ou um serviço.
Ele é resultado das pesquisas iniciais relativas a uma ideia ou suposição e, também, uma base para que novas mudanças e implementações dessa ideia possam ser realizadas.
Para exemplificar, vamos pensar em um produto: um novo carro movido a água do mar. O protótipo desse produto não precisa ser feito em tamanho real ou com todos os detalhes de acabamento que seriam utilizados para o grande público.
Ele pode ser feito em escala bem menor, talvez para apenas uma pessoa, por exemplo. Mesmo assim, com esse primeiro modelo, pode-se detectar quais partes da ideia estão funcionando e quais vão precisar de uma revisão.
Assim, é possível visualizar se o plano de negócio inicialmente planejado está indo no caminho certo ou não, sem ter corrido grandes riscos em termos financeiros ou de imagem — afinal, um protótipo demanda bem menos investimento do que a produção do produto final e os equívocos podem ser corrigidos sem que a credibilidade da sua marca seja abalada.
Quais os benefícios de um protótipo?
A primeira e mais clara vantagem de um protótipo é ver uma ideia, um sonho, um projeto sendo apresentado na prática pela primeira vez. É como trazer um personagem de um livro para a vida real, em carne e osso.
Dessa forma, você poderá mostrar sua ideia para seus possíveis clientes de maneira prática e inteligível: isso irá facilitar o entendimento e, por consequência, o feedback dos usuários.
Ou seja, a qualidade do diálogo entre o proponente e os clientes irá melhorar. Além disso, o baixo custo de manipulação de um protótipo facilita a capacidade de se fazer melhorias constantes no modelo testado, até que um modelo passe pelo crivo de clientes para começar a ser formalmente desenvolvido.
Além de uma vantagem técnica — saber se um produto funciona e atende as necessidades dos compradores —, o protótipo também permite que você vislumbre o modelo de negócio que você precisará desenhar para garantir que sua invenção traga bons frutos: você irá visualizar, em pequena escala, o que é preciso para produzir seu produto, quais os desafios técnicos e logísticos para que ele seja distribuído, qual sua estrutura de custos, qual é sua proposta de valor e, claro, como o público irá responder ao que você propõe.
Estamos falando de um planejamento mais assertivo e menos arriscado.
Quais os tipos de protótipo?
Para cada tipo de desafio, é necessário desenvolver um tipo de solução. Quando falamos em softwares, podemos fazer programas beta, em caso de produtos, podemos pensar em maquetes ou modelos críveis, como os produzidos em impressora 3D.
Da mesma forma, o protótipo de um serviço pode ser um piloto ou evento teste e assim por diante. Lembre-se, para cada negócio, um protótipo específico, o modelo ajustado de acordo com seu business plan.
Um termo comum quando falamos em protótipos é o MVP, sigla em inglês para produto mínimo viável: ou seja, um “rascunho” do modelo final apenas com as funções essenciais, o que diminui custos.
Ou seja, o MVP é, também, um protótipo que pode e deve ser melhorado constantemente até se chegar ao produto ideal que será colocado no mercado.
Como construir um protótipo?
Para começar, no mínimo um lápis e papel, ou um computador. Dependendo da complexidade do seu projeto, você vai precisar de uma ferramenta mais sofisticada – um software como o CAD, por exemplo – para o primeiro esboço antes de começar a colocar a mão na massa.
Quando falamos em produtos, para trazê-lo à realidade, podemos utilizar de ferramentas tecnológicas como as impressoras 3D: esse equipamento pode produzir pequenas “esculturas” de maneira relativamente barata e funcional — as partes podem ser móveis e interagirem entre si como as de um produto final.
Também é possível fazer um protótipo de um serviço. Para isso, basta testar a sua solução para um público reduzido e específico, controlando cada etapa do processo.
Em ambos os casos, o processo de prototipagem pode parecer incrivelmente trabalhoso, mas a intenção é justamente que não seja.
