10 exemplos para se inspirar e começar um negócio em 2015
Os cases de sucesso ajudam a entender as escolhas que os empresários tomaram e a identificar oportunidades e tendências
Da Redação
Publicado em 12 de dezembro de 2014 às 10h00.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 14h56.
São Paulo – Parar de fumar, emagrecer, largar o emprego. Muita gente já começa agora a fazer resoluções para o ano que vem. As histórias de outros empresários e a trajetória de pequenas empresas que deram certo trazem um ânimo a mais para quem quer mudar de carreira e empreender. Os cases de sucesso ajudam a entender as escolhas que os empresários tomaram e a identificar oportunidades e tendências. Se você pretende empreender, confira as histórias de empreendedores que superaram desafios e criaram negócios lucrativos. Veja nas fotos as 10 histórias para se inspirar. * Colaborou Camila Lam.
O desejo de empreender uniu os engenheiros de computação Gean Chu e Gilberto Verona. Eles criaram a franquia Los Paleteros, com os famosos sorvetes mexicanos recheados. O investimento para abrir a primeira fábrica e unidade foi de 1,1 milhão de reais, capital que veio de um investimento-anjo. Hoje, a rede tem 62 lojas em operação no país.
Bruno Queiroz criou a The Original Cupcake aos 19 anos, no auge dos cupcakes. Para conseguir se manter no mercado, investiu também em uma marca de bolos caseiros, a The Original Cake. A dica de Queiroz para reagir aos movimentos do mercado é ficar atento. “Tem que compreender o dia a dia de um empresário, saber improvisar e mudar o rumo quando for necessário”, conta.
Coloridas, diferentes e artesanais. As lingeries da Janiero Body of Colours são uma mistura de modelagens maiores, que lembram as de antigamente, e formatos e estampas mais modernos. Fundada em 2010, a marca da estilista Thaise Medaglia começou com 100 mil reais de investimento. Hoje, o faturamento já ultrapassa os 350 mil reais ao ano.
A FazInova ensina como empreender. A empreendedora Bel Pesce, por trás do negócio, virou ícone no Brasil depois de ter ido estudar no MIT, nos Estados Unidos, trabalhado em empresas como Microsoft e Google e até virado sócia de uma startup no Vale do Silício. Bel já teve mais de 1 milhão de downloads no seu livro “A Menina do Vale” e foi eleita uma das sete jovens mais inovadoras do mundo, pela revista Time.
A mineira Lina Hauteville, 68 anos, fundou o blog Conexão Paris, em 2007. Hoje, administra o site com a ajuda de sua filha, Mariana Berutto, 41 anos. O blog tem 1,1 milhão de visualizações, 300 mil visitantes únicos por mês e faturamento estimado de 1,2 milhão de reais para este ano. Além da página online, a dupla já publicou cinco livros e deve faturar 2 milhões de reais em 2015.
A Sorvetes Rochinha foi fundada em 1981, em São Sebastião, litoral de São Paulo. O diferencial de vender picolés feitos de maneira artesanal e com frutas chamou a atenção da Hurtado & Moraes Capital Management, de Lupercio Moraes e Dantes Hurtado, que compraram 30% da empresa neste ano. Agora, o objetivo é triplicar o faturamento em três anos.
Inteligência, trabalho e sorte. Com estes três ingredientes, a empreendedora brasileira Alcione Albanesi conseguiu derrubar tabus e transformar a FLC em uma das empresas mais fortes no mercado de lâmpadas no Brasil. Com 30% de market share, inaugurou neste ano a primeira fábrica de leds em território brasileiro. “O mercado não perdoa erros. E nós temos que ser mais rápidos. Não podemos aceitar o mais ou menos, em nada”, ensina.
Os chefs Jorge Gonzalez e Marcio Silva souberem unir oportunidade e timing. Ao invés de abrir um restaurante e lidar com os altos custos, resolveram criar o Buzina Brasil, um food truck que vende de lanches a massas em pontos estratégicos. Os sócios investiram 300 mil reais no negócio e vendem pratos e lanches com preço médio de 25 reais. “A ideia surgiu pela questão do investimento que não é tão alto e da nossa vontade de ter mais contato com os clientes”, diz Gonzalez.
O Cão Spock é um brinquedo de pelúcia que canta, conta piada e interage com você por comando de voz. Lançado pela Toys Talk, em 2009, o brinquedo já vendeu mais de 600 mil unidades no Brasil e no mundo. Os sócios Marco Carvalho e Ivan Zorn administram uma equipe de 45 pessoas distribuídas entre Brasil, China e Inglaterra. “Quando a gente desenvolveu o Cão Spock a gente viu nossa vocação de fato. Contar histórias é a nossa verdadeira vocação”, resume Carvalho.
São poucos os empreendedores que conseguem transformar sua paixão em uma ideia de negócio. Wilson Barros, 57 anos, está entre os sortudos. Barros desenvolveu sua própria marca de cachaça, a WIBA!, e quer inovar a maneira como as pessoas tomam a bebida. A expectativa é que em três anos a empresa alcance um faturamento de 4 milhões de reais.