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UBS demite e reduz meta em banco de investimento

O UBS cortou sua meta de retorno sobre o patrimônio para 12 a 17 por cento em 2013, ante meta anterior de 15 a 20 por cento que já tinha sido abandonada em julho

O UBS disse que cortaria o número de funcionários para 16.500 na sua divisão de banco de investimento até o final de 2013 (Fabrice Coffrini/AFP)
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Da Redação

Publicado em 17 de novembro de 2011 às 21h00.

Nova York - O banco suíço UBS vai reduzir seus ativos de maior risco quase à metade, em uma mudança de foco de volta para sua atividade principal de gestão de riquezas.

O UBS cortou sua meta de retorno sobre o patrimônio para 12 a 17 por cento em 2013, ante meta anterior de 15 a 20 por cento que já tinha sido abandonada em julho, em meio a regras mais duras de capital e à turbulência dos mercados nos últimos meses.

"Optamos por reduzir substancialmente o perfil de risco do banco com a saída e redução de negócios que não adicionam valor para nossos clientes ou que entregam retornos ajustados ao risco não atrativos", disse o presidente-executivo do UBS, Sergio Ermotti.

Ermotti, que assumiu de forma interina após Oswald Gruebel sair em setembro em meio a escândalo de uma transação de 2 bilhões de dólares, foi confirmado no cargo na terça-feira.

O UBS disse que cortaria o número de funcionários para 16.500 na sua divisão de banco de investimento até o final de 2013, e para 16.000 até o fim de 2016, ante os 18 mil hoje.

Ao mesmo tempo, o banco vai investir em gestão de fortunas, mirando 4.700 assessores financeiros até 2016, frente aos atuais 4.252.

No entanto, o banco também reduziu suas metas para este negócio, apontando para um aumento anual em ativos líquidos de clientes de 3 a 5 por cento, contra objetivo de mais de 5 por cento que fixou em 2009.

Ermotti afirmou seu compromisso com o segmento de corretagem nos Estados Unidos, reiterando que o negócio não estava à venda.

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"Optamos por reduzir substancialmente o perfil de risco do banco com a saída e redução de negócios que não adicionam valor para nossos clientes ou que entregam retornos ajustados ao risco não atrativos", disse o presidente-executivo do UBS, Sergio Ermotti.

Ermotti, que assumiu de forma interina após Oswald Gruebel sair em setembro em meio a escândalo de uma transação de 2 bilhões de dólares, foi confirmado no cargo na terça-feira.

O UBS disse que cortaria o número de funcionários para 16.500 na sua divisão de banco de investimento até o final de 2013, e para 16.000 até o fim de 2016, ante os 18 mil hoje.

Ao mesmo tempo, o banco vai investir em gestão de fortunas, mirando 4.700 assessores financeiros até 2016, frente aos atuais 4.252.

No entanto, o banco também reduziu suas metas para este negócio, apontando para um aumento anual em ativos líquidos de clientes de 3 a 5 por cento, contra objetivo de mais de 5 por cento que fixou em 2009.

Ermotti afirmou seu compromisso com o segmento de corretagem nos Estados Unidos, reiterando que o negócio não estava à venda.

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