Vamos pensar na alternativa: a produção direta. Lembra do nosso exemplo de um carro movido a água do mar? Imagine produzir uma quantidade desses carros para descobrir depois, quando já estivesse nas mãos de consumidores, que alguns materiais precisariam de mais resistência, por exemplo. Se você usa um carro de brinquedo e troca seu sistema elétrico pelo que permite o combustível que você quer, essa conclusão provavelmente vem antes.
A ideia do protótipo é colocá-lo em funcionamento e fazer pequenos ajustes conforme os feedbacks vão chegando, com um certo volume. No caso de um serviço online, é possível ir consertando bugs e adicionando funcionalidades. O processo de validação é recorrente, então é normal que ele demore mais que apenas alguns meses. Esteja sempre em aprimoramento.
Posso patentear a ideia ou preciso ter um protótipo antes?
Ter uma patente da sua ideia é importantíssimo para que ela não seja usurpada e você possa garantir que os ganhos provenientes dessa sejam destinadas ao seu inventor.
Para ter a patente de uma ideia é preciso mostrar ao órgão responsável pelo registro — no Brasil, o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) —, que o que você propõe é algo inédito, inventivo e com aplicação prática.
Teoricamente, você não precisa de um protótipo para passar por esse processo. Mesmo assim, você terá que descrever minuciosamente como sua ideia irá ser aplicada no mundo real, explicitar sua forma de funcionamento e composição. Explicar isso tudo de maneira segura sem ter desenvolvido um protótipo é uma missão quase impossível.
- 1. Conselho de mãe
1 /27(diego cervo//Thinkstock)
São Paulo - Já são mais de 7,2 milhões de
mulheres que
empreendem no Brasil,
de acordo com um estudo do Sebrae publicado em 2014. Além de trabalharem por 35 horas semanais em média cuidando do negócio, muitas delas também são mães. Elas têm que reservar um tempo para ficar com os filhos, tendo a ajuda de um par ou não. No mês das mães, falamos com 25
empreendedoras que vivem essa dupla jornada e perguntamos que lições elas gostariam que os filhos aprendessem. As dicas valem para qualquer um que queira empreender - e contam com a vantagem de ser um conselho de mãe.
- 2. Saiba que o caminho para o sucesso é feito de erros
2 /27(Divulgação)
Leticia Leite, de 33 anos, fez parte da equipe fundadora do
Peixe Urbano e hoje é Diretora de Comunicação da empresa. Leticia tem um filho de dois anos. "Não tenha medo de fracassar ou do que outras pessoas vão pensar, pois o caminho para o sucesso sempre é formado por falhas, que geram aprendizados e depois melhorias", recomenda. "Eu morei por muitos anos nos Estados Unidos, onde aprendi que não há absolutamente nada de errado com tropeços, contanto que os mesmos erros não se repitam ou sejam em vão. Acho que estamos começando a acreditar nisto no Brasil, o que é essencial para o desenvolvimento do empreendedorismo no país".
- 3. Mostre que você não desiste dos seus sonhos
3 /27(Fil Giuratti/Divulgação)
Deb Xavier, de 29 anos, é idealizadora da plataforma de conteúdo para mulheres empreendedoras
Jogo de Damas. Ela também é embaixadora brasileira do Dia Global do Empreendedorismo Feminino, iniciativa da ONU, da Semana Global do Empreendedorismo e do Departamento de Estado Americano. A empreendedora tem uma filha de 12 anos. "A principal lição que pretendo deixar é que ela veja o papel da mulher no mundo como algo muito mais abrangente do que ser apenas mãe e esposa", diz Deb. "E quero servir de exemplo como uma mulher que não desiste dos seus sonhos e que trabalha muito pra conquistar".
