Toyota se mantém líder como fabricante mundial de automóveis
O gigante com sede em Nagoya (centro do Japão) anunciou nesta quinta-feira ter vendido no ano passado 9,98 milhões de veículos de diferentes marcas
Da Redação
Publicado em 23 de janeiro de 2014 às 17h41.
A Toyota manteve em 2013 sua posição de primeiro fabricante mundial de automóveis, com a venda de quase 10 milhões de unidades, um limite até agora jamais alcançado, mas que a empresa japonesa espera superar em 2014.
O gigante com sede em Nagoya (centro do Japão) anunciou nesta quinta-feira ter vendido no ano passado 9,98 milhões de veículos de diferentes marcas (Toyota, mini-veículos Daihatsu, caminhões Hino e carros de luxo Lexus).
Este resultado (+2% em relação a 2012) permite superar por pouco a norte-americana General Motors (GM, 9,7 milhões de veículos vendidos) e a alemã Volkswagen (9,5 milhões).
O grupo japonês ficou muito perto de superar a barreira simbólica dos 10 milhões de carros vendidos em um ano, que nenhum fabricante conseguiu alcançar na história do automóvel.
Contudo, a Toyota espera superá-la claramente em 2014, com 10,32 milhões de veículos vendidos (+4%), e aposta, além disso, em um aumento de 20% de suas vendas na China, segundo indicou nesta quinta-feira.
"A Toyota, como seus principais competidores, está alcançando os 10 milhões (de vendas anuais) ao tirar proveito do forte crescimento do mercado dos países emergentes, em particular da China", onde cerca de 22 milhões de veículos foram vendidos no ano passado, explicou à AFP, Shotaro Noguchi, especialista do setor na SMBC Nikko Securities.
A Toyota vendeu na China 9% a mais de veículos que no ano anterior, apesar dos atritos diplomáticos entre Pequim e Tóquio, principalmente pela soberania de ilhas no Mar da China Oriental.
Também aumentou em 7% suas vendas nos Estados Unidos, chegando a 2,24 milhões de carros, impulsionado por uma melhor conjuntura econômica nesse país.
Toyota parece ter superado a má fase do recall de muitos de seus carros, devido a defeitos técnicos, o que afetou sua credibilidade no começo de 2010.
As vendas do grupo caíram 5% no Japão, a 2,3 milhões de unidades, mas em seu próprio país, a Toyota mantém mais de 40% de participação de mercado. Além disso, seus modelos híbridos (gasolina e eletricidade) continuam tendo uma boa acolhida em todo o mundo.
"Nos alegramos de que muitos consumidores tenham optado por nossos veículos", declarou um porta-voz da Toyota. "No futuro, seguiremos aplicando nossas técnicas específicas de produção para cada carro que saia de nossas cadeias de produção", acrescentou.
O porta-voz recusou a comentar a posição de líder mundial da Toyota, uma atitude habitual na fabricante japonesa.
A Toyota conquistou em 2008 o primeiro lugar do mundo, monopolizado pela GM durante mais de 70 anos, embora tenha perdido o posto por um ano, em 2011, por causa do terremoto e do tsunami do dia 11 de março do mesmo ano no nordeste do Japão, que paralisaram temporariamente sua produção.
No plano financeiro, a Toyota exibe há vários trimestres uma saúde de ferro, em grande parte graças à forte desvalorização do iene, provocada pela notável flexibilização da política monetária do Banco do Japão, sob o impulso do primeiro-ministro, Shinzo Abe.
A Toyota manteve em 2013 sua posição de primeiro fabricante mundial de automóveis, com a venda de quase 10 milhões de unidades, um limite até agora jamais alcançado, mas que a empresa japonesa espera superar em 2014.
O gigante com sede em Nagoya (centro do Japão) anunciou nesta quinta-feira ter vendido no ano passado 9,98 milhões de veículos de diferentes marcas (Toyota, mini-veículos Daihatsu, caminhões Hino e carros de luxo Lexus).
Este resultado (+2% em relação a 2012) permite superar por pouco a norte-americana General Motors (GM, 9,7 milhões de veículos vendidos) e a alemã Volkswagen (9,5 milhões).
O grupo japonês ficou muito perto de superar a barreira simbólica dos 10 milhões de carros vendidos em um ano, que nenhum fabricante conseguiu alcançar na história do automóvel.
Contudo, a Toyota espera superá-la claramente em 2014, com 10,32 milhões de veículos vendidos (+4%), e aposta, além disso, em um aumento de 20% de suas vendas na China, segundo indicou nesta quinta-feira.
"A Toyota, como seus principais competidores, está alcançando os 10 milhões (de vendas anuais) ao tirar proveito do forte crescimento do mercado dos países emergentes, em particular da China", onde cerca de 22 milhões de veículos foram vendidos no ano passado, explicou à AFP, Shotaro Noguchi, especialista do setor na SMBC Nikko Securities.
A Toyota vendeu na China 9% a mais de veículos que no ano anterior, apesar dos atritos diplomáticos entre Pequim e Tóquio, principalmente pela soberania de ilhas no Mar da China Oriental.
Também aumentou em 7% suas vendas nos Estados Unidos, chegando a 2,24 milhões de carros, impulsionado por uma melhor conjuntura econômica nesse país.
Toyota parece ter superado a má fase do recall de muitos de seus carros, devido a defeitos técnicos, o que afetou sua credibilidade no começo de 2010.
As vendas do grupo caíram 5% no Japão, a 2,3 milhões de unidades, mas em seu próprio país, a Toyota mantém mais de 40% de participação de mercado. Além disso, seus modelos híbridos (gasolina e eletricidade) continuam tendo uma boa acolhida em todo o mundo.
"Nos alegramos de que muitos consumidores tenham optado por nossos veículos", declarou um porta-voz da Toyota. "No futuro, seguiremos aplicando nossas técnicas específicas de produção para cada carro que saia de nossas cadeias de produção", acrescentou.
O porta-voz recusou a comentar a posição de líder mundial da Toyota, uma atitude habitual na fabricante japonesa.
A Toyota conquistou em 2008 o primeiro lugar do mundo, monopolizado pela GM durante mais de 70 anos, embora tenha perdido o posto por um ano, em 2011, por causa do terremoto e do tsunami do dia 11 de março do mesmo ano no nordeste do Japão, que paralisaram temporariamente sua produção.
No plano financeiro, a Toyota exibe há vários trimestres uma saúde de ferro, em grande parte graças à forte desvalorização do iene, provocada pela notável flexibilização da política monetária do Banco do Japão, sob o impulso do primeiro-ministro, Shinzo Abe.