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Walmart pode ser barrado na África do Sul

Decisão sobre oferta de US$ 2,4 bi pelo controle da rede africana Massmart sai na terça-feira

Walmart: rede aguarda julgamento para comprar controle da Massmart (Divulgação)

Daniela Barbosa

Publicado em 30 de maio de 2011 às 14h45.

São Paulo - A oferta que a rede americana Walmart fez para comprar o controle de uma das maiores varejistas da África do Sul, a Massmart, será julgada pelo Tribunal da Concorrência, órgão que fiscaliza o setor no país africano, na próxima terça-feira (31/5).

Em novembro do ano passado, o Walmart ofereceu 2,4 bilhões de dólares para comprar 51% da participação da rede africana.

Segundo informações do Wall Street Journal, a proposta pode ser negada. "Provavelmente poderemos dizer não para o negócio", disse Rob Davies, ministro de comércio e indústria da África do Sul, ao WSJ. Ele também afirmou que o país precisa de investimentos estrangeiros, mas é necessário cautela para que não haja um grande choque.

No início de maio, uma audiência foi feita a fim de averiguar os prós e os contras da oferta. A maior preocupação do Tribunal é a possibilidade do Walmart aumentar as importações para o país e conseqüentemente reduzir a oferta de emprego e diminuir também a competitividade da indústria têxtil.

Caso a proposta seja aceita, o Walmart garantiu não demitir nenhum funcionário nos próximos dois anos, honrando todos os acordos trabalhistas. O varejista também prometeu fazer investimentos de 14,4 milhões de dólares para ajudar os fornecedores locais.

A Comissão da Concorrência, outro órgão que acompanha o setor no país, afirmou que se o acordo for aprovado, as condições sobre as práticas de emprego e os contratos devem ser aplicados como uma advertência para a entrada do Walmart.

O Massmart possui 288 lojas na África do Sul e opera também em outros 13 países.

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São Paulo - A oferta que a rede americana Walmart fez para comprar o controle de uma das maiores varejistas da África do Sul, a Massmart, será julgada pelo Tribunal da Concorrência, órgão que fiscaliza o setor no país africano, na próxima terça-feira (31/5).

Em novembro do ano passado, o Walmart ofereceu 2,4 bilhões de dólares para comprar 51% da participação da rede africana.

Segundo informações do Wall Street Journal, a proposta pode ser negada. "Provavelmente poderemos dizer não para o negócio", disse Rob Davies, ministro de comércio e indústria da África do Sul, ao WSJ. Ele também afirmou que o país precisa de investimentos estrangeiros, mas é necessário cautela para que não haja um grande choque.

No início de maio, uma audiência foi feita a fim de averiguar os prós e os contras da oferta. A maior preocupação do Tribunal é a possibilidade do Walmart aumentar as importações para o país e conseqüentemente reduzir a oferta de emprego e diminuir também a competitividade da indústria têxtil.

Caso a proposta seja aceita, o Walmart garantiu não demitir nenhum funcionário nos próximos dois anos, honrando todos os acordos trabalhistas. O varejista também prometeu fazer investimentos de 14,4 milhões de dólares para ajudar os fornecedores locais.

A Comissão da Concorrência, outro órgão que acompanha o setor no país, afirmou que se o acordo for aprovado, as condições sobre as práticas de emprego e os contratos devem ser aplicados como uma advertência para a entrada do Walmart.

O Massmart possui 288 lojas na África do Sul e opera também em outros 13 países.

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