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Volatilidade dos mercados turbina receita e lucros da B3 no 1º tri

Administradora da bolsa de valores brasileira anunciou que seu lucro da janeiro a março somou 1,025 bilhão de reais

B3: aumento dos volumes do mercado à vista de ações compensou a frustração das expectativas de estreias de várias companhias no pregão (Patricia Monteiro/Bloomberg/Getty Images)

B3: aumento dos volumes do mercado à vista de ações compensou a frustração das expectativas de estreias de várias companhias no pregão (Patricia Monteiro/Bloomberg/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 14 de maio de 2020 às 19h28.

Última atualização em 14 de maio de 2020 às 20h35.

A volatilidade severa dos mercados financeiros oriunda dos desdobramentos da crise do coronavírus turbinou as receitas do primeiro trimestre da B3, que reafirmou meta de pagar aos acionistas até 150% do lucro aos acionistas em 2020.

A operadora de infraestrutura de mercado anunciou nesta quinta-feira que seu lucro da janeiro a março somou 1,025 bilhão de reais, um salto de 69,1% ante mesma etapa de 2019. Em termos recorrentes, o lucro de 1,157 bilhão de reais foi 57% maior.

"Os altos volumes transacionados em nossos mercados, decorrentes da volatilidade intensa no trimestre, foram traduzidos em sólido desempenho financeiro e forte geração de caixa", afirmou no relatório de resultados o vice-presidente financeiro e de relações com investidores da B3, Daniel Sonder.

A receita líquida da companhia no período somou 1,9 bilhão de reais, com alta de 38,2% ano a ano, impulsionada pelo segmento de renda variável.

Com isso, o despempenho operacional da B3 medido pelo lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) evoluiu 61,6%, para 1,569 bilhão de reais, com a margem Ebitda disparando 12 pontos percentuais, a 82,4%.

O aumento dos volumes do mercado à vista de ações compensou a frustração das expectativas de estreias de várias companhias no pregão, uma vez que a enorme volatilidade dos mercados fez mais de 30 delas a adiarem ou cancelarem seus planos de ofertas iniciais de ações (IPO, na sigla em inglês).

A B3 elevou a previsão de despesa de 2020 atrelada ao faturamento, da faixa de 105 a 125 milhões de reais para a de 145 a 165 milhões, mas manteve a projeção para despesas ajustadas, depreciação, amortização e investimentos, além da meta de distribuir de 120% a 150% do lucro aos acionistas.

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