- 4. Inspire os outros (e se deixe inspirar)
4 /27(Carlos Della Rocca/Divulgação)
Agatha Abrahão, de 33 anos, é diretora executiva da
Stella Barros Turismo, uma agência de viagens que está há 50 anos no mercado. A empreendedora é mãe de uma menina. "Acho importante minha filha sentir a minha realização como pessoa e profissional e de algum modo inspirar nela sua autorrealização". Para Agatha, sua filha deve "viver a minha entrega como empreendedora. E, em muitos casos, até a minha ausência". Ela também recomenda eleger alguns bons gurus profissionais. "Os meus, por sorte, são meus pais e mais algumas pouquíssimas pessoas. Me esforço todos os dias para que minha filha tenha a mesma sorte".
- 5. Saiba ser paciente e perseverante
5 /27(Divulgação)
Carole Crema tem 41 anos e é proprietária e chef da confeitaria
La Vie en Douce. A empreendedora atualmente também apresenta o programa “Que Seja Doce”, do canal GNT. Carole é mãe de duas meninas, uma de oito anos e outra de dez anos. "É preciso respeitar e valorizar os seus colaboradores, e claro, muita perseverança... Nem sempre as coisas acontecem como e na hora que queremos. Falo muito para elas o quanto é importante saber esperar e trabalhar com afinco para alcançar os objetivos desejados", conta a chef.
- 6. Saiba que amor e trabalho vêm juntos
6 /27(Divulgação)
Mariana Guazzelli, de 39 anos, é sócia-fundadora do
Bebê Boutique, um e-commerce de vende moda infantl, criado há oito anos. A empreendedora é mãe dois filhos, um com seis anos e outro com oito anos. "Acredito que escolher algo que tenhamos afinidade ajuda muito a nos manter motivados. Mas isso não significa que não teremos muito trabalho e que grande parte do tempo executaremos tarefas 'não tão glamourosas' quanto gostaríamos para concretizar nossos sonhos. Não acho que com meus filhos será diferente e por isso tento ensinar isso a eles".
- 7. Se prepare e mantenha seus princípios
7 /27(Divulgação)
Marisa Tondo tem 56 anos e é sócia-proprietária do
Benta Ateliê, marca de roupas administrada por ela e pela filha, chamada Nathalia. Marisa tem um filho e uma filha. Uma das lições que a empreendedora dá a eles é a de se preparar. "Hoje, a informação está acessível em todos os lugares", afirma. Ela também aconselha ser íntegro, com valores morais e éticos. "Faça algo que se orgulhe, que melhore a vida de outras pessoas e tenha em mente que para ganhar não necessariamente alguém tem que perder".
- 8. Observe as oportunidades ao seu redor
8 /27(Gabriela Costa/Aquarela Comunicação/Divulgação)
Desde 2000, Isabela Janiszewski, de 39 anos, é uma das sócias da
Passo a Passo 2 Núcleo Educacional Infantil, escola para crianças de até seis anos, com unidades em Copacabana e na Gávea (RJ). A empreendedora tem um filho de sete anos. Como lição, Isabela diz que gostaria de passar a importância de se observar e observar à sua volta: "existem boas oportunidades em todas as áreas, o importante é você reconhecer o que realmente gosta e procurar o seu espaço, mostrando sempre o seu diferencial". Segundo a empreendedora, "não adianta seguir modismos, pois a moda sempre muda, mas a sua essência dificilmente".
- 9. Tente o que ninguém tentou ainda
9 /27(Divulgação)
Taís Viana tem 42 anos e é sócia-fundadora do
Cinematerna, que oferece sessões de cinemas para mães e pais com bebês de até 18 meses. A empreendedora trabalhou por anos em consultoria de gestão e estratégia. "Até que nasceu minha filha, me uni a um grupo de mães invasoras de cinema e começamos a improvável viagem que virou o CineMaterna". Mãe de uma menina de sete anos, Taís gostaria de ensinar que empreender é "se apaixonar pela vida, pelo que ninguém ainda fez, pelo que o mundo poderia ser". Para ela, empreender é "navegar por mares nunca dantes navegados, pelo prazer da viagem".
