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Vendas da Nestlé sobem para US$ 23,5 bilhões no 1º tri

O valor representa o crescimento de 5,4% ante os 20,82 bilhões de francos suíços obtidos em igual período do ano passado

A fraca procura nos mercados desenvolvidos fez que o crescimento das vendas orgânicas da Nestlé subisse apenas 4,3%, o menor porcentual desde o terceiro trimestre de 2009 (REUTERS/Denis Balibouse)
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Da Redação

Publicado em 18 de abril de 2013 às 11h36.

Zurique - A companhia de alimentos suíça Nestlé informou nesta quinta-feira, 18, vendas de 21,94 bilhões de francos suíços (US$ 23,54 bilhões) no primeiro trimestre de 2013, crescimento de 5,4% ante os 20,82 bilhões de francos suíços obtidos em igual período do ano passado, mas abaixo da previsão de analistas de 22,62 bilhões de francos suíços.

A continuidade da baixa confiança do consumidor na Europa e a desaceleração da demanda na América e em mercados emergentes influenciaram os resultados (US$ 1 = 0,932100 francos suíços).

As vendas na Europa cresceram 1%, bem abaixo do aumento de 3,4% registrado primeiro trimestre do ano passado. Já a receita nas Américas subiu 5,1%, ante 6,8% nos três primeiros meses de 2012.

A fraca procura nos mercados desenvolvidos fez que o crescimento das vendas orgânicas da Nestlé subisse apenas 4,3%, o menor porcentual desde o terceiro trimestre de 2009 e abaixo da meta anual de 5% a 6%. A Nestlé disse esperar que a volatilidade no mercado de alimentos persista ao longo de 2013.

Assim como outras empresas de alimentos, a Nestlé tem enfrentado uma desaceleração da demanda na Europa, onde consumidores têm sido afetados por programas de austeridade de governos e por altas taxas de desemprego.

O mercado da América do Norte, especialmente o dos Estados Unidos, também se mostrou difícil, pois o crescimento lento dos salários e a continuidade do desemprego em alto patamar seguem restringindo as vendas.


"O início do ano reflete a cautela que expressamos em fevereiro", disse o presidente-executivo da Nestlé, Paul Bulcke, em comunicado. "Estamos crescendo acima do mercado na Europa, onde o sentimento do consumidor permanece fraco. Estamos vendo progresso em nosso negócio norte-americano e esperamos ver um ritmo mais forte nos principais mercados emergentes."

A Nestlé disse que a unidade Ásia-África-Oceania registrou aumento de 6,1% nas vendas durante o primeiro trimestre, ante um incremento de 12,2% um ano antes, mas ainda tem forte potencial de crescimento.

A companhia destacou que alguns mercados dessa área tinham se enfraquecido, enquanto eventos políticos no Oriente Médio haviam afetado a receita. A empresa chamou atenção para "um desempenho muito bom na China" e salientou que partes da África também tiveram boa performance.

Fabricantes de alimentos têm cada vez mais olhado para a crescente demanda da Ásia para compensar a lentidão em outros lugares. No início desta semana, a Danone, concorrente da Nestlé, informou que uma queda de 5,1% nas vendas na Europa foi compensada por um aumento de 17% na receita na unidade que reúne Ásia-Pacífico, América Latina, Oriente Médio e África.

A Nestlé manteve a sua previsão para o ano de crescimento orgânico de 5% a 6% e melhoria das margens de lucro no encerramento de 2013. As ações da Nestlé fecharam a quarta-feira em 64,30 francos suíços. As informações são da Dow Jones.

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Zurique - A companhia de alimentos suíça Nestlé informou nesta quinta-feira, 18, vendas de 21,94 bilhões de francos suíços (US$ 23,54 bilhões) no primeiro trimestre de 2013, crescimento de 5,4% ante os 20,82 bilhões de francos suíços obtidos em igual período do ano passado, mas abaixo da previsão de analistas de 22,62 bilhões de francos suíços.

A continuidade da baixa confiança do consumidor na Europa e a desaceleração da demanda na América e em mercados emergentes influenciaram os resultados (US$ 1 = 0,932100 francos suíços).

As vendas na Europa cresceram 1%, bem abaixo do aumento de 3,4% registrado primeiro trimestre do ano passado. Já a receita nas Américas subiu 5,1%, ante 6,8% nos três primeiros meses de 2012.

A fraca procura nos mercados desenvolvidos fez que o crescimento das vendas orgânicas da Nestlé subisse apenas 4,3%, o menor porcentual desde o terceiro trimestre de 2009 e abaixo da meta anual de 5% a 6%. A Nestlé disse esperar que a volatilidade no mercado de alimentos persista ao longo de 2013.

Assim como outras empresas de alimentos, a Nestlé tem enfrentado uma desaceleração da demanda na Europa, onde consumidores têm sido afetados por programas de austeridade de governos e por altas taxas de desemprego.

O mercado da América do Norte, especialmente o dos Estados Unidos, também se mostrou difícil, pois o crescimento lento dos salários e a continuidade do desemprego em alto patamar seguem restringindo as vendas.


"O início do ano reflete a cautela que expressamos em fevereiro", disse o presidente-executivo da Nestlé, Paul Bulcke, em comunicado. "Estamos crescendo acima do mercado na Europa, onde o sentimento do consumidor permanece fraco. Estamos vendo progresso em nosso negócio norte-americano e esperamos ver um ritmo mais forte nos principais mercados emergentes."

A Nestlé disse que a unidade Ásia-África-Oceania registrou aumento de 6,1% nas vendas durante o primeiro trimestre, ante um incremento de 12,2% um ano antes, mas ainda tem forte potencial de crescimento.

A companhia destacou que alguns mercados dessa área tinham se enfraquecido, enquanto eventos políticos no Oriente Médio haviam afetado a receita. A empresa chamou atenção para "um desempenho muito bom na China" e salientou que partes da África também tiveram boa performance.

Fabricantes de alimentos têm cada vez mais olhado para a crescente demanda da Ásia para compensar a lentidão em outros lugares. No início desta semana, a Danone, concorrente da Nestlé, informou que uma queda de 5,1% nas vendas na Europa foi compensada por um aumento de 17% na receita na unidade que reúne Ásia-Pacífico, América Latina, Oriente Médio e África.

A Nestlé manteve a sua previsão para o ano de crescimento orgânico de 5% a 6% e melhoria das margens de lucro no encerramento de 2013. As ações da Nestlé fecharam a quarta-feira em 64,30 francos suíços. As informações são da Dow Jones.

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