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Vale e Dongkuk iniciam obra de siderúrgica de US$ 4 bi no Ceará

RIO DE JANEIRO (Reuters) - A Vale anunciou na quarta-feira o início das obras da Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), projeto de 4 bilhões de dólares em parceria com a siderúrgica coreana Dongkuk e parte da estratégia da empresa de aumentar as vendas de minério de ferro no Brasil.   O projeto será instalado no […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h41.

RIO DE JANEIRO (Reuters) - A Vale anunciou na quarta-feira o início das obras da Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), projeto de 4 bilhões de dólares em parceria com a siderúrgica coreana Dongkuk e parte da estratégia da empresa de aumentar as vendas de minério de ferro no Brasil.

O projeto será instalado no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP), em São Gonçalo do Amarante, no Ceará, e a previsão é de que entre em operação em 2013.

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Segundo a Vale, os 4 bilhões de dólares abrangem apenas a primeira fase do projeto, quando serão produzidas 3 milhões de toneladas de placas de aço por ano. A usina poderá ser no entanto ampliada para 6 milhões de toneladas por ano em uma segunda fase.

"Além de placas de aço, a CSP também produzirá energia elétrica para consumo próprio, sendo que o excedente será disponibilizado ao mercado nacional", informou a empresa.

De acordo com cronograma da mineradora, em 2010 serão feitas obras de terraplanagem; em 2011 as obras civis; em 2012 serão recebidos os equipamentos; e em 2013 serão montados os equipamantos e iniciada a operação da usina.

Além da CSP, a Vale está envolvida em três projetos siderúrgicos, que ganharam maior importância no foco da mineradora após pressão do governo brasileiro para investimentos mais expressivos nesse setor no país.

"A expectativa é de que cada um desses projetos siderúrgicos contribua para a criação de cerca de 10 mil a 25 mil empregos durante a construção, dependendo da fase de implementação. Na operação, cada projeto pode gerar em torno de 3 mil empregos diretos e outros 15 mil indiretos", afirmou a Vale em nota.

Com as quatro unidades serão adicionadas 15,5 milhões de toneladas de aço à capacidade instalada atual no Brasil, de 34 milhões de toneladas, ressaltou a companhia.

Além do projeto com a Dongkuk, a mineradora tem uma participação minoritária na CSA (Companhia Siderúrgica do Atlântico), controlada pela ThyssenKrupp, e pretende investir na construção da Aços Laminados do Pará, uma usina com capacidade para produção de 2,5 milhões de toneladas de aço.

No mês passado, a mineradora informou que planeja uma unidade agregada ao projeto do Pará para produzir laminados a quente, laminados a frio e galvanizados, com placas fornecidas pela Alpa.

A empresa avalia também um projeto siderúrgico no Espírito Santo, ainda sem definição de parceiros, mas previsto para entrar em operação em 2014 e produzir 5 milhões de toneladas de placas por ano.

(Por Denise Luna)

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