- 10. Deixe sua marca no mundo
10 /27(Divulgação)
Mônica Hauck, de 36 anos, é CEO e fundadora da
Solides, empresa especializada em mapeamento comportamental com certa de 30 mil clientes.
A empreendedora é mãe de uma menina de sete anos e um menino de dois anos. Mônica afirma que em toda e qualquer situação existe uma oportunidade. Ela também recomenda deixar sua marca. "O mundo tem muitas coisas pra fazer, muitos problemas a serem resolvidos, e nós estamos aqui com um propósito. Todos temos uma missão".
- 11. Saiba que dinheiro não é tudo
11 /27(Divulgação)
Luana Weitzel é sócia-fundadora e diretora de jornalismo da
LaPresse Comunicação, agência criada em 2011 e que realiza serviços como assessoria, media training, relações públicas e outros. Luana tem um filho de nove anos, que, segundo ela, já sonha em ter uma empresa de desenvolvimento de games. Mas, para a empreendedora de 31 anos, o estilo de trabalho não é o que importa. "Dinheiro só traz felicidade quando se ama o que se faz. E isso pode ser desde ministrar aulas a gerenciar uma multinacional", afirma.
- 12. Não fique esperando
12 /27(Divulgação)
Lisabeth Braun tem 60 anos e é fundadora e conselheira da
Dermage, que era, na década de 90, uma farmácia de manipulação, onde Lisabeth fazia tudo sozinha. Hoje, a empresa é uma fábrica com mais de 60 franquias abertas e 300 produtos. A filha de Lisabeth, Ilana Braun, que também já é mãe, herdou o cargo de CEO. Lisaberth tem uma filha com 36 anos e um filho com 33. A empreendedora considera que já deixou para eles a lição que gostaria de dar. "Não dá para esperar as coisas acontecerem. É preciso ir lá e fazer, entrar no jogo para ganhar e competir para ter sucesso", afirma.
- 13. Adquira experiência antes de empreender
13 /27(Divulgação)
Sandra Melo tem 55 anos e é sócio-fundadora e estilista da
Selo de Controle, que comercializa sapatos, bolsas e cintos. A empreendedora, que é mãe de três filhas, recomenda ter anos de trabalho antes de partir para o negócio próprio. "Acho importante que elas saiam para o mercado de trabalho antes de empreender para adquirir experiência, conhecimento e confiança em si mesmas. Assim, estarão preparadas para enfrentar qualquer situação – boa ou ruim – com mais facilidade", afirma.
- 14. Faça aquilo que você prega
14 /27(Divulgação)
Adriana Gribel é co-fundadora da
Tenco Shopping Centers, que constrói e administra centros de compras. A empreendedora de 50 anos também ocupa o cargo de vice-presidente na empresa. Adriana é mãe de uma menina e três meninos. Dois filhos são biológicos e os outros dois são filhos do primeiro casamento do atual marido da empreendedora. Como lição, Adriana recomenda ser verdadeiro em todas as atitudes e alinhar as palavras com as ações, além de trabalhar em algo em que você acredita. "Não adianta pregar algo que não praticamos", diz.
- 15. Dê o seu melhor e saiba se sustentar
15 /27(Divulgação)
Betina Rabinovitch é diretora e sócia da
FOM, marca que fabrica almofadas feitas de materiais como o poliestireno expandido. A arquiteta especializada em design de interiores também é Diretora de Produto na empresa. Betina é mãe de dois filhos. A empreendedora de 52 anos recomenda para as crianças sempre procurarem dar o melhor que elas podem e também alerta para não perderem o foco de que elas devem "ser independentes e conseguirem se sustentar".
- 16. Saiba que você fará todos os tipos de trabalho
16 /27(Denise Andrade/Divulgação)
Tamara Brandt Perlman tem 33 anos e é sócia-diretora da
PARTE Feira de Arte Contemporânea, evento que reúne galerias de arte da nova geração. A empreendedora é mãe de dois filhos e gostaria de passar o valor criativo e transformador do trabalho, seja ele qual for. "Começar um negócio é saber que, se hoje o principal é apresentar um plano de negócios bem estruturado a potenciais investidores, amanhã será passar um dia inteiro tentando imprimir etiquetas, telefonando para quinze fornecedores em busca do melhor preço ou convencendo um cliente a embardar no seu sonho. São todos trabalhos necessários, de muito valor e que exigem habilidades diferentes".
