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Vale fecha acordo com Argentina para sair de Rio Colorado

A segunda maior mineradora do mundo assinou contrato com o governo argentino para deixar pacificamente o projeto

A Vale anunciou decisão de suspender Rio Colorado no começo de março, após tentar negociar por meses com o governo argentino melhores condições de permanecer no projeto (Anderson Schneider/VEJA)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de abril de 2013 às 21h28.

Rio de Janeiro - A Vale fechou nesta sexta-feira acordo com a Argentina para sair do projeto de potássio Rio Colorado, após um conturbado processo que incluiu ordens da Justiça e do governo local para a empresa manter instalações e os 6,5 mil funcionários do empreendimento.

A segunda maior mineradora do mundo assinou contrato com o governo argentino para deixar pacificamente o projeto, disse nesta sexta-feira à Reuters uma porta-voz da companhia, que não deu mais detalhes sobre o acordo.

O presidente da companhia, Murilo Ferreira, já havia declarado na véspera que a companhia estava em vias de negociar sua saída "da forma mais serena e pacífica possível".

A Vale anunciou decisão de suspender Rio Colorado no começo de março, após tentar negociar por meses com o governo argentino melhores condições de permanecer no projeto.

A empresa colocou o projeto em revisão em abril de 2012 devido a preocupações com inflação, impostos, infraestrutura e política cambial, segundo disse na ocasião o presidente da companhia.

A empresa já desembolsou 2,5 bilhões de dólares no projeto orçado oficialmente em 6 bilhões de dólares. Mas o total do projeto poderia chegar a 10,9 bilhões de dólares devido a aumento de custos e a novas condições econômicas, segundo estimativas de analistas.

Localizado na província de Mendoza, o projeto inclui, além da mina de potássio, 800 quilômetros de ferrovia e um terminal no porto de Bahía Blanca, ao sul de Buenos Aires.

Em dezembro, pouco antes de colocar os funcionários na Argentina em licença remunerada e suspender as obras, a Vale disse que estava buscando um parceiro para negociar parte do projeto e ajudar a arcar com os custos, num momento em que a mineradora tenta concentrar investimentos no seu negócio principal, de minério de ferro.

A presidente Dilma Rousseff disse na quinta-feira, após encontro com a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, que confiava em um acordo entre Vale e o governo daquele país.

"O diálogo é o melhor caminho para encontrar soluções. Por isso temos a convicção de que a empresa brasileira Vale... encontrará um caminho para construir o melhor acordo possível com as autoridades da Argentina", disse Dilma em uma breve declaração após a reunião.

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Rio de Janeiro - A Vale fechou nesta sexta-feira acordo com a Argentina para sair do projeto de potássio Rio Colorado, após um conturbado processo que incluiu ordens da Justiça e do governo local para a empresa manter instalações e os 6,5 mil funcionários do empreendimento.

A segunda maior mineradora do mundo assinou contrato com o governo argentino para deixar pacificamente o projeto, disse nesta sexta-feira à Reuters uma porta-voz da companhia, que não deu mais detalhes sobre o acordo.

O presidente da companhia, Murilo Ferreira, já havia declarado na véspera que a companhia estava em vias de negociar sua saída "da forma mais serena e pacífica possível".

A Vale anunciou decisão de suspender Rio Colorado no começo de março, após tentar negociar por meses com o governo argentino melhores condições de permanecer no projeto.

A empresa colocou o projeto em revisão em abril de 2012 devido a preocupações com inflação, impostos, infraestrutura e política cambial, segundo disse na ocasião o presidente da companhia.

A empresa já desembolsou 2,5 bilhões de dólares no projeto orçado oficialmente em 6 bilhões de dólares. Mas o total do projeto poderia chegar a 10,9 bilhões de dólares devido a aumento de custos e a novas condições econômicas, segundo estimativas de analistas.

Localizado na província de Mendoza, o projeto inclui, além da mina de potássio, 800 quilômetros de ferrovia e um terminal no porto de Bahía Blanca, ao sul de Buenos Aires.

Em dezembro, pouco antes de colocar os funcionários na Argentina em licença remunerada e suspender as obras, a Vale disse que estava buscando um parceiro para negociar parte do projeto e ajudar a arcar com os custos, num momento em que a mineradora tenta concentrar investimentos no seu negócio principal, de minério de ferro.

A presidente Dilma Rousseff disse na quinta-feira, após encontro com a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, que confiava em um acordo entre Vale e o governo daquele país.

"O diálogo é o melhor caminho para encontrar soluções. Por isso temos a convicção de que a empresa brasileira Vale... encontrará um caminho para construir o melhor acordo possível com as autoridades da Argentina", disse Dilma em uma breve declaração após a reunião.

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