Visa ganha 82,6% a menos em 9 meses de ano fiscal
A empresa, com sede em São Francisco, registrou entre outubro e junho um lucro líquido por ação de US$ 0,71
Da Redação
Publicado em 25 de julho de 2012 às 21h34.
Nova York - A Visa anunciou nesta quarta-feira que durante os primeiros nove meses do atual ano fiscal ganhou US$ 482 milhões, 82,6% a menos anualmente, devido às provisões de US$ 4,098 bilhões destinados a encerrar a disputa que mantinha com os comerciários por causa das comissões que cobram nos Estados Unidos.
A empresa, com sede em São Francisco, registrou entre outubro e junho um lucro líquido por ação de US$ 0,71, comparado aos US$ 3,89 do mesmo período do ano anterior, quando seus ganhos se situavam em US$ 2,770 bilhões.
O faturamento da Visa nesse período foi de US$ 7,690 bilhões, acima dos US$ 6,805 dilhões dos nove meses do ano anterior, atribuindo o resultado ao aumento global do volume de pagamentos com seus cartões de crédito e débito e ao aumento de transações processadas fora dos EUA.
No que se refere ao terceiro trimestre do ano (abril-junho), período em que os analistas prestavam mais atenção nesta quarta-feira, a Visa perdeu US$ 1,839 bilhão (US$ 2,74 por ação), em comparação com os lucros de US$ 1,005 bilhão (US$ 1,43) da mesma data de 2011.
Porém, essas contas incluem os US$ 4,098 bilhões do acordo com os comerciários, então sem levar em consideração essa despesa, a empresa ganhou US$ 1,1 bilhão ou US$ 1,56 por ação, 25% a mais anualmente do que tinham previsto os analistas.
A Visa, junto com seu concorrente MasterCard e nove bancos americanos, anunciaram em meados deste mês um acordo no qual pagarão US$ 6,6 bilhões para acabar com uma disputa que mantinham há anos contra as lojas no varejo dos EUA, por causa das comissões que cobram para usar suas redes de pagamento.
'Estamos satisfeitos com nossa capacidade de chegar a uma resolução no litígio com o comércio, aceita pela maior parte dos envolvidos e que assegura o bem-estar a longo prazo da indústria de sistemas de pagamento dos EUA', declarou nesta quarta o presidente e executivo-chefe da Visa, Joseph Saunders, em comunicado.
O faturamento da empresa no terceiro trimestre do ano foi de US$ 2,565 bilhões, mais do que os US$ 2,322 bilhões do mesmo período de 2011. A Visa atribuiu o aumento da sua receita aos serviços, processamentos de dados e transações internacionais.
A Visa decidiu elevar pela segunda vez neste ano sua previsão de lucro líquido por ação para o ano inteiro, que agora prevê um aumento de mais de 20% em relação ao ano anterior.
As ações da empresa, que tinham fechado o pregão com uma queda de 0,37 % na Bolsa de Nova York, se revalorizaram 1,08 % nas operações eletrônicas posteriores ao fechamento, depois de apresentar estas contas, de modo que desde janeiro acumula um ganho de 20,36%.
Nova York - A Visa anunciou nesta quarta-feira que durante os primeiros nove meses do atual ano fiscal ganhou US$ 482 milhões, 82,6% a menos anualmente, devido às provisões de US$ 4,098 bilhões destinados a encerrar a disputa que mantinha com os comerciários por causa das comissões que cobram nos Estados Unidos.
A empresa, com sede em São Francisco, registrou entre outubro e junho um lucro líquido por ação de US$ 0,71, comparado aos US$ 3,89 do mesmo período do ano anterior, quando seus ganhos se situavam em US$ 2,770 bilhões.
O faturamento da Visa nesse período foi de US$ 7,690 bilhões, acima dos US$ 6,805 dilhões dos nove meses do ano anterior, atribuindo o resultado ao aumento global do volume de pagamentos com seus cartões de crédito e débito e ao aumento de transações processadas fora dos EUA.
No que se refere ao terceiro trimestre do ano (abril-junho), período em que os analistas prestavam mais atenção nesta quarta-feira, a Visa perdeu US$ 1,839 bilhão (US$ 2,74 por ação), em comparação com os lucros de US$ 1,005 bilhão (US$ 1,43) da mesma data de 2011.
Porém, essas contas incluem os US$ 4,098 bilhões do acordo com os comerciários, então sem levar em consideração essa despesa, a empresa ganhou US$ 1,1 bilhão ou US$ 1,56 por ação, 25% a mais anualmente do que tinham previsto os analistas.
A Visa, junto com seu concorrente MasterCard e nove bancos americanos, anunciaram em meados deste mês um acordo no qual pagarão US$ 6,6 bilhões para acabar com uma disputa que mantinham há anos contra as lojas no varejo dos EUA, por causa das comissões que cobram para usar suas redes de pagamento.
'Estamos satisfeitos com nossa capacidade de chegar a uma resolução no litígio com o comércio, aceita pela maior parte dos envolvidos e que assegura o bem-estar a longo prazo da indústria de sistemas de pagamento dos EUA', declarou nesta quarta o presidente e executivo-chefe da Visa, Joseph Saunders, em comunicado.
O faturamento da empresa no terceiro trimestre do ano foi de US$ 2,565 bilhões, mais do que os US$ 2,322 bilhões do mesmo período de 2011. A Visa atribuiu o aumento da sua receita aos serviços, processamentos de dados e transações internacionais.
A Visa decidiu elevar pela segunda vez neste ano sua previsão de lucro líquido por ação para o ano inteiro, que agora prevê um aumento de mais de 20% em relação ao ano anterior.
As ações da empresa, que tinham fechado o pregão com uma queda de 0,37 % na Bolsa de Nova York, se revalorizaram 1,08 % nas operações eletrônicas posteriores ao fechamento, depois de apresentar estas contas, de modo que desde janeiro acumula um ganho de 20,36%.