Vendas fracas fazem General Motors dar férias coletivas
Segundo os sindicatos de metalúrgicos, estão envolvidos aproximadamente 3,2 mil operários da produção
Da Redação
Publicado em 21 de maio de 2014 às 10h16.
São Paulo - Para ajustar o volume de produção à demanda, a General Motors dará férias coletivas em junho por períodos que vão de 12 dias a um mês nas três fábricas do grupo no país.
As paradas envolvem o pessoal do terceiro turno das fábricas de São Caetano do Sul (SP) e Gravataí (RS), e da linha de comerciais leves e de CKD (carros desmontados) de São José dos Campos (SP).
A GM não divulgou o número de funcionários que ficarão em casa, mas, segundo os sindicatos de metalúrgicos dessas bases, estão envolvidos aproximadamente 3,2 mil operários da produção.
O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano, Aparecido Inácio da Silva, disse que, naquela unidade, também serão dispensados mais de 3 mil funcionários mensalistas.
Na fábrica de São Caetano, as férias vão de 12 a 29 de junho e, em São José dos Campos, de 12 a 23 para um grupo e de 12 a 29 para outra equipe.
Em Gravataí, a suspensão será de um mês, de 12 de junho a 11 de julho. Além das férias, haverá dispensa de todos os 21,5 mil funcionários do grupo nos dias 12, 17 e 23, datas de jogos do Brasil na Copa.
Nas últimas semanas, todas as grandes fabricantes têm adotado medidas de redução de produção.
A queda nas vendas de veículos e os altos estoques também levarão a fabricante de autopeças Bosch, de Campinas (SP), a reduzir um turno de trabalho em várias linhas da empresa em junho.
O número de envolvidos está em avaliação, informa Besaliel Botelho, presidente da Bosch América Latina. "Houve um corte de 15% na demanda das montadoras", justifica o executivo.
Apesar das dificuldades atuais, Botelho informa que a empresa vai investir este ano R$ 108 milhões no Brasil, boa parte em projetos de nacionalização de componentes.
Hoje, a empresa importa 40% de todas as peças usadas na produção e quer reduzir fortemente esse porcentual.
Greve
Uma greve dos cerca de mil trabalhadores da fabricante de autopeças Benteler, de Campinas, iniciada na quinta-feira, 15, paralisou, na terça-feira, 20, as linhas de produção de várias montadoras. A empresa fornece conjuntos soldados, eixos e peças estampadas.
Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de Campinas, a greve é pelo pagamento de participação nos lucros (PLR), melhores condições de trabalho e contra demissões de funcionários com problemas de saúde.
A entidade informa que foram paralisadas ontem as linhas de montagem da Toyota em Indaiatuba (SP) e da Honda em Sumaré (SP). Silva, dos Metalúrgicos de São Caetano, também afirmou que a fábrica da GM na cidade não operou ontem por falta de eixos.
Em nota, a Honda confirma que "em função de problemas no abastecimento de determinadas peças", interrompeu a produção no segundo turno. O primeiro turno funcionou normalmente. "Salientamos que a parada não tem qualquer relação com a demanda no mercado brasileiro, que segue aquecida impulsionada pelo lançamento do novo Fit", informa.
O pessoal do primeiro turno da linha de produção da Mercedes-Benz em São Bernardo do Campo (SP) também não entrou para trabalhar ontem em razão de negociações para o pagamento da PLR.
Após acordo com a empresa, que se comprometeu a pagar uma primeira parcela de R$ 7 mil, a produção foi restabelecida. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
São Paulo - Para ajustar o volume de produção à demanda, a General Motors dará férias coletivas em junho por períodos que vão de 12 dias a um mês nas três fábricas do grupo no país.
As paradas envolvem o pessoal do terceiro turno das fábricas de São Caetano do Sul (SP) e Gravataí (RS), e da linha de comerciais leves e de CKD (carros desmontados) de São José dos Campos (SP).
A GM não divulgou o número de funcionários que ficarão em casa, mas, segundo os sindicatos de metalúrgicos dessas bases, estão envolvidos aproximadamente 3,2 mil operários da produção.
O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano, Aparecido Inácio da Silva, disse que, naquela unidade, também serão dispensados mais de 3 mil funcionários mensalistas.
Na fábrica de São Caetano, as férias vão de 12 a 29 de junho e, em São José dos Campos, de 12 a 23 para um grupo e de 12 a 29 para outra equipe.
Em Gravataí, a suspensão será de um mês, de 12 de junho a 11 de julho. Além das férias, haverá dispensa de todos os 21,5 mil funcionários do grupo nos dias 12, 17 e 23, datas de jogos do Brasil na Copa.
Nas últimas semanas, todas as grandes fabricantes têm adotado medidas de redução de produção.
A queda nas vendas de veículos e os altos estoques também levarão a fabricante de autopeças Bosch, de Campinas (SP), a reduzir um turno de trabalho em várias linhas da empresa em junho.
O número de envolvidos está em avaliação, informa Besaliel Botelho, presidente da Bosch América Latina. "Houve um corte de 15% na demanda das montadoras", justifica o executivo.
Apesar das dificuldades atuais, Botelho informa que a empresa vai investir este ano R$ 108 milhões no Brasil, boa parte em projetos de nacionalização de componentes.
Hoje, a empresa importa 40% de todas as peças usadas na produção e quer reduzir fortemente esse porcentual.
Greve
Uma greve dos cerca de mil trabalhadores da fabricante de autopeças Benteler, de Campinas, iniciada na quinta-feira, 15, paralisou, na terça-feira, 20, as linhas de produção de várias montadoras. A empresa fornece conjuntos soldados, eixos e peças estampadas.
Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de Campinas, a greve é pelo pagamento de participação nos lucros (PLR), melhores condições de trabalho e contra demissões de funcionários com problemas de saúde.
A entidade informa que foram paralisadas ontem as linhas de montagem da Toyota em Indaiatuba (SP) e da Honda em Sumaré (SP). Silva, dos Metalúrgicos de São Caetano, também afirmou que a fábrica da GM na cidade não operou ontem por falta de eixos.
Em nota, a Honda confirma que "em função de problemas no abastecimento de determinadas peças", interrompeu a produção no segundo turno. O primeiro turno funcionou normalmente. "Salientamos que a parada não tem qualquer relação com a demanda no mercado brasileiro, que segue aquecida impulsionada pelo lançamento do novo Fit", informa.
O pessoal do primeiro turno da linha de produção da Mercedes-Benz em São Bernardo do Campo (SP) também não entrou para trabalhar ontem em razão de negociações para o pagamento da PLR.
Após acordo com a empresa, que se comprometeu a pagar uma primeira parcela de R$ 7 mil, a produção foi restabelecida. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.