Volvo inicia montagem de escavadeiras no Brasil
Companhia vai reduzir tempo de entrega de máquinas a clientes para não perder espaço no mercado
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h39.
A partir de julho, a fábrica da companhia em Pederneiras, interior de São Paulo, montará as máquinas com componentes produzidos localmente e outros vindos do exterior. Dona de 20% das vendas de escavadeiras no Brasil, a Volvo importava os produtos completos direto da fábrica coreana em um padrão que não poderia ser alterado após a entrada do produto no país, por conta de regras alfandegárias, explica o presidente da Volvo Construction Equipment Latin America, Yoshio Kawakami. A proibição impunha a clientes que precisassem adaptar as máquinas a suas necessidades uma espera de até dois meses, já que era preciso requisitar as mudanças à Coréia. Esse tempo deve cair, agora, em 30 dias. "Às vezes o cliente não podia aguardar a importação da especificação. Certamente tínhamos uma falta de competitividade", afirma Kawakami.
Pensando nisto, a Volvo iniciou, há 18 meses, o projeto de trazer a montagem das escavadeiras para o Brasil. Foi necessário um investimento de aproximadamente 1 milhão de dólares para a construção de uma ala na fábrica de Pederneiras para abrigar os novos produtos, que atenderão à demanda de distribuidores da América Latina. "Na medida em que o mercado de máquinas vêm se aquecendo cada vez mais, nós sentimos que a velha fórmula não poderia mais nos sustentar", diz o presidente. Em 2005, as vendas no mercado latino somaram 1 263 máquinas, um crescimento de 20,6% em relação a 2004.
A partir de julho, a fábrica da companhia em Pederneiras, interior de São Paulo, montará as máquinas com componentes produzidos localmente e outros vindos do exterior. Dona de 20% das vendas de escavadeiras no Brasil, a Volvo importava os produtos completos direto da fábrica coreana em um padrão que não poderia ser alterado após a entrada do produto no país, por conta de regras alfandegárias, explica o presidente da Volvo Construction Equipment Latin America, Yoshio Kawakami. A proibição impunha a clientes que precisassem adaptar as máquinas a suas necessidades uma espera de até dois meses, já que era preciso requisitar as mudanças à Coréia. Esse tempo deve cair, agora, em 30 dias. "Às vezes o cliente não podia aguardar a importação da especificação. Certamente tínhamos uma falta de competitividade", afirma Kawakami.
Pensando nisto, a Volvo iniciou, há 18 meses, o projeto de trazer a montagem das escavadeiras para o Brasil. Foi necessário um investimento de aproximadamente 1 milhão de dólares para a construção de uma ala na fábrica de Pederneiras para abrigar os novos produtos, que atenderão à demanda de distribuidores da América Latina. "Na medida em que o mercado de máquinas vêm se aquecendo cada vez mais, nós sentimos que a velha fórmula não poderia mais nos sustentar", diz o presidente. Em 2005, as vendas no mercado latino somaram 1 263 máquinas, um crescimento de 20,6% em relação a 2004.
A mudança pode trazer um aumento nas vendas, declara Kawakami, mas a companhia ainda não estimou quanto pode ganhar com a transferência da montagem. O esperado é que mais clientes procurem a companhia com a redução do prazo de entrega das máquinas e que os custos de produção caiam, já que é mais barato trazer as escavadeiras ao Brasil em partes do que completas, segundo o presidente da Volvo Construction Equipment latina.