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Vale é acusada de negligência em Moçambique

uman Rights Watch acusou mineradora de "deficiências graves" no reassentamento de comunidades para abrir caminho para minas de carvão

Mina de carvão da Vale em Moçambique: ONG informou a difícil situação de mais de 2.000 famílias deslocadas para abrir caminho para as minas de carvão bilionárias da companhia brasileira e da Rio Tinto (Gianluigi Guercia/AFP)
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Da Redação

Publicado em 23 de maio de 2013 às 08h47.

Maputo - O grupo de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch acusou nesta quinta-feira o governo de Moçambique e cinco mineradoras estrangeiras, incluindo a Vale , de "deficiências graves" no reassentamento de comunidades para abrir caminho para minas de carvão, deixando milhares de pessoas sem condições adequadas de moradia, alimentação e fonte de renda.

Em um relatório sobre o impacto social do boom da mineração no país africano, o grupo nova-iorquino informou a difícil situação de mais de 2.000 famílias deslocadas para abrir caminho para as minas de carvão bilionárias da Vale e da Rio Tinto.

Famílias na província de Tete têm enfrentado "interrupções significativas e persistentes para acesso a alimentos, água e trabalho" desde que foram reassentadas entre 2009 e 2011, disse o relatório.

A Vale e a Rio Tinto, que tem sede em Londres, investiram cerca de 10 bilhões de dólares em minas na região.

A província do Tete, localizada no rio Zambeze, tem um número estimado de 23 bilhões de toneladas de carvão, umas das maiores reservas inexploradas do mundo.

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Famílias na província de Tete têm enfrentado "interrupções significativas e persistentes para acesso a alimentos, água e trabalho" desde que foram reassentadas entre 2009 e 2011, disse o relatório.

A Vale e a Rio Tinto, que tem sede em Londres, investiram cerca de 10 bilhões de dólares em minas na região.

A província do Tete, localizada no rio Zambeze, tem um número estimado de 23 bilhões de toneladas de carvão, umas das maiores reservas inexploradas do mundo.

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