- 17. Conserve os pilares do seu negócio
17 /27(Divulgação)
Maria Baldini tem 75 anos e é fundadora do
Maria Haute Coiffure, centro de beleza e tratamentos capilares. Ainda hoje, a empreendedora é cabeleireira no salão. Ela começou sua carreira como auxiliar de cabeleireiro, aos 11 anos, e criou seu primeiro salão na garagem dos pais. Baldini tem dois filhos, cinco netos e uma bisneta. "A lição a passar é a dedicação que dei ao negócio desde o início, cuidando e reinvestindo o quanto fosse necessário para aumentar a qualidade", conta. "O que espero das próximas gerações, filhos, netos e bisnetos, é que continuem com a filosofia que mantém o sucesso do meu negócio há 60 anos: foco na qualidade. Atendimento, serviços e estrutura impecáveis são nossos pilares desde o começo".
- 18. Seja um líder acessível
18 /27(Giuliana Nogueira/Divulgação)
A coreana Lilian Hwang, de 56 anos, vive há 38 anos no Brasil. Ela é a primeira da família a seguir o ramo da alimentação, e hoje é dona de seis restaurantes em São Paulo. Cinco deles estão no bairro da Liberdade e o mais novo está no Itaim, com o nome de
Miso. Lilian é mãe de dois meninos e de uma menina, que toca alguns projetos da mãe. De acordo com a empreendedora, o que ela gostaria de passar aos filhos é "ser um líder acessível e comunicador com a sua equipe, para maximizar o potencial de cada um dos integrantes dela".
- 19. Ajude os outros a evoluírem também
19 /27(Elderth Theza/Divulgação)
Danyelle Van Straten é sócia-diretora da
Depyl Action, rede de franquias especializada em depilação criada em 1996 e que conta atualmente com 100 lojas. A empreendedora de 38 anos é mãe de dois filhos. "Empreender é muito mais que criar um serviço, produto ou conceito. O empreendedorismo deve ser sustentável, não pode visar só os resultados", diz Danyelle. "Eu não quero que meus filhos busquem só o melhor currículo no mercado. Desejo e espero que eles ajudem as pessoas a se tornarem melhores. Quero que eles construam junto com as pessoas. Porque, para mim, empreendedorismo é isso: construir junto com as pessoas que fazem a empresa crescer."
- 20. Recrute pessoas pela adequação à cultura da sua empresa
20 /27(Divulgação)
Verena Chopin Stukart, de 31 anos, é fundadora e CEO da
Mundipagg, empresa de soluções para pagamento online. A empreendedora acumulou mais de 12 anos de experiência na área antes de abrir sua própria empresa. Verena está grávida de oito meses e já tem vários conselhos para o bebê que está a caminho. "Sozinho não se chega a lugar nenhum. Você deve escolher as pessoas certas para entrarem e navegarem no barco, e não é a experiência que diz se uma pessoa é certa ou não, mas sim seu brilho nos olhos, seus valores e a adequação com a cultura da sua empresa, que deve ser estabelecida com o exemplo". Segundo ela, também é preciso "ter muito controle sobre os números, especialmente na largada da companhia".
- 21. Mostre o que você faz e o porquê - inclusive as dificuldades
21 /27(Divulgação)
Vanessa Wander, de 40 anos, é CEO do
eModa Showroom e tem mais de 16 anos de experiência no mercado de moda, especificamente na área de moda digital. Vanessa é mãe de dois filhos, um de 19 anos e outro de 21 anos. Ela ficou viúva quando os filhos tinham, respectivamente, dois anos e 40 dias. "Empreender foi a solução que encontrei pra ter uma renda melhor pra minha família, além da liberdade para acompanhar o crescimento das crianças", conta. "Quero deixar pra eles a importância de sempre participar das conquistas dos outros, mostrar o que você faz e porque faz, inclusive as dificuldades, tangibilizar para que eles entendam, e, principalmente, ter muita qualidade no tempo que se passa com eles, mesmo sendo pouco".
