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UBS enfrenta novos pedidos de separação em reunião

Companhia enfrentou um novo pedido para separar operações de banco de investimento da divisão de gestão de riqueza em reunião de investidores


	Logo da do banco UBS: companhia disse que vai ouvir os argumentos e ideias de seus acionistas e discuti-los na assembleia geral anual
 (Arnd Wiegmann/Reuters)

Logo da do banco UBS: companhia disse que vai ouvir os argumentos e ideias de seus acionistas e discuti-los na assembleia geral anual (Arnd Wiegmann/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 2 de maio de 2013 às 11h13.

Zurique/Londres - O UBS enfrentou um novo pedido para separar suas operações de banco de investimento da divisão de gestão de riqueza em uma reunião de investidores na quinta-feira, após o investidor ativista Knight Vinke Asset Management exigir uma revisão da estrutura do banco suíço.

A intervenção surpresa de Knight Vinke, sediado em Nova York, ocorre seis meses após o UBS decidir se retirar das áreas de maior risco do banco de investimento e poucos dias depois de os resultados do primeiro trimestre baterem as expectativas, dando aos investidores uma garantia de que a estratégia estava funcionando.

Um dos dez maiores acionistas rejeitou o argumento de Knight Vinke que o banco de investimento do UBS estava atrasando o seu braço de gestão de riqueza, que atraiu a maior parte do dinheiro de clientes em seis anos no primeiro trimestre deste ano.

"Eu não iria comprar o argumento de que um lado está impedindo o outro de alcançar seu pleno potencial. Com certeza, houve uma fase em que era o caso, por causa da forma como o banco de investimento era administrado, mas para mim, o UBS está aprendendo com os erros do passado e está indo adiante", disse o investidor, que não quis ser identificado.

O UBS disse que vai ouvir os argumentos e ideias de seus acionistas e discuti-los na assembleia geral anual, que estava sendo realizada nas proximidades de Zurique.

O maior banco da Suíça optou por ficar com uma versão mais simples do chamado modelo de banco universal, na esteira de uma série de escândalos em negociações e enormes perdas decorrentes da crise financeira de 2007-09, saindo da maioria das áreas de renda fixa e cortando 10 mil empregos.

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