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10 negócios que exploram o poder da coletividade

Conheça dez empresas que estão explorando o mercado de trocas e colaboração online; movimento é bom para a economia e para o meio ambiente

A era da colaboração (Wikimedia Commons/Wikimedia Commons)
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Da Redação

Publicado em 29 de março de 2012 às 13h49.

Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h30.

São Paulo – Cada vez mais gente tem escolhido plataformas colaborativas na internet , seja por preocupação com o meio ambiente ou falta de grana. Dá para alugar uma bicicleta por um dia em outra cidade ou garantir que o seu cantor favorito chegue até sua cidade. Boa parte dessas iniciativas é baseada no crowdfunding, modelo que permite que indivíduos ou empresas financiem projetos através de doações coletivas. Outras são classificadas como crowdsourcing, quando as pessoas fazem criações coletivas. Confira a seguir dez negócios baseados na coletividade.
  • 2. Catarse

    2 /11(Germano Lüders/Exame)

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    O Catarse é a versão brasileira do site americano Kickstarter, referência em crowdfunding. O objetivo do site é financiar ideias criativas. Basicamente, o site funciona assim: as pessoas enviam projetos que precisam de dinheiro para acontecer, dizem qual o valor e o prazo para receber e divulgam a campanha entre amigos e conhecidos. Quem gostar pode doar a partir de 10 reais. Se o projeto não conseguir o valor proposto, todo mundo recebe o dinheiro de volta. Neste modelo, alguns projetos já conseguiram mais de 50 mil reais para sair do papel.
  • 3. DescolaAí.com

    3 /11(Divulgação/Vida Simples)

  • O DescolaAí.com é um site de consumo colaborativo. No portal, as pessoas anunciam objetos que queiram alugar ou emprestar. Para alugar uma bicicleta, por um dia, por exemplo, o usuário paga 10 reais ao dono da magrela. Recentemente, os usuários também passaram a fazer trocas de objetos. No ar desde julho, o DescolaAí cobra 2 reais para colocar as pessoas em contato quando desejam fazer uma troca. O portal é gerenciado pela GreenBusiness.
  • 4. Queremos

    4 /11(FRANCISCO FONTENELLE)

    O site Queremos surgiu para levar ao Rio de Janeiro artistas que não passavam pela cidade maravilhosa alegando que não havia público para os seus shows. A ideia é juntar o dinheiro necessário para fazer o show acontecer. Para levar o Paralamas do Sucesso, por exemplo, o site precisava de 60 mil reais. A diferença, no entanto, é que quem colaborou e comprou um dos 300 ingressos por 200 reais recebe o dinheiro de volta e vai ao show de graça. Depois da confirmação do show, seriam vendidos 1585 ingressos a 50 reais, o que pagaria o evento e garantiria o reembolso de quem participou da campanha. Até 50% dos ingressos podem ser patrocinados por empresas. Neste modelo, o site levou ao Rio bandas como Miike Snow, Belle & Sebatian e LCD Soundsystem.
  • 5. Vakinha

    5 /11(SXC/SXC/Reprodução)

    O site Vakinha levou para a internet uma prática informal, a vaquinha. As pessoas se cadastram e propõem uma nova vaquinha. Um exemplo de vaquinha bem sucedida foi a compra de uma câmera fotográfica para um fotógrafo que teve seu equipamento roubado. No ar desde 2009, o site tem sede em Porto Alegre.
  • 6. CrowdTest

    6 /11(Getty Images)

    A colaboração é a base do CrowdTest. As pessoas entram no site para fazer testes de softwares de empresas. Quem encontra falhas é recompensado. O site recebe a demanda dos clientes, organiza a equipe de testadores, reúne as falhas e comunica o cliente. Quem administra a operação é a Base2 Tecnologia, empresa especializada em testes de software. O objetivo é ter uma opção mais barata para as empresas.
  • 7. Incentivador

    7 /11(Dave Di Biase/ stock.xchng)

    Mais uma iniciativa de crowdfunding, o Incentivador é uma ferramenta que possibilita o financiamento coletivo. Criada em 2009, a empresa foi selecionada pelo programa PRIME da FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos) por ser inovadora. O site recebe projetos apenas de empresas em áreas como cultura, ciência e web. Livros, peças de teatro e filmes já conseguiram até 20 mil reais através da plataforma.
  • 8. Itsnoon

    8 /11(Getty Images)

    A proposta do Itsnoon é movimentar a chamada economia criativa. As pessoas trocam ou vendem aquilo que conhecem a outras que estão dispostas a comprar ou trocar. Por exemplo, uma empresa pode propor um desafio para receber as criações dos usuários. Os mais criativos recebem prêmios e a companhia leva as propostas. Entre as campanhas criativas no ar, as empresas querem saber como as pessoas juntam dinheiro e como usar as tecnologias a favor do ambiente de trabalho.
  • 9. Ativa Aí

    9 /11(JOÃO SAL / VEJA SÃO PAULO)

    Na área cultural, o Ativa Aí propõe o financiamento coletivo para realizar shows, peças de teatro e outros eventos com vantagens exclusivas para quem participa. Quem compra uma das cotas para fazer o evento dar certo pode ganhar ingressos, ter acesso à área VIP e conseguir o valor pago de volta. Atualmente, o site tenta trazer o DJ Tiësto para uma festa open bar, em São Paulo. As cotas custam entre 100 e 200 reais.
  • 10. Vamos Trazer

    10 /11(MARIO RODRIGUES)

    O comediante Murilo Gun e o produtor Gustavo Agra se reuniram para viabilizar apresentações de artistas através do Vamos Trazer. A ideia é levar um cantor, comediante ou uma figura pública até um local da preferência dos internautas através de campanhas online. Se o movimento atingir a quantidade de pessoas necessária, o site entra em contato com o artista para organizar o evento. Quando ele aceita ir ao local determinado, todos os usuários que participaram da campanha têm prioridade para a compra de ingressos. Hoje, o site têm campanhas abertas principalmente para artistas de stand up comedy, como a comediante Dani Calabresa.
  • 11. Ideias.me

    11 /11(Stock.xchng)

    Fundada em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, a Ideias.me propõe unir empresas e consumidores dispostos a criar. Funciona da seguinte maneira: a companhia conta qual o seu problema e os usuários sugerem soluções e inovações. Atualmente, por exemplo, a Vivo está buscando soluções sustentáveis para uma comunidade na região amazônica a cultivar peixes. A melhor proposta leva 50 mil reais depois de abrir mão da propriedade intelectual do projeto.
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