Laércio Consentino, da Totvs (Alexandre Carvalho/Exame)
Da Redação
Publicado em 5 de abril de 2012 às 10h11.
São Paulo - Idealizador e dono de da Totvs, uma das maiores fabricantes de softwares do país, Laércio Consentino, acredita que é essencial definir fases ao longo da vida das empresas. “Assim, será possível ter as pessoas mais qualificadas para cada etapa”, destacou o executivo durante o segundo dia do Curso Exame PME, na capital paulistana.
Ele lembra qua a Totvs já passou por diversas fases: fazer sistemas para pequenas e médias empresas, mudar a marca, expandir para todo o país. “O desafio, agora, é faturar 3 bilhões de reais em 2016”.
O grande desafio, em especial nas pequenas e médias empresas, segundo ele, é encontrar pessoas para colocar o projeto em pratica. “Precisamos ter líderes que interpretem o mundo, façam a diferença, questionem, gerem expectativas, ensinem e acompanhem as pessoas e os resultados”.
Para disseminar as ideias do negócio dentro da empresa, ele destacou três itens em que se focou:
1. Talento:
Segundo o empresário, no mundo de hoje, competitivo e colaborativo, é necessário ser cada vez mais completo. Para isso, ele destaca que é preciso perceber, tomar atitude, ser percebido e saber se relacionar. “Nada teria adiantado se não tivéssemos percebido, lá atrás, a oportunidade de criar softwares para pequenas e médias empresas, da mesma forma, também não faria diferença se não tivessemos criado uma marca forte e conseguido nos relacionar com o mercado.”
2. Cultura
Cosentino avalia a cultura empresarial como essencial para o sucesso. “Quando falamos cultura estamos falando de padrões de comportamento, crenças, costumes e conhecimento. No lado empresarial, adicionamos atitudes, negócios e desempenho”. De acordo com ele, é importante que todos estejam em sintonia dentro do negócio.
3. Equação
O fim de qualquer equação de sucesso, na visão do empresário, passa pela busca por um sonho. “A Totvs é um grande sonho na busca por credibilidade”, destaca. Segundo ele, é preciso ter um estilo, planejar de maneira exclusiva e querer sempre ampliar. Além disso, o executivo ressalta a importância de ter pessoas mais do que treinadas para suceder cada fase. “Não basta ensinar os funcionários, tem que engajar as pessoas no que estão fazendo”.