10 histórias para inspirar seu filho a virar empreendedor
Conheça crianças e adolescentes que criaram seus negócios antes mesmo de deixarem o colégio
Da Redação
Publicado em 25 de março de 2013 às 14h54.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h16.
São Paulo – As histórias de jovens empreendedores têm um fator em comum: eles enxergaram uma oportunidade de negócio e acreditaram no seu sonho. Existem crianças e adolescentes que adoram empreender, já são donos de uma empresa e faturaram seu primeiro milhão de dólares. Conheça nas páginas seguintes dez histórias de empreendedorismo de crianças que começaram a vender desde bolinhas de gude a aplicativos para smartphones e podem inspirar seus filhos a criar um negócio.
Thomas Suarez se apresentou em uma palestra no TEDxManhattanBeach, aos 12 anos. O jovem empreendedor foi chamado pela mídia global de novo Steve Jobs. Ele criou o Earth Fortune, um aplicativo que troca a cor da terra conforme sua fortuna, e o Bustin Jieber, um app em que o cantor Justin Bieber apanha dos usuários. O interesse por tecnologia levou o jovem empreendedor a aprender programação. Hoje, Suarez tem como objetivo criar outros aplicativos para plataformas como iPad e Android. O garoto também ensina programação a outros jovens por meio de um clube.
Nascido em Londres, Harli Jordean, começou a empreender cedo. Aos oito anos, ele já é CEO de um site que vende bolinhas de gude. O menino britânico tinha uma coleção de bolinhas invejável, por isso, era chamado de Marble King pela mãe (o rei das bolinhas de gude, em tradução literal). Ele gostava de brincar e colecionar os brinquedos até que surgiu a ideia de transformar sua paixão em negócio. De acordo com Jordean, em seu site oficial, o negócio fatura milhares de libras com a venda de bolinhas para o Reino Unido e países como Estados Unidos, México, Grécia, entre outros.
Durante as férias de verão, Caine Monroy usou sua criatividade e montou seu próprio fliperama. Caixas de papelão foram utilizados para a criação dos brinquedos. O garoto, de apenas 9 anos, levou meses para construir os jogos e elaborou o design e o método de controle das fichas. Monroy sonhava com o dia em que sua loja ficaria cheia de clientes. Nirvan Mullick passou em frente à loja e criou um evento no Facebook para realizar seu sonho. A ação se transformou em um viral e mais de 200 mil pessoas passaram pela loja do menino. No primeiro dia que o vídeo foi postado foram arrecadados mais de 60 mil dólares, dinheiro que será usado para financiar a faculdade do pequeno empreendedor.
Mallory Kievman queria acabar com os soluços e, por isso, criou os Hiccupops, pirulitos com uma fórmula de vinagre de maçã e açúcar. A jovem de13 anos trabalhou na cozinha de casa e suas pesquisas estão sendo financiadas pelo Centro de Inovação e Empreendedorismo de Connecticut. Em entrevista ao The New York Times, a garota explica que os pirulitos são feitos de uma mistura que aciona uma série de nervos na garganta e na boca que faz o soluço passar.
Em 1994, o norte-americano Cameron Johnson começou a empreender aos nove anos, com presentes que ganhou durante o Natal. A venda de cartões e convites para amigos e parentes foi o primeiro negócio do garoto. Com 12 anos, o Johnson ofereceu 100 dólares para uma coleção de Barbies da irmã e vendeu no eBay, por 50 mil dólares. Aos 15 anos, ele virou membro de uma empresa de Tokio. Em entrevista à revista Forbes, o empreendedor disse que aos 19 anos vendeu uma empresa em troca de ativos que combinados valeriam mais de 1 milhão de dólares. Johnson é um empreendedor em série e já vendeu mais de 12 empresas.
Leanna Archer é CEO da Leanna’s Inc., empresa que produz e vende shampoos, condicionadores e cremes para cabelos. Aos nove anos, a jovem empreendedora percebeu que os elogios que as pessoas faziam ao seu cabelo eram uma oportunidade de negócio. Ela usava uma pomada caseira de receita familiar. Hoje, aos 15 anos, Leanna é uma empreendedora cuja empresa tem faturamento de mais de 100 mil dólares anuais, de acordo com o site da jovem. Uma das metas da adolescente é construir escolas no Haiti, por meio de sua organização filantrópica.
Fraser Doherty aprendeu a fazer geleias com sua avó e começou a produzir pela vizinhança, aos 14 anos. O jovem escocês viu o negócio crescer e dois anos depois deixou a escola para cuidar da empresa e assim nasceu o SuperJam. Em 2008, o empreendimento bateu a marca de 1,2 milhão de dólares de receita. Hoje, Doherty divide suas experiências e fala sobre empreendedorismo, branding, marketing e indústria alimentícia. A sua geleia é vendida em mais de 2 mil supermercados ao redor do mundo, em países como Rússia, Austrália, Dinamarca, Finlândia e Irlanda.
Farrah Gray começou a empreender aos seis anos. De porta em porta, vendia hidratantes por menos de 2 dólares e, aos sete, já carregava um cartão de visita com o título de “CEO do Século XXI”. O primeiro milhão do jovem empreendedor veio durante a adolescência com a empresa Farr-Out Foods, que vendia alimentos com foco nos jovens como público-alvo. Aos 20 anos, ele se destacou internacionalmente com o best-seller “Reallionaire”, e atualmente Gray trabalha como palestrante motivacional, além de ser CEO da Farrah Gray Publishing.
O aplicativo criado pelo jovem empreendedor Nick D’Aloisio já foi baixado mais de 100 mil vezes. O Summly é um app que condensa textos longos em tópicos no celular e foi desenvolvido por ele aos 15 anos. O adolescente chamou a atenção de investidores como Li Ka-Shing e teve um encontro com o designer do iPhone, Jonathan Ive, no Vale do Silício.
O primeiro aplicativo de Robert Nay, Bubble Ball, foi baixado dois milhões de vezes nas primeiras duas semanas após o lançamento. O jovem criou o app aos 14 anos e hoje é dono da empresa Nay Games. Chamado de o novo Mark Zuckerberg, o garoto criou o game depois de ler alguns livros. O custo da produção foi de 1,2 mil dólares, gasto na compra de um computador novo e licenças de softwares.