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15 novas franquias que devem chegar ao Brasil

Conheça os detalhes das redes estrangeiras que devem desembarcar no país em breve

Franquias podem ser uma boa oportunidade para empresários iniciantes. Mas têm regras claras. (Divulgação/Exame)
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Da Redação

Publicado em 23 de janeiro de 2012 às 05h00.

Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h27.

São Paulo – Crise econômica lá fora e aquecimento do mercado brasileiro. Esta é a fórmula que as franquias estrangeiras estão enxergando para entrar no Brasil e tentar aquecer um pouco os negócios. Apesar de ter mais redes do que os Estados Unidos , o Brasil ainda tem um mercado interno sedento por novidades em produtos e marcas. Os estrangeiros querem aproveitar um mercado que inaugura quase duas franquias por hora. “A feira de franquias em junho vai ter 200 delegações de países”, conta Ricardo Camargo, diretor executivo da Associação Brasileira de Franchising (ABF). Só na feira de Paris, no ano passado, 100 pessoas se mostraram interessadas em vir ao país. “Este movimento está bastante forte nos últimos dois anos. Recebemos solicitações de novas redes toda semana”, ressalta Paulo César Mauro, presidente da Global Franchise, especializada em trazer redes internacionais. Segundo Mauro, 70% dos interessados são americanos. “O volume maior de turistas brasileiros nos Estados Unidos ajuda porque as pessoas já passam a conhecer as marcas ”, diz. As franquias europeias vêm em seguida. Hoje, a consultoria negocia a vinda de 34 empresas para o mercado brasileiro. Veja a seguir algumas delas.
  • 2. Clarks

    2 /16(Wikimedia Commons)

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    Fundada em 1825, a tradicional marca de sapatos inglesa Clarks é uma das maiores empresas da Inglaterra. Em 2010, a companhia teve lucro de 125 milhões de libras. Com modelos de lojas em rua e em shoppings centers, a empresa tem 103 franquias, nas mãos de 50 franqueados, e mais 400 lojas próprias. Europa, África, Ásia e Oriente Médio já têm lojas da marca. Na América Latina, a empresa tem um endereço no Panamá. Vendendo 50 milhões de pares de sapatos ao ano, a companhia diz que o valor da franquia é totalmente variável e cobra 20% de royalties ao ano.
  • 3. Flormar

    3 /16(Divulgação)

  • A marca italiana de maquiagens já traduziu até mesmo o seu site para os brasileiros. Criada em 1970, em Milão, hoje a produção da empresa é feita em Istambul, na Turquia. O mercado inicial da empresa foi o de esmaltes. Hoje, produz e comercializa 800 produtos para maquiagem e cosméticos. São produzidos 100 milhões de itens ao ano e 60% deles já são destinados ao mercado externo. A empresa está presente em mais de 75 países e a maioria das franquias tem formato de quiosques.
  • 4. Johnny Rockets

    4 /16(Divulgação)

    A Johnny Rockets é uma típica rede de lanchonetes americana. Hambúrgueres dividem espaço com batata frita e milk-shake. Hoje, são quase 300 lojas com decoração que imita os Estados Unidos da década de 50. Só a taxa de franquia é de 200 mil dólares. O investimento inicial pode chegar a 800 mil dólares. De acordo com a rede, uma unidade pode sozinha faturar mais de 1 milhão de dólares e ter o retorno do investimento em até dois anos de operação. As negociações com o Brasil já estão bastante avançadas.
  • 5. Loja do Condomínio

    5 /16(Divulgação/Imovelweb)

    A empresa de gestão de condomínios já traduziu seu site e anuncia a chegada das primeiras unidades no Brasil. A rede portuguesa Loja do Condomínio, ou LDC, foi criada em 2002 e tem 120 pontos de atuação na Península Ibérica. A franquia exige espaços de 30 a 40 metros quadrados e o investimento começa em 53 mil euros. A empresa cobra 8% de taxas de royalties. No Brasil, foram inauguradas as primeiras unidades nesta semana, em São Paulo. São Luis, Belo Horizonte e Campo Grande devem ser as próximas a receber franquias.
  • 6. Los Cebollines

    6 /16(jgoge/creative commons)

    Servindo de café da manhã a jantar, a rede de comida mexicana Los Cebollines quer ser a maior da América Latina. Criada em 1982, a empresa tem sede na Guatemala e unidades espalhadas pelos países da América Central, como Costa Rica, El Salvador e Honduras. Ao todo, a marca administra 23 unidades dos restaurantes. O público é de grupos ou famílias espalhado em ambientes amplos.
  • 7. MNG

    7 /16(Divulgação)

    Kate Moss, Scarlett Johansson e Isabeli Fontana são garotas-propaganda da marca espanhola. Criada em 1984, em Barcelona, a MNG é uma submarca da Mango, que tem mais de mil lojas em 104 países. O objetivo da rede é estar em todas as cidades do mundo. Só a taxa de franquia custa 100 mil euros para começar. A empresa sugere que as lojas tenham 200 metros quadrados de área mínima. Sem 155 mil euros em estoque a loja não sai do papel.
  • 8. Papa John’s Pizza

