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Zara adia assinatura de acordo para reparar danos por uso de trabalho escravo

Caso a grife se recuse a assinar o TAC, cujos termos não foram divulgados, o MPT adiantou que ajuizará uma ação civil pública contra a empresa

Em junho, investigações do MPT e do Ministério do Trabalho descobriram 51 funcionários da Zara em condições de trabalho degradante (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de novembro de 2011 às 19h12.

São Paulo – A empresa espanhola Zara , uma grife do mercado da moda, adiou a assinatura do Termo de Compromisso de Ajuste de Conduta (TAC), a ser firmado com o Ministério Público do Trabalho (MPT) em São Paulo. O acordo, que deveria ser assinado amanhã (18), pretende regularizar a cadeia produtiva da grife e reparar os danos causados aos trabalhadores flagrados em regime de trabalho análogo à escravidão.

A diretoria da empresa espanhola alegou, entretanto, que já tinha compromissos agendados para sexta-feira. Caso a grife se recuse a assinar o TAC, cujos termos não foram divulgados, o MPT adiantou que ajuizará uma ação civil pública contra a empresa.

Em junho, investigações do MPT e do Ministério do Trabalho descobriram 51 pessoas (incluindo 46 bolivianos) trabalhando em condições degradantes em uma confecção contratada pela Zara em Americana, cidade do interior paulista. No mês seguinte, foram encontrados 14 trabalhadores bolivianos e um peruano em situação análoga à escravidão em duas confecções terceirizadas na cidade de São Paulo.

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São Paulo – A empresa espanhola Zara , uma grife do mercado da moda, adiou a assinatura do Termo de Compromisso de Ajuste de Conduta (TAC), a ser firmado com o Ministério Público do Trabalho (MPT) em São Paulo. O acordo, que deveria ser assinado amanhã (18), pretende regularizar a cadeia produtiva da grife e reparar os danos causados aos trabalhadores flagrados em regime de trabalho análogo à escravidão.

A diretoria da empresa espanhola alegou, entretanto, que já tinha compromissos agendados para sexta-feira. Caso a grife se recuse a assinar o TAC, cujos termos não foram divulgados, o MPT adiantou que ajuizará uma ação civil pública contra a empresa.

Em junho, investigações do MPT e do Ministério do Trabalho descobriram 51 pessoas (incluindo 46 bolivianos) trabalhando em condições degradantes em uma confecção contratada pela Zara em Americana, cidade do interior paulista. No mês seguinte, foram encontrados 14 trabalhadores bolivianos e um peruano em situação análoga à escravidão em duas confecções terceirizadas na cidade de São Paulo.

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