Uber chinês buscará fundos com avaliação de até US$ 15 bi
Apps de táxi apoiados pela Alibaba e pela Tencent estão buscando levantar fundos que avaliam a empresa em US$ 12 bilhões a US$ 15 bilhões, disseram fontes
Da Redação
Publicado em 15 de junho de 2015 às 21h40.
Aplicativos de táxi apoiados pela Alibaba Group Holding Ltd. e pela Tencent Holdings Ltd. estão buscando levantar fundos que avaliam a empresa em US$ 12 bilhões a US$ 15 bilhões, disseram fontes com conhecimento do assunto.
A Xiaoju Kuaizhi Inc. está levantando pelo menos US$ 1,5 bilhão para abrir vantagem em relação à Uber Technologies Inc. na China, disseram as fontes, pedindo anonimato porque não estão autorizadas a falar sobre o assunto.
O financiamento está vindo de novos e antigos investidores e a avaliação dobrou desde que os aplicativos concorrentes Didi e Kuaidi se combinaram, em fevereiro, disseram as fontes.
Os dois aplicativos formam as maiores plataformas de táxi e compartilhamento de corridas da China depois que se combinaram para limitar o aumento de custos por competirem entre si e contra a Uber.
Com sede em São Francisco, EUA, a Uber disse a investidores que planeja investir US$ 1 bilhão na China, segundo o Financial Times.
A empresa dona do Didi anunciou antes que distribuirá o equivalente a 1 bilhão de yuans (US$ 161 milhões) em corridas a os que utilizam o serviço para ir ao trabalho para competir com a Uber e a Yidao Yongche, que também opera no mercado de serviços de transporte do país mais populoso do mundo, estimado em US$ 1 trilhão ao ano.
A Didi Kuaidi ainda administra aplicativos separados que os clientes usam para acessar seu serviço, mas combinou sua tecnologia e seus dados.
A nova avaliação transformaria a Didi Kuaidi em uma das startups mais valiosas da China depois da fabricante de smartphones Xiaomi Corp., que está avaliada em US$ 45 bilhões.
A Uber planeja levantar US$ 1,5 bilhão a uma avaliação de US$ 50 bilhões, disse uma fonte com conhecimento do assunto em maio.
Domínio da Didi
A indústria de reservas de táxis da China atualmente é dominada pela Didi Kuaidi, que responde por 78 por cento das corridas, segundo a Analysys International, uma empresa de pesquisas do setor.
A Alibaba e a Tencent possuem 10 por cento e 13 por cento, respectivamente, da empresa combinada, e o SoftBank Corp., que tem sede em Tóquio, também conta com uma participação.
A Uber responde por cerca de 11 por cento das reservas, segundo a Analysys.
O serviço da Uber virou alvo de ataques dos órgãos reguladores e dos taxistas concorrentes em todo o mundo, inclusive na China.
A startup ordenou que seus motoristas evitassem os protestos, segundo o Wall Street Journal, depois que vários motoristas da Uber foram atacados e que as autoridades realizaram incursões nos escritórios de Guangzhou e Chengdu.
Em dezembro, a Baidu Inc., maior operadora de um mecanismo de busca da China, fechou um acordo para compra de uma participação da Uber.
Aplicativos de táxi apoiados pela Alibaba Group Holding Ltd. e pela Tencent Holdings Ltd. estão buscando levantar fundos que avaliam a empresa em US$ 12 bilhões a US$ 15 bilhões, disseram fontes com conhecimento do assunto.
A Xiaoju Kuaizhi Inc. está levantando pelo menos US$ 1,5 bilhão para abrir vantagem em relação à Uber Technologies Inc. na China, disseram as fontes, pedindo anonimato porque não estão autorizadas a falar sobre o assunto.
O financiamento está vindo de novos e antigos investidores e a avaliação dobrou desde que os aplicativos concorrentes Didi e Kuaidi se combinaram, em fevereiro, disseram as fontes.
Os dois aplicativos formam as maiores plataformas de táxi e compartilhamento de corridas da China depois que se combinaram para limitar o aumento de custos por competirem entre si e contra a Uber.
Com sede em São Francisco, EUA, a Uber disse a investidores que planeja investir US$ 1 bilhão na China, segundo o Financial Times.
A empresa dona do Didi anunciou antes que distribuirá o equivalente a 1 bilhão de yuans (US$ 161 milhões) em corridas a os que utilizam o serviço para ir ao trabalho para competir com a Uber e a Yidao Yongche, que também opera no mercado de serviços de transporte do país mais populoso do mundo, estimado em US$ 1 trilhão ao ano.
A Didi Kuaidi ainda administra aplicativos separados que os clientes usam para acessar seu serviço, mas combinou sua tecnologia e seus dados.
A nova avaliação transformaria a Didi Kuaidi em uma das startups mais valiosas da China depois da fabricante de smartphones Xiaomi Corp., que está avaliada em US$ 45 bilhões.
A Uber planeja levantar US$ 1,5 bilhão a uma avaliação de US$ 50 bilhões, disse uma fonte com conhecimento do assunto em maio.
Domínio da Didi
A indústria de reservas de táxis da China atualmente é dominada pela Didi Kuaidi, que responde por 78 por cento das corridas, segundo a Analysys International, uma empresa de pesquisas do setor.
A Alibaba e a Tencent possuem 10 por cento e 13 por cento, respectivamente, da empresa combinada, e o SoftBank Corp., que tem sede em Tóquio, também conta com uma participação.
A Uber responde por cerca de 11 por cento das reservas, segundo a Analysys.
O serviço da Uber virou alvo de ataques dos órgãos reguladores e dos taxistas concorrentes em todo o mundo, inclusive na China.
A startup ordenou que seus motoristas evitassem os protestos, segundo o Wall Street Journal, depois que vários motoristas da Uber foram atacados e que as autoridades realizaram incursões nos escritórios de Guangzhou e Chengdu.
Em dezembro, a Baidu Inc., maior operadora de um mecanismo de busca da China, fechou um acordo para compra de uma participação da Uber.