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Vale anuncia investimento de R$ 3,5 bi em São Paulo

O foco do investimento será logística e infraestrutura no estado

O presidente da Vale, Murilo Ferreira, fará o anúncio dos investimentos (Andre Valentim/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de julho de 2011 às 20h24.

São Paulo - O presidente da Vale, Murilo Ferreira, anuncia hoje, em São Paulo, um investimento de R$ 3,5 bilhões no Estado, em um período de três anos. Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia do Estado, Paulo Alexandre Barbosa, o foco do investimento será logística e infraestrutura.

Um dos alvos desses investimentos será o Porto de Santos. De acordo com Barbosa, o protocolo de intenções que será assinado entre a mineradora e o governo tem como foco a realização de investimentos voltados à melhoria da infraestrutura logística de São Paulo e a promoção do desenvolvimento nos próximos anos.

Além dos aportes em Santos, parte dos investimentos englobará outras áreas de atuação da companhia e outras regiões de São Paulo deverão receber parte dos recursos.

Em Santos, a Vale está constituindo uma joint venture com a Vale Fertilizantes para a exploração da concessão do Terminal Portuário da Ultrafertil (TUF), que foi anunciada na semana passada. O TUF movimenta cargas importadas de enxofre, amônia e fertilizantes em geral, estando estrategicamente interligado à malha ferroviária da Vale.

Competitividade

Nesta semana, o diretor executivo de marketing, vendas e estratégia da Vale, José Carlos Martins, afirmou que, desde a crise financeira global, em 2008, a mineradora passou a ampliar os seus aportes em logística e transportes. "A Vale sempre primou por sistemas de transportes. Com a carência desse setor no Brasil, nós sempre tivemos a atenção em não perder a competitividade. O Brasil precisa expandir sua malha ferroviária e portuária e a Vale pode ajudar nesse processo", disse.

De acordo com o executivo, a Vale necessita investir em logística para conseguir vencer as vantagens da localização das minas na Austrália, país onde estão instaladas as duas principais concorrentes da Vale em minério de ferro, a Rio Tinto e a BHP.

"A Vale sempre teve de competir com as australianas. As minas da Austrália estão a 300 quilômetros dos portos e no Brasil estão a 800 quilômetros", destacou. Além disso, Martins frisou que as mineradoras australianas estão também muito mais próximas da China, hoje a maior consumidora de minério de ferro do mundo.

Para este ano, a Vale programou investimentos totais de US$ 24 bilhões. Desse orçamento, segundo a mineradora, US$ 5,014 bilhões serão destinados para projetos de logística, sendo US$ 3,246 bilhões em ferrovias e portos e US$ 1,136 bilhão em navegação. Na próxima semana, quando a Vale divulga os resultados do segundo trimestre, a companhia deve mostrar quanto do programa de investimentos já foi realizado no ano.

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Um dos alvos desses investimentos será o Porto de Santos. De acordo com Barbosa, o protocolo de intenções que será assinado entre a mineradora e o governo tem como foco a realização de investimentos voltados à melhoria da infraestrutura logística de São Paulo e a promoção do desenvolvimento nos próximos anos.

Além dos aportes em Santos, parte dos investimentos englobará outras áreas de atuação da companhia e outras regiões de São Paulo deverão receber parte dos recursos.

Em Santos, a Vale está constituindo uma joint venture com a Vale Fertilizantes para a exploração da concessão do Terminal Portuário da Ultrafertil (TUF), que foi anunciada na semana passada. O TUF movimenta cargas importadas de enxofre, amônia e fertilizantes em geral, estando estrategicamente interligado à malha ferroviária da Vale.

Competitividade

Nesta semana, o diretor executivo de marketing, vendas e estratégia da Vale, José Carlos Martins, afirmou que, desde a crise financeira global, em 2008, a mineradora passou a ampliar os seus aportes em logística e transportes. "A Vale sempre primou por sistemas de transportes. Com a carência desse setor no Brasil, nós sempre tivemos a atenção em não perder a competitividade. O Brasil precisa expandir sua malha ferroviária e portuária e a Vale pode ajudar nesse processo", disse.

De acordo com o executivo, a Vale necessita investir em logística para conseguir vencer as vantagens da localização das minas na Austrália, país onde estão instaladas as duas principais concorrentes da Vale em minério de ferro, a Rio Tinto e a BHP.

"A Vale sempre teve de competir com as australianas. As minas da Austrália estão a 300 quilômetros dos portos e no Brasil estão a 800 quilômetros", destacou. Além disso, Martins frisou que as mineradoras australianas estão também muito mais próximas da China, hoje a maior consumidora de minério de ferro do mundo.

Para este ano, a Vale programou investimentos totais de US$ 24 bilhões. Desse orçamento, segundo a mineradora, US$ 5,014 bilhões serão destinados para projetos de logística, sendo US$ 3,246 bilhões em ferrovias e portos e US$ 1,136 bilhão em navegação. Na próxima semana, quando a Vale divulga os resultados do segundo trimestre, a companhia deve mostrar quanto do programa de investimentos já foi realizado no ano.

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