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Thyssenkrupp planeja mais cortes de custos de 100 mi de euros

A unidade de soluções industriais sofre com preços baixos de petróleo que desencorajam investimentos em novas instalações

Thyssenkrupp: os novos cortes se somam a redução de custos de 450 milhões de euros por 3 anos (Wolfgang Rattay/Reuters)

Thyssenkrupp: os novos cortes se somam a redução de custos de 450 milhões de euros por 3 anos (Wolfgang Rattay/Reuters)

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Reuters

Publicado em 22 de junho de 2017 às 19h11.

Dusseldorf, Alemanha - A alemã Thyssenkrupp afirmou que planeja cortes de custos no valor de pelo menos 100 milhões de euros (112 milhões de dólares) para atingir metas financeiras em sua unidade problemática que constrói de instalações industriais e navios, apesar dos primeiros sinais de melhora.

A unidade de soluções industriais sofre com preços baixos de petróleo que desencorajam investimentos em novas instalações. Também perdeu um grande pedido de submarino australiano e já está sendo submetido a uma extensa reorganização.

A unidade de negócio tem um novo presidente-executivo desde maio, depois que o titular anterior renunciou por ter aceitado um presente inadequado de um parceiro de negócios.

"Além das medidas já iniciadas, os cortes de custos são planejados em uma faixa de três dígitos de milhões de euros", disse um porta-voz na quinta-feira, confirmando um relatório anterior da revista alemão Manager Magazin. Ele não deu um número específico.

"Os efeitos positivos das mudanças já iniciadas só se tornarão visíveis após um intervalo de tempo devido à natureza de longo prazo dos projetos de engenharia", afirmou.

Os novos cortes se somam a redução de custos de 450 milhões de euros para três anos que foram anunciados em dezembro, disse o porta-voz.

A unidade, cuja receita de 5,74 bilhões de euros representou cerca de 15 por cento da receita do grupo no último ano fiscal, é a segunda maior da Thyssenkrupp após elevadores, ficando a frente do negócio de aço que a empresa tenta se distanciar.

A Thyssenkrupp tem tentado colocar seu negócio de aço numa joint venture com as atividades britânicas e holandesas da Tata Steel mas as negociações foram prejudicadas pelo voto da Grã-Bretanha de deixar a União Europeia.

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