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Usuários de internet banking passam de 49% para 57% após pandemia de covid

Pesquisa da Capgemini em 11 países — incluindo o Brasil — mostra que 55% dos clientes usam aplicativos de bancos, ante 47% de antes da eclosão da doença

Banco na palma da mão: embora a covid-19 tenha acelerado a urgência da transformação digital, as instituições precisam adotar uma abordagem mais pragmática, diz estudo (d3sig/Getty Images)
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Natália Flach

Publicado em 22 de junho de 2020 às 19h56.

Última atualização em 22 de junho de 2020 às 21h05.

A pandemia do novo coronavírus acelerou mudanças na forma como os clientes se relacionam com seus bancos. Atualmente, 57% das pessoas preferem usar internet banking, sendo que antes do isolamento social esse número era de 49%. Além disso, 55% usam aplicativos das instituições financeiras, ante 47% de antes da eclosão da doença. Esses são alguns resultados de uma pesquisa realizada pela Capgemini e Efma com 11.200 correntistas de 11 países e 80 executivos globais de bancos de varejo — incluindo o Brasil.

O World Retail Banking Report 2020 aponta que, embora a covid-19 tenha acelerado a urgência da transformação digital, os bancos precisam adotar uma abordagem mais pragmática na hora de passar de um modelo de legado para um de plataforma. Isso torna até duas vezes mais fácil aumentar os lucros operacionais, desbloquear novas fontes de valor e melhorar a eficiência operacional.

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"Os bancos criaram torres separadas, uma para cartões, outra para crédito, para gerenciar conta-corrente. Uma visão por produto. Só que hoje sabemos que o ideal é prover serviços e soluções integradas de acordo com o cliente", explica Glória Guimarães, vice-presidente da unidade de negócios de serviços financeiros no Brasil da Capgemini.

Entre os obstáculos para a " platafornication " — neologismo criado por Guimarães —, 80% dos executivos citaram questões relacionadas à segurança cibernética e privacidade, 68% falaram de gerenciamento de dados desatualizados e 73% têm dificuldade para identificar os parceiros certos. Cerca de 66% dos executivos afirmaram que são necessários de um a dois anos para inovar e lançar um novo conceito quando o banco trabalha sozinho, enquanto 58% disseram que leva menos de um ano para fazer o mesmo quando a instituição trabalha em parceria com fintechs ou empresas de tecnologia.

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