    8 /16(Divulgação)

    Desde o ano passado, os representantes da rede americana têm visitado o Brasil em conversas bastante avançadas para começar as inaugurações por aqui. O primeiro restaurante da rede foi aberto em 1985 e as franquias começaram a ser vendidas no ano seguinte. Do início em Indiana até hoje são 3500 unidades em 50 estados americanos e 29 países. O investimento mínimo para franquias internacionais é de 2 milhões de dólares. Nos Estados Unidos, as unidades da Papa John's Pizza custam entre 100 mil e 530 mil dólares.
  • 9. Paul

    9 /16(Divulgação)

    Criada em 1889, na cidade de Croix, no Norte da França, a rede de padarias Paul foi passada de geração para geração. Fundada por Charlemagne Mayot e sua esposa, hoje é a quinta geração que toma conta do negócio. A marca tem 460 unidades, sendo 326 na França e o restante espalhado em 23 países. O interesse da Paul no Brasil, segundo Camargo, está no mercado pouco explorado de padarias gourmet por aqui. Só no Reino Unido, por exemplo, a padaria atende quase 800 mil clientes ao ano e vende mais de 120 mil croissants.
  • 10. Pêlo e Peso

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    A rede portuguesa de depilação e serviços de estética se classifica como “baixo custo, alta qualidade”. A versão brasileira do site da empresa anuncia qualquer sessão por 60 reais. Os serviços vão de depilação a atendimento de nutricionistas. Na Europa, a rede exige espaços de 60 metros quadrados para funcionar e cobra 45 mil euros de investimento inicial. Ao todo, a marca possui 26 franquias, sendo 13 já em operação.
  • 11. Red Robin

    11 /16(Bob Brown/Creative Commons)

    Criada em Seattle, nos Estados Unidos, a rede Red Robin faz parte do time de restaurantes de casual dining, como Outback e T.G.I. Friday’s. Com cardápio dominado basicamente por hambúrgueres e fritas, a rede tem mais de 450 unidades e está listada na Nasdaq. Segundo a empresa, um terço dos restaurantes está nas mãos de franqueados. O investimento em uma franquia nos Estados Unidos fica acima dos 125 mil dólares.
  • 12. Saborea Té y Cafe

    12 /16(Divulgação)

    Também nesta semana, a Saborea Té Y Café chegou ao mercado brasileiro sem muito alarde. A rede de cafeterias consolidou sua filial em São Paulo para iniciar os planos de expansão da marca. Mario Rubio de Miguel, presidente da empresa, disse que o mercado brasileiro é um local em que a marca precisa estar e onde quer crescer. Para este ano, devem ser abertas quatro unidades, uma em São Paulo, uma em João Pessoa e duas em Porto Alegre. A rede espanhola tem hoje mais de 30 unidades no mundo.
  • 13. Sbarro

    13 /16(Divulgação)

    A rede Sbarro, de culinária italiana, foi criada em 1956, em Nova York. Um dos itens mais famosos da cadeia de restaurantes é a pizza em pedaço. Com várias dificuldades no mercado americano, a empresa está tentando se reestruturar fora do país. Hoje, são mais de mil unidades da marca ao redor do mundo. Para franquias internacionais, a rede não divulga o valor exato, mas diz que tem um baixo investimento. A instalação pode ser feita em praças de alimentação de shoppings centers, universidades e até hospitais.
  • 14. Tacontento

    14 /16(Divulgação)

    Um grupo de empresários da Guatemala criou a rede de restaurantes de comida mexicana em 2002. Em 2007, a marca passou a inaugurar franquias fora do país. Hoje, são cinco unidades em funcionamento. A bandeira do Brasil já aparece no site da rede, mas ainda sem previsão de abertura nem local.
  • 15. TGI Friday’s

    15 /16(Divulgação)

    Depois de sair do país em novembro de 2010, a rede de restaurantes TGI Friday’s pretende voltar ao mercado brasileiro assim que encontrar um novo parceiro. A meta da rede é investir na abertura de dez a doze restaurantes nos próximos cinco anos. Cada unidade custará entre 700 mil e 1,5 milhão de reais. Segundo Mauro, os representantes da empresa americana estão no país nesta semana para conversar com um grupo que já é franqueado de outras marcas. A saída do país aconteceu por problemas de gestão.
  • 16. Villa Enterprises Management

    16 /16(Divulgação)

    A Villa Enterprises Management foi criada em 1964, na cidade de Nova York. O grupo é dividido em quarto tipos de restaurantes de fast-food: Villa Fresh Italian Kitchen, Green Leaf’s, Bananas Smoothies & Frozen Yogurt e South Philly Steaks & Fries. Ao todo, são 300 endereços em seis países. O investimento nas marcas varia de 285 mil a 570 mil dólares.
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