- 22. Colabore com causas sociais e humanize sua empresa
22 /27(Divulgação)
Isabel Humberg é fundadora e membro do Conselho de Administração do site
OQVestir, um e-commerce de moda. A empreendedora, de 45 anos, recentemente renunciou ao cargo de CEO do site para focar em projetos pessoais. Isabel é mãe de dois meninos e de uma menina. Segundo a empreendedora, a preocupação sobre "que mundo vamos deixar para nossos filhos e que filhos vamos deixar para o mundo” sempre se refletiu no seu trabalho. Para Isabel, colocar isso em prática é possível de inúmeras formas, como ao colaborar ativamente com causas sociais e ao procurar sempre humanizar as relações corporativas.
- 23. Valorize a concorrência e também seus aliados
23 /27(Carol Carqueijo/Divulgação)
Stella Kochen Susskind, de 41 anos, é fundadora da
Shopper Experience, uma empresa de pesquisa para avaliar o atendimento ao consumidor. É autora do livro “Cliente secreto: A metodologia que revolucionou o atendimento ao consumidor”, lançado pela Primavera Editorial. Stella tem dois filhos. "As lições que eu gostaria de deixar a eles são, na verdade, as mesmas que aprendi com o meu avô e meu pai – ambos empreendedores do varejo no Brasil", conta. A empreendedora recomenda não desprezar a concorrência: "cada um tem seu espaço e seu mérito". Ela também prega valorizar os colaboradores e os clientes. "Eles não são números, são indivíduos com necessidades e emoções", afirma.
- 24. Pense também na região onde você empreende
24 /27(Divulgação)
Regina Nogueira, de 52 anos, é a CEO de uma
empresa de coaching e consultoria empresarial que leva o seu nome. Ela carrega uma experiência de mais de 20 anos como executiva de grandes contas nacionais e internacionais, como Coca-cola, Nestlé, Vigor, Unilever e P&G. Por priorizar a vida profissional, Regina tornou-se mãe aos 39 e 40 anos. Um aprendizado que quer deixar para os dois filhos, diz a empreendedora, é o de que "empreender é também pensar na cidade, nas oportunidades de trabalho e no nosso papel de cidadão. Afinal, não preservar a cidade e o que ela oferece é estagnar e não evoluir".
- 25. Gerencie seus recursos para minimizar riscos
25 /27(Divulgação)
Renata Campos Pavão tem 40 anos e desde 2006 é sócia-diretora do
Ilha de Toque Toque Boutique Hotel, em São Sebatião (SP), cuidando da parte operacional. Ela já é empresária há 16 anos. Renata é mãe de uma filha. "O empreendedor deve ser acima de tudo um gestor dos seus recursos, do seu tempo, das suas idéias e de sua área de influência", diz a empreendedora. "Não se pode prever os resultados, mas se pode minimizar os riscos".
- 26. Encare as dificuldades com a melhor resposta possível
26 /27(Divulgação)
Yara Prado tem 58 anos e é fundadora da marca especializada em tricot
Cecília Prado, que leva o nome da filha de Yara. A mãe e os filhos trabalham juntos na administração da empresa. Seu cargo, hoje, é de Diretora de Criação. Yara é mãe de uma filha e um filho. Como conselho, ela afirma que o bom empreendedor é aquele que "enfrenta as dificuldades propondo soluções". Ela recomenda "traçar metas e achar que você sempre pode fazer melhor". "Aquela velha história de 'é o olho do dono que engorda o porco' continua valendo", diz a empreendedora.
- 27. Empreenda!
27 /27(Thinkstock)