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Volks soube de investigação em maio de 2014, dizem fontes

O alerta foi feito mais de um ano antes da admissão pública de que seus carros estavam equipados com software para manipular testes de emissão de poluentes

Volkswagen: o Departamento de Justiça dos Estados Unidos está processando a empresa em até 46 bilhões de dólares (Julian Stratenschulte/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de fevereiro de 2016 às 07h28.

Frankfurt - Um funcionário de alto nível alertou gestores seniores da Volkswagen em maio de 2014 de que reguladores norte-americanos poderiam examinar o software para motores de carros da empresa como parte de uma investigação sobre níveis de poluição, disseram duas fontes familiarizadas com o tema no domingo.

O alerta foi feito por carta, enviada mais de um ano antes da admissão pública pela montadora alemã de que seus carros estavam equipados com software para manipular testes de emissão de poluentes, disseram as fontes, levantando questões sobre quanto os gestores seniores sabiam sobre o escândalo.

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos está processando a empresa em até 46 bilhões de dólares por acusações de violação da lei ambiental, enquanto reguladores e procuradores buscam estabelecer que papel, caso tenha havido, foi exercido por gestores seniores, incluindo o ex-presidente-executivo Martin Winterkorn.

O jornal alemão Bild am Sonntag foi o primeiro a noticiar a existência de uma carta interna alertando gestores seniores sobre a investigação. Citando documentos da investigação da própria VW sobre o escândalo, o Bild am Sonntag disse que um funcionário conhecido internamente como "bombeiro de Winterkorn" notificou superiores sobre a investigação.

Duas pessoas familiarizadas com o tema disseram à Reuters no domingo ter conhecimento da carta da Volkswagen mas que não é certo que Winterkorn, que renunciou pouco depois que o escândalo emergiu, tenha visto a carta.

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Frankfurt - Um funcionário de alto nível alertou gestores seniores da Volkswagen em maio de 2014 de que reguladores norte-americanos poderiam examinar o software para motores de carros da empresa como parte de uma investigação sobre níveis de poluição, disseram duas fontes familiarizadas com o tema no domingo.

O alerta foi feito por carta, enviada mais de um ano antes da admissão pública pela montadora alemã de que seus carros estavam equipados com software para manipular testes de emissão de poluentes, disseram as fontes, levantando questões sobre quanto os gestores seniores sabiam sobre o escândalo.

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos está processando a empresa em até 46 bilhões de dólares por acusações de violação da lei ambiental, enquanto reguladores e procuradores buscam estabelecer que papel, caso tenha havido, foi exercido por gestores seniores, incluindo o ex-presidente-executivo Martin Winterkorn.

O jornal alemão Bild am Sonntag foi o primeiro a noticiar a existência de uma carta interna alertando gestores seniores sobre a investigação. Citando documentos da investigação da própria VW sobre o escândalo, o Bild am Sonntag disse que um funcionário conhecido internamente como "bombeiro de Winterkorn" notificou superiores sobre a investigação.

Duas pessoas familiarizadas com o tema disseram à Reuters no domingo ter conhecimento da carta da Volkswagen mas que não é certo que Winterkorn, que renunciou pouco depois que o escândalo emergiu, tenha visto a carta.

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