O Wal-Mart decidiu nesta quarta-feira (04/10) reduzir ainda mais suas estimativas de crescimento de  vendas nos Estados Unidos durante setembro para 1,3%. As previsões iniciais apontavam crescimento de até 3%. Já a estimativa anterior divulgada no último sábado (30/09) previa um crescimento de 1,8%. O Wal-Mart atribui o fraco desempenho ao processo de restruturação das vendas nas lojas dos Estados Unidos.

A notícia desapontou os analistas. Eles esperavam que a diminuição do preço da gasolina nos Estados Unidos levasse mais clientes às lojas do Wal-Mart. "Vendas fracas tanto em lojas novas quanto nas mais antigas podem atrapalhar o crescimento dos ganhos por anos", disse Virginia Genereux, analista da  Merrill Lynch.

De acordo com o americano  The Wall Street Journal, o varejista afirma  que a dificuldade de se estabelecer uma meta correta ocorre por causa do grande aumento das vendas no princípio do ano em razão do esforço de recuperação após o furacão Katrina.

A empresa planeja divulgar o balanço oficial das vendas de setembro na quinta-feira (5/10), quando a maior parte dos varejistas americanos fará o mesmo. Esse é um indicador chave para medir também as vendas do varejo em lojas abertas há pelo menos um ano. 

O Wal-Mart atua no Brasil desde 1995. No momento, foca seus investimentos no \nnordeste, com os hipermercados Bompreço. Até o fim do ano, o Wal-Mart pretende \ninaugurar 11 novas